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domingo, 27 de agosto de 2023

Morre Dom Geraldo Majella, 89 anos, arcebispo emérito de Salvador.

RELIGIÃO: 

 Dom Geraldo Majella Agnelo morreu em Londrina, no Paraná, onde morava

Dom Geraldo Majella Agnelo morreu em Londrina, no Paraná, onde morava.(Foto: Reprodução/Arquidiocese de Salvador)

Morreu, aos 89 anos, o Cardel Dom Geraldo Majella Agnelo, Arcebispo Emérito de Salvador. A informação foi divulgada neste sábado (26) pela Arquidiocese de Salvador.

Segundo a Arquidiocese de Salvador, Dom Geraldo Majella Agnelo morreu em Londrina, no Paraná, onde morava. A causa da morte não foi detalhada.

Dom Geraldo Majella Agnelo leu a carta apostólica na beatificação de Santa Dulce, em 2011, e foi responsável por escrever a oração da santa.

O Cardel Dom Geraldo Majella Agnelo foi nomeado pelo Papa João Paulo II como Arcebispo Metropolitano de São Salvador da Bahia, em janeiro de 1999. A posse ocorreu no dia 11 de março do mesmo ano.

Em maio de 2001 foi nomeado membro da Pontifícia Comissão dos Bens Culturais da Igreja e eleito presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dois anos depois.

Dom Geraldo teve o pedido de renúncia aceito pelo Papa Bento XVI, em 2011, tornando-se Arcebispo Emérito da Arquidiocese de Salvador. Em 2014, por um desejo seu, passou a morar em Londrina.

A Arquidiocese informou que ainda neste sábado, divulgará informações sobre a missa exequial e o o local de sepultamento.

Filho de Antônio Agnelo e Sylvia Agnelo, Dom Geraldo Majella Agnelo nasceu no dia 19 de outubro de 1933, em Juiz de Fora, em Minas Gerais.

Cursou o primário (atualmente Educação Infantil) no Instituto Santos Anjos das Irmãs Carmelitas da Divina Providência, em sua cidade natal. Aos 12 anos ingressou no Seminário Menor Diocesano Santo Antônio, também em Juiz de Fora, onde ficou até completar 14 anos.

Entre os anos de 1948 e 1