quarta-feira, 6 de abril de 2011

Gasto mensal com cartão corporativo aumenta 62% na gestão Dilma


Regina Alvarez / Globo.com

Nos primeiros dois meses do governo Dilma, os gastos sigilosos com cartão corporativo do gabinete da Presidência da República somaram R$ 1,665 milhão.

Com isso, a média mensal dessas despesas este ano, de R$ 832 mil, supera em 62% a média mensal de 2010, de R$ 512 mil, na contramão do discurso de austeridade que é a marca do governo Dilma.

Segundo o Palácio, parte dessas despesas - exatos R$ 855 mil - refere-se à herança deixada pelo governo Lula, já que a fatura do cartão corporativo de janeiro incorpora uma parte das despesas realizadas em dezembro.
" No momento em que o governo comanda a redução dos gastos públicos, vemos os gastos sigilosos da Presidência crescendo nesse ritmo "


Os gastos totais do governo Dilma com cartão corporativo até fevereiro chegam a R$ 12,046 milhões. Já os gastos do gabinete da Presidência equivalem a 13,9% desse total (R$ 1,6 milhão), enquanto ao longo de 2010 esses gastos somaram R$ 6,183 milhões, o equivalente a 7,7% dos gastos totais do governo com cartão: R$ 80,079 milhões. 

- O crescimento é espantoso. No mínimo, estranho. No momento em que o governo comanda a redução dos gastos públicos, vemos os gastos sigilosos da Presidência crescendo nesse ritmo - observa o economista Gil Castelo Branco, do site Contas Abertas.
Ele diz que o crescimento de gastos sigilosos é sempre preocupante, pois há o risco de ocultarem despesas indevidas.
- Lembremos que no passado o carimbo de sigilo ocultou a compra de vestidos para a ex-primeira dama Rosane Collor - destaca.
A Secretaria-Geral da Presidência da República justificou nesta terça-feira o aumento dos gastos sigilosos com cartão corporativo registrados pelo Portal da Transparência pelo fato de as faturas deste ano incluírem alguns gastos de dezembro de 2010:
"Apesar de os números divulgados no Portal da Transparência aparentemente indicarem um aumento de gastos com os cartões de pagamento do governo federal nos dois primeiros meses de 2011, não houve efetivo crescimento nessa modalidade de despesa. Ocorre que os cartões de pagamento têm sua fatura encerrada ao final de cada mês, sendo pagos em meados do mês subsequente. Assim, as despesas indicadas refletem um aumento de despesas em dezembro de 2010, decorrentes de atividades específicas relacionadas a eventos de encerramento da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, inclusive ações de prestação de contas de seu mandato e de preparação da posse da presidenta Dilma Rousseff". 

Segundo a Secretaria-Geral, depuradas essas despesas extras, "pode-se constatar uma redução de gastos de cerca de 12% com os cartões de pagamento do governo federal em janeiro e fevereiro de 2011, quando comparados com os mesmos meses de 2010". 

O cartão corporativo é utilizado no governo para o pagamento de despesas consideradas de pequeno vulto. No caso da Presidência da República, os gastos classificados como sigilosos são para a cobertura de despesas consideradas peculiares. O argumento para mantê-las em sigilo é da segurança. 

Uma portaria de 2008, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, define quais gastos do gabinete presidencial precisam ser mantidos em sigilo: são aqueles relativos à "segurança das autoridades presidenciais e respectivos familiares, dos titulares dos órgãos essenciais da Presidência e, quando determinado pelo presidente da República, de outras autoridades ou personalidades". 

Entre as despesas, manutenção das instalações

Nessa lista foram incluídas despesas relativas à "manutenção das instalações, bens e serviços das residências oficiais do presidente e do vice-presidente da República, bem como dos escritórios regionais em apoio aos respectivos familiares, sempre que possa afetar a segurança e segurança de saúde e alimentar das autoridades presidenciais". 

Em fevereiro de 2008, no auge da crise provocada pelo uso indevido dos cartões corporativos por autoridades do Executivo, que resultou na queda da ex-ministra Políticas de Promoção da Igualdade Racial Matilde Ribeiro, o então presidente Lula saiu em defesa desse instrumento. Definiu o cartão como a forma mais séria e transparente de cuidar dos gastos públicos:
- O que precisamos é, a partir da deficiência, fazer as correções necessárias e continuar colocando na internet para que a população tenha acesso.
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Não somos homofóbicos

Por Reinaldo Azevedo

Vamos criar um pouco de confusão?  Ultimamente, só o Caetano Veloso demonstra alguma disposição para o debate, hehe.
Há homofóbicos no Brasil, mas é evidente que este não é um país homofóbico, que repudie gays ou a subcultura gay — o “sub” aqui não quer dizer “inferior”, viu, gente! Refiro-me apenas a um conjunto de valores de um grupo que compõe os valores mais gerais da sociedade. 

Homossexuais estão na política, na universidade, nas novelas, nas revistas de celebridade, em todo canto. A parada gay brasileira, parece, é a maior do mundo. Clodovil e Dener eram figuras de destaque em plena ditadura militar. Um gay, já lembrei aqui, venceu um dos BBBs e pode chegar agora à Câmara dos Deputados (há um pendenga no TSE aí…). No programa de TV, a chacota de alguns machões lhe foi providencial. Na primeira vez em que foi para o paredão, Pedro Bial lhe perguntou se ele imaginava o motivo: “Acho que é porque eu sou gay”. Selava ali a sua vitória.

Como sabemos, ninguém é contra a discriminação em si — a discriminação negativa faz as vítimas; a positiva, os vitoriosos e, às vezes, até os inimputáveis. Lula é o caso: “Eles me discriminam porque sou operário e não sei falar inglês!” É mentira, mas funciona. A partir daí, ele pode falar em português todas as besteiras que lhe vêm à cachola. Os cretinos preconceituosos mal sabem que são os principais aliados da indústria da reparação e do vitimismo triunfante.

Já chamei aqui o PL 122 de “AI-5 gay”. E é mesmo! Há barbaridades flagrantemente inconstitucionais contidas no projeto. Não repetirei argumentos. Algumas bestas quadradas tentaram qualificar meu texto como homofóbico, especialmente aqueles incapazes de ler o que está escrito. Levariam pau no exame de leitura do PISA, aquele em que o Brasil do Apedeuta voltou a dar vexame. Todo mundo tem lá seus preconceitos, não é mesmo? Se você, leitor, é um conservador, por exemplo, sabe bem o que significa ser alvo do rancor dos progressistas, por exemplo…

Mais de uma vez, já me disseram algo como: “Ah, diga a verdade: você diz que é católico só para escandalizar as pessoas, né? Como um ser racional pode ser católico?”. E eu juro que são abordagens que procuram ser simpáticas, sem nenhuma carga de… preconceito! Naquele texto, defendi a união civil de homossexuais e a adoção de crianças por pares gays — desde que tenham comprovadas condições psicológicas e financeiras para tanto. Muita gente reclamou por isso também. Fazer o quê? Não! Não o fiz para “provar” que não sou homofóbico. Eu não tenho de provar porcaria nenhuma pra ninguém e não me rendo a patrulhas! Escrevo o que acho que tenho de escrever. Não entregarei os meus direitos constitucionais à arbitragem de minorais organizadas que acreditam poder mais do que a lei.

Em julho, viajei com a mulher e as filhas para Nova York. Fomos em busca do aquecimento regional, hehe… Aproveitamos para ver A Gaiola das Loucas na Broadway, no Longacre Theatre, uma sala pequena, que tem uma história interessante. O dono também tinha um time de baseball. Vendeu seu principal jogador para sustentar o teatro… A América, se me permitem, é show de bola! É uma peça gay.  Um grande espetáculo! 

Mas volto ao ponto. Devo ter alguns preconceitos, mas não esse. Foi uma noite divertidíssima. Também fomos rezar — três de nós ao menos; uma das moças, tudo indica, é agnóstica (”que pai é você, Reinaldo?”) — na St. Patrick’s Cathedral, ou Catedral de São Patrício. Não fui me penitenciar de nada, não! A graça da vida está na diversidade e na pluralidade, desde que não se justifique o mal —  a justificação do mal, esta sim, é o verdadeiro reacionarismo, seja você branco, preto, gay, hétero, gordo, magro, corintiano ou flamenguista.

Pressão do lobby

A pressão do lobby da militância gay, no entanto, para caracterizar o país como homofóbico — assim como o Estatuto da (des)Igualdade Racial procurou torná-lo racista — é gigantesca. Nos dos casos, a imprensa entra como grande aliada da causa. Na Folha de hoje, Laura Capriglione, a minha musa das enchentes (está chegando a hora de ela tirar as galochas do armário) conta o caso do Centro Acadêmico da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.

O busílis é o seguinte: duas chapas disputaram a eleição: por 112 votos a 81, venceu uma em que dois dos cinco membros são assumidamente homossexuais — afinal, este é um país que tem homofóbicos, mas que não é homofóbico, certo? Ou como explicar a vitória? Reproduzo agora um trecho da reportagem da minha musa, que trata de alguns e-mails que circularam na universidade:

(…) um estudante comentava a vitória da chapa 2:”"AAAAAiiiii! Chapa 2! Agora, teremos clericot, serviço de manicure, serviço de pedicure e muuuuita purpurina.”
Logo, um estudante do 5º ano entrou na conversa. Defendeu o clericot, uma espécie de sangria (vinho, frutas e bastante gelo). “Todo mundo gosta de clericot”, escreveu para pontuar que não se trata de bebida gay.
A conversa, à qual a reportagem da Folha teve acesso, subiu de tom. O coordenador eleito Igor Araujo defendeu o direito básico “de não ser agredido gratuitamente por gente mal resolvida”.
Logo, entrou e-mail de outro aluno do 5º ano, xingando e comentando detalhes anatômicos em termos impublicáveis.
Mas foi à 1h18, madrugada do dia 25 de novembro, que se publicou o e-mail mais raivoso. “Numa falsa busca por igualdade e respeito, esses lambedores de p. alheios tentam em vão nos convencer de que é inevitável o futuro rosa, amparado pelo (…) preconceito às avessas contra aqueles que bravamente se levantam contra a ação gayzista. (…) Está na hora de unirmos forças e, veladamente, fazer o que nos couber para dar fim -pouco a pouco- nesta peste. No momento da consulta [médica oferecida pela faculdade] de uma bicha, ou recuse-se (pelos meios cabíveis em lei), ou trate-os ‘erroneamente’!!!”.

Pois é…
As pessoas têm o direito de não gostar da eleição de gays para o Centro Acadêmico? Tem, sim! Piadas estúpidas são feitas o tempo todo em todo canto do mundo? Sim! A Internet facilita a sua difusão.  Nem por isso se vai agora fazer uma lei especial para proteger cada comunidade que se considere atingida por palavras, especialmente quando as leis em curso no país já dão conta de coibir e punir os crimes. Os menores que agrediram aquele rapaz na Avenida Paulista, por exemplo, estão recolhidos à Fundação Casa. Ninguém precisa de uma PL 122 para coibir a violência.

O que não é possível é tomar a manifestação daquele último brucutu a que se refere a reportagem como evidência de uma “homofobia nacional”, que precisa ser coibida pela tal lei. E o mesmo se diga sobre as agressões que ganharam notoriedade nos últimos dias. As leis que temos são mais do que suficientes para punir os agressores. Ora, se cada mensagem agressiva que circula num ambiente restrito — no caso, trata-se de um grupo, que precisa de senha para ter acesso a ela —virar um símbolo, então será preciso importar tecnologia política chinesa para uma varredura na Internet. 

Faremos leis para punir a discriminação de gays, mulheres, negros, gordos, magros, míopes, pobres… — e até, se for o caso, de heterossexuais brancos e cristãos, que estão no último degrau dos seres desprezíveis, ainda que não abram a boca. Há quem os considere naturalmente propensos à discriminação, mas não se deve ver nisso um preconceito, claro…

Vivemos a era que um acadêmico já classificou de “Sociedade da Reclamação”. A mesma Folha informa:
“Uma faculdade particular de Teresina (PI) anunciou a demissão de um professor substituto depois que ele aplicou uma prova com artigo ofensivo a homossexuais. Cerca de 30 estudantes de serviço social da Faculdade Adelmar Rosado deixaram a sala por causa do conteúdo do texto, na segunda-feira. O artigo, sem assinatura, é contrário à aprovação de projeto sobre a união civil homoafetiva. Um trecho diz que a relação sexual entre pessoas do mesmo sexo ‘contraria a ordem das coisas’.
(…)
A aluna homossexual Narailka Yasmin Soares e Silva, 20, disse que ficou chocada, principalmente ao ler o último parágrafo - onde se justifica que homossexuais não podem expressar o amor, pois a relação sexual é feita “no mais puro estilo animal”. Alguns alunos pediram a anulação da prova, conforme Liana Santanna, colega de turma de Narailka. Mas Fortes [o professor] mandou a turma se calar, segundo Liana. Narailka disse que começou a tremer, passou mal e saiu da sala. Foi então acompanhada por outros colegas.”

Como se vê, ninguém precisa do PL 122 para garantir a vitória de uma chapa com gays assumidos numa universidade ou para cavar a demissão de um professor. O que se pretende? Botar na cadeia uma pessoa que considera a união homossexual antinatural? Por quê? Como prova de que esses militantes querem uma sociedade… tolerante? 

Ora… Os dois eventos provam a absoluta desnecessidade da lei. Mas não seria eu se não fizesse aqui uma observação à margem: um professor que apresentasse um texto que advogasse, sei lá, a natural bissexualidade do ser humano ou certa inclinação homossexual reprimida em todo heterossexual não seria demitido, certo? O primeiro heterossexual que protestasse correria o risco de ser acusado de… homofóbico
.
Encerro
O lobby pela aprovação do PL 122 está com tudo! As reportagens dando conta de discriminação trazem a fala de um militante favorável à aprovação da lei — que é flagrantemente autoritária à medida que, sob o pretexto de proteger minorias, restringe a liberdade de expressão e de culto religioso, igualando opinião e convicção a agressão física. Cria-se o alarmismo para tentar emplacar o texto. Pinta-se um país muito pior do que é com o objetivo de atender às reivindicações de uma minoria organizada.

Que os militantes reflitam um pouco — escolher a fúria é fácil! Leiam o tal projeto. Relacionar-se com gays passaria a ser uma coisa tão perigosa (já que quem vê gay não vê caráter, certo?) que a lei tenderia a causar mais discriminação. Ora, a contratar um homossexual e correr o risco de ser acusado de homofobia se precisar demiti-lo (a denúncia poder feita até por uma ONG), há uma possibilidade de o empresário fazer uma escolha mais “segura”.

Não chegaremos ao ponto ótimo da educação e da civilidade agredindo direitos fundamentais para garantir… direitos fundamentais!


terça-feira, 5 de abril de 2011

Empresas de ônibus de Itabuna proibidas de transportarem passageiros atá a Makro e Atacadão


 O secretário de Transporte e Trânsito, Wesley Melo, recebeu ofício da Agerba, orientando as empresas de transporte urbano de Itabuna para que respeitem os limites atuais com o município de Ilhéus, definidos pelas placas às margens da BR-415, que interliga as duas maiores cidades da região. Com a determinação, fica proibido o embarque e desembarque de passageiros em frente ao Atacadão e ao Hipermercado Makro.

A decisão da Agerba, num documento assinado por Benedito Souza Cabral Filho, técnico em regulação e coordenador do Polo Itabuna-Ilhéus, leva em conta que apesar da discussão dos limites entre os dois municípios no âmbito Superintendência de Estatística e Informações (SEI), “enquanto os estudos detalhados não forem concluídos, não há mudanças nos limites e os dois empreendimentos pertencem a Ilhéus”.

Ele solicita à Settran para que informe às empresas concessionárias de transportes urbanos para que não ultrapassem os limites atuais, até manifestação legal da SEI e declara enfaticamente que “caso persista tal irregularidade estaremos aplicando o regulamento da Agerba, com emissão de auto de infração e medidas administrativas como retenção do veículo para realização do desembarque de passageiros”.

A medida da Agerba não afeta apenas as empresas que operam no município de Itabuna, mas aos consumidores itabunenses que representam peso significativo no faturamento das duas empresas atacadistas e que acabam prejudicados pela dificuldade de acesso aos dois estabelecimentos.

Por: Kleber Torres Fotos: Pedro Augusto  05-04-2011  

expressaounica
Cabe aos itabunense, agora, efetuarem suas compras no comércio de Itabuna.Só assim a polêmica irá para o espaço e o bom senso vai aparecer. Já tomamos essa posição.  

Prorrogado prazo de inscrição às bolsas do convênio com Fapespa

 A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (Fapespa) prorrogou até o dia 20 o prazo para inscrição de candidatos às 35 bolsas concedidas pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), no âmbito do Programa de Concessão de Bolsas para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico das Regiões Produtoras de Cacau. O prazo se encerraria nesta quarta-feira, 6. 

As bolsas serão concedidas a doutores, mestres e graduados na modalidade extensão, quando o candidato deverá possuir, no mínimo, graduação nos cursos de Agronomia, Engenharia Agrícola ou Engenharia Florestal. Naqueles destinadas à pesquisa é exigido título de Doutor ou Mestre, observadas as áreas especificas constantes no item 6.1 do Edital e disponibilidade para exercer suas atividades nos locais especificados. 
As bolsas iniciais de um total de 70 se destinam às Superintendências da Ceplac nos estados do Pará (12), Bahia (13) e Rondônia (2) e às Gerências Regionais do Mato Grosso (3), Espírito Santo (3) e Amazonas (2). Cada candidato deverá submeter apenas uma proposta à Fapespa, em seu sitio na Internet, onde estão publicados o Edital e as respectivas informações do Programa, que visa o fortalecimento da Ceplac como instituição capaz de integrar e gerar conhecimento científico e tecnológico. 

No preenchimento do formulário eletrônico, o candidato deve atentar para o tipo de bolsa escolhida e sua área de atuação. 

O processo seletivo consta de duas fases: enquadramento, ou seja, atendimento às regras previstas, tendo caráter eliminatório; e, avaliação curricular, quando será considerada toda experiência acadêmica e/ou profissional do candidato. Também será prorrogado o cronograma dos resultados que serão divulgados no sítio da Fapespa e no Diário Oficial do Estado do Pará em nova data que passará a constar do edital no endereço eletrônico http://www.sig.fapespa.pa.gov.br/index.php?id=3&acao=1

Ceplac finaliza seleção de amostras
para o Salão do Chocolate de Paris
           
            A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), finalizou e encaminhou à França, na segunda-feira, 4, a classificação de amostras de amêndoas de cacau que participarão no mês de outubro do Salão do Chocolate de Paris. Foram selecionadas 20 amostras de um total de 35 recebidas de produtores de cacau brasileiros até o fim do prazo no dia 17 de março. 

            As amostras de cacau brasileiras selecionadas para a edição 2011 do Prêmio Internacional do Cacau “Cacau Excelência” tiveram sua qualidade avaliadas em análises físicas, sensoriais, prova de corte e de laboratório pelos técnicos das secções de Controle de Qualidade Vegetal da Ceplac, Núcleo Regional de Ilhéus, e de  Tecnologia e Engenharia Agrícola (Setea), do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec). Na capital francesa serão avaliadas por um júri composto por fabricantes de chocolate, jornalistas gastronômicos internacionais, representantes institucionais e pessoas com conhecimento no assunto. 

            Serão identificados nas amostras da América do Sul, América Central e Caribe, África Ocidental, sudeste asiático e Oceania pelo menos três conceitos sensoriais dominantes para cada região nas categorias "Cacau Chocolate", "Frutado" e "Caramelo". A amostra que melhor descrever o conceito sensorial será reconhecida na celebração da diversidade do cacau pelo mundo. 

Ano passado produtores de cacau do Sul da Bahia foram destaque no Salão do Chocolate de Paris, especialmente João Tavares, da Fazenda São Pedro, em Ilhéus, que conquistou o prêmio de melhor cacau da América, na categoria “Cacau Chocolate”. Também mereceram classificação amostras da Fazenda Venturosa, em Floresta Azul, e Pimenteira, da M. Libânio, em Nova Ibiá. 

            Durante a seleção e classificação das amêndoas de cacau brasileiras, os técnicos receberam a visita do pesquisador Dr. Sebastian Alex Lopez, que por mais de 15 anos trabalhou com fermentação de cacau na Ceplac/Cepec/Setea e atualmente é consultor independente de operações de pós-colheitas, com atuação em vários países produtores de cacau, como Equador, Costa Rica, Colômbia, na América Latina, Tanzânia, na África, e Malásia, no sudeste asiático. Na oportunidade se discutiu sobre a produção de cacau fino em outros países, fases da fermentação e qualidade final das amêndoas e sua relação com o sabor do chocolate.
             
  ACS/Ceplac/Sueba
Por: Luiz Conceição
5 de Abril de 2011

CANGAÇO

Voltamos a viver no tempo do cangaço. Temos hoje centenas de "lampiões" e "coriscos", que ceifam vidas com a naturalidade que se pisa numa barata. Esta notícia que reproduzimos do site Radar, mostra a quantas nós andamos.

E como esse "menor infrator", existem outras dezenas deles, devidamente protegidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, algo muito bonito, mas pouco prático, e sumamente perigoso para o restante da população.

Esses menores são na verdade, bandidos da pior espécie, que acostumaram-se a tirar vidas como se praticassem um inocente tiro ao alvo em um parque de diversões.
Esses jovens bandidos agem com a certeza da impunidade, tal qual a maioria dos nossos "bandidos de colarinho branco". Quem sabe eles não se espelham nesses?

Vivemos num país onde, quem tem poder econômico, poder político, ou é menor de idade, tudo pode, independente de lei. 

Ora, a lei.  Ela é uma piada. 

Leiam a notícia do Radar, e analisem se temos ou não razão:

" Um adolescente de 14 anos foi apreendido na segunda-feira (4) pela Polícia Civil, sob acusação de ser o autor dos disparos que vitimou o guarda municipal Tilson Teles, 30 anos, mais conhecido como “Tisinho”.

Apesar da pouca idade, o menor já admitiu ter matado a tiros cinco pessoas, entre elas, o  servidor público.  O crime ocorreu na Rua São Paulo, no bairro Pedro Jerônimo, em Itabuna, localidade que vem se tornando palco de guerras entre gangues rivais.

Em depoimento a delegada Katiana Amorin Teixeira, titular da 2ª CP, o infrator declarou que matou “Tisinho” por engano. O motivo do erro, segundo ele, foi o parceiro identificado como Luciano Correia, o “Lu”, que já foi preso pela pela Polícia Militar.  “Ele me deu o cara errado, não gosto de matar inocentes, o guarda não tinha nada a ver”, explica.

De acordo com a polícia, o menor havia recebido ordens para matar o cunhado de Tilsinho, conhecido como “Rogério”. Porém, quem estava no local foi o guarda. Ainda conforme o infrator, as demais vítimas estavam ligadas ao mundo do crime. “Eu matei primeiro Ricardinho em Olivença, depois Hermes, Rola Bosta e um neguinho que deu uns tiros na minha casa”, recorda."

POLICIA FEDERAL DESMENTE PT

Dora Kramer - O Estado de S.Paulo
O relatório final da Polícia Federal com o resultado das investigações sobre o escândalo do mensalão, entregue ao Supremo Tribunal Federal em fevereiro e divulgado pela revista Época no fim de semana, é detalhado e não deixa margem a dúvidas.

Entre 2003 a 2005 funcionou no Brasil um esquema tão amplo quanto intrincado de captação e distribuição ilegal de dinheiro público e privado para abastecer uma rede de interesses do governo Luiz Inácio da Silva: políticos, empresariais, todos irrigados pelo sistema que ficou conhecido como valerioduto por ser operado pelo mineiro Marcos Valério.

A versão de que nada houve além de crime eleitoral já havia sido desmontada durante os trabalhos da CPI, confirmada pelo receio do governo de que Lula poderia sofrer impedimento se a oposição não recuasse (como recuou) e corroborada pela denúncia da Procuradoria-Geral da República aceita em 2007 pelo Supremo.

A conclusão dos trabalhos da PF justamente no momento em que o PT, sob a liderança de Lula, se empenha em convencer o País de que o mensalão não existiu, surge como um obstáculo poderoso à campanha de reabilitação dos petistas envolvidos a fim de influir no julgamento do Supremo.

Estão ali relacionadas e detalhadas as três etapas do processo: captação, contratos superfaturados de publicidade das agências de Marcos Valério e "coletas" junto a empresas privadas; lavagem do dinheiro, por meio de simulação de empréstimos ou prestação de serviços; distribuição aos beneficiários em espécie, cheques ou transferência bancária.

São citados novos nomes além dos 40 réus iniciais (hoje são 38), entre eles um ministro, seis deputados, um senador, um ex-senador, dois jornalistas, um prefeito, um ex-ministro filiado ao PSDB, um ator, um empresário e o ex-assessor pessoal de Lula Freud Godoy, demitido depois do envolvimento no caso da compra do dossiê contra José Serra em 2006.

Ao que se saiba não há, entre as provas, nada tão contundente como confissões, gravações ou recibos passados, o que enseja desde já especulações de que o Supremo não teria elementos irrefutáveis para condenar à prisão os envolvidos.

Mas, de qualquer modo, ficou mais difícil o PT e Lula difundirem a tese de que tudo não passou de uma invenção da imprensa e da oposição interessada em derrubar o então presidente da República.
Entre outros motivos porque o que agora se acrescenta aos fatos já conhecidos tem a chancela da Polícia Federal, que propiciou momentos de autoexaltação a Lula no relato dos feitos de seu governo no combate à corrupção.

Léguas a percorrer. Previsto inicialmente para este ano, o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal ainda não tem data para acontecer, embora os mais otimistas prevejam que deva ocorrer em 2012 e os mais realistas falem em início de 2013.

O ministro relator, Joaquim Barbosa, deve concluir seu trabalho no começo do ano que vem e, depois disso, o processo passa para as mãos do ministro revisor, Ricardo Lewandowski. Ele não vê como terminar a leitura dos 202 volumes do processo em menos de seis meses.

A rigor, daria tempo de o processo entrar em pauta ainda em 2012, mas o ano eleitoral desaconselharia, segundo alguns autores, o julgamento em ambiente de disputas políticas.
Seja como for, em 2012 ou 2013, o procedimento será longo. O recebimento da denúncia, um processo muito mais simples, levou cinco dias.

O julgamento propriamente dito, na opinião de ministros, não levaria menos de um mês. Só os advogados de defesa têm direito a falar durante uma hora. Como são 38 réus e a sessão tem duração em média de seis horas, seriam necessários seis dias.

Antes disso, porém, o ministro relator lê o seu resumo do processo, depois a Procuradoria-Geral da República faz a acusação. Depois da apresentação das defesas, Joaquim Barbosa lê o seu voto, seguido do ministro revisor.

Só então o restante do pleno do STF inicia a votação. Isso se não houver pedido de vista, o que é considerado praticamente impossível.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Azevedo destaca ação do Grupo Chaves na geração de emprego


O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, elogiou o Grupo Chaves pelo empreendedorismo e por acreditar no desenvolvimento de Itabuna, contribuindo para a geração de emprego e renda. O grupo investe na expansão do Shopping Jequitibá Plaza, com a geração de 700 empregos diretos na sua segunda etapa, apresentada aos investidores e à imprensa, durante uma feijoada no último sábado (02).

O prefeito, na oportunidade, disse que se sente “honrado pelo trabalho do Grupo Chaves, que sempre acreditou no potencial da região, investindo em diversas áreas, como o comércio, agricultura e no segmento de serviços”. “Isso o torna um parceiro do nosso desenvolvimento econômico e social”, atestou o gestor.

À frente dos pronunciamentos, o empresário Helenilson Chaves informou que o projeto de construção civil da expansão do Jequitibá teve um custo de R$ 20 milhões. Já adiantando que as obras de expansão serão inauguradas em 2 de junho, ele agradeceu “a cada um dos que colaboraram para o sucesso do projeto  e a Itabuna, que me deu régua, compasso e tudo o que temos”.

Helenilson Chaves
Sonho realizado
O empresário lembrou que o Shopping Jequitibá Plaza é resultado de um sonho que se tornou realidade e que hoje abre uma nova perspectiva para a região. O Sul da Bahia, frisou, vem atraindo novos investimentos e projetos. “O que exige o preparo de todos nós, que temos de ter a percepção do risco, da ousadia e do tamanho das nossas esperanças”, complementou.

Como coordenador do projeto de expansão do shopping, Manoel Chaves Neto destacou a dimensão econômica e social da obra em parceria com a Aliansce Shopping Centers. A ampliação incorpora quatro âncoras – C&A, Centauro, Le Biscuit e Riachuelo, além de 50 lojas satélites.

Ewerton Visco, da Aliansce Shopping Centers, elogiou esta etapa do projeto do Jequitibá, que estará concluído em dois meses. “Para nós, essa ampliação já é passado e temos de pensar agora na terceira etapa, um projeto vencedor que agrega valor e renda, contribuindo para o desenvolvimento regional”.

SAGCS – PMI Texto: Kleber Torres Fotos:Arquivo

Proposta de Código Florestal satisfaz produtores de cacau

            O deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) disse sexta-feira, 1º, na Superintendência da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), na Bahia, rodovia Ilhéus - Itabuna, que até o próximo dia 15 apresenta à Mesa da Câmara Federal o relatório sobre o novo Código Florestal Brasileiro. O documento recebeu aprovação da maioria dos produtores de cacau que compareceu ao debate promovido pela Associação dos Produtores de Cacau (APC), no auditório Hélio Reis de Oliveira, do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec). 

            Para o diretor da Ceplac, Jay Wallace da Silva e Mota, o parlamentar paulista teve a oportunidade de apresentar suas reflexões contidas no relatório e colher uma boa receptividade entre produtores de cacau que estão satisfeitos com o relatório e nada têm a acrescentar. “Foi uma boa oportunidade por criar clima de discussão, abrir os olhos daqueles que só tiveram acesso ao tema através filtros da mídia e puderam dialogar diretamente com o deputado Aldo Rebelo”, sublinhou. 

            O diretor explicitou que analistas ambientais da Ceplac e outros especialistas disseram que as alterações feitas no relatório pelo parlamentar satisfazem plenamente o desejo cacauicultores. “A Ceplac, como um órgão da administração direta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, é agente de desenvolvimento do Sul da Bahia e acredita que as conclusões do relatório contemplam as exigências da lavoura cacaueira, um segmento da produção agrícola brasileira que não deve se preocupar em ser atingido, pois, sempre cumpriu espontaneamente a proteção ao meio ambiente e a legislação ambiental, mesmo antes de sua existência no País”, afirmou. 

            “Há 260 anos que a lavoura cacaueira baiana faz conservação ambiental. Tudo o que precisamos para continuar produzindo está no projeto do novo Código Florestal”, disse o presidente da APC, Henrique Almeida. “Deixe-nos implantar essa sua proposta porque nela se concentra o manejo que há dois séculos e meio fazemos na Mata Atlântica, com a exploração do cacau em sistema cabruca, responsável pela manutenção de nascentes e espécies da flora e fauna e toda biodiversidade fato reconhecido por organismos ambientais do mundo”, apelou o engenheiro florestal e pesquisador da Ceplac Dan Lobão ao deputado Aldo Rebelo, para quem há muita mentira e demagogia sobre o projeto.

            Segundo o relator restam apenas o título e o nome do antigo Código Florestal Brasileiro, de 1965. “Mudou-se tudo sem aprovação do Congresso Nacional. As mudanças ocorreram a partir de gente que não conhece o Brasil nem sua realidade. Aliás, uma Resolução Conama, de 2002, perpetrou outras barbaridades ao mudar, por exemplo, o conceito de várzea e proibir a pecuária sustentável do Pantanal. Creio que fizeram por ignorância porque não iriam colocar o cultivo do arroz e o Pantanal na ilegalidade”, sustentou. 

             Para o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Agronegócio do Cacau e Sistemas Florestais Renováveis, Durval Libânio, a Região Cacaueira baiana manteve a biodiversidade, ao longo dos anos, sem a presença de ambientalistas profissionais. “Precisamos nos apropriar desses recursos em benefício da população”, declarou. O evento contou com a participação do superintendente da Ceplac, na Bahia, Antonio Zózimo de Matos Costa; chefes do Centro de Pesquisas do Cacau, Adonias Castro Virgens Filho, e do Centro de Extensão da Ceplac, Sérgio Murilo Correia Menezes; do deputado federal Geraldo Simões (PT-BA),  produtores de cacau, pesquisadores e extensionistas da Ceplac.
           

 ACS/Ceplac/Sueba
Por: Luiz Conceição

domingo, 3 de abril de 2011

O LIVRO SAGRADO DA DEMOCRACIA

O debate sobre a concessão de mais direitos aos cidadãos homossexuais(gosto mais do que homoafetivos, até porque nunca vi cidadãos heterossexuais serem chamados de heteroafetivos), que tomou conta da mídia nos últimos dias, trouxe à tona os argumentos mais estapafúrdios, que só tiram o foco sobre as verdadeiras razões pelas quais a PLC 122 deve ser colocada na lata do lixo.

Um destes argumentos é o religioso.

Na democracia, quem manda não é a Bíblia, não é o Corão, não é a Torá, não é o Mahabharata, não são os Vedas. Na democracia, quem manda é a Constituição.

Podemos ser contra a Lei da Homofobia porque ela é inconstitucional. É inconstitucional porque, ao proteger uma minoria a transforma em casta, com superdireitos, discriminando a maioria, atentando contra os direitos mais legítimos, como liberdade de crença e opinião.

Por isso, esta lei deve ser derrubada. Porque fere o mais sagrado dos livros: a Constituição do país.

Com informações do http://coturnonoturno.blogspot.com/

Mais de 80% das pastagens do Sul da Bahia podem ser convertidas em Sistemas Agroflorestais com cacau

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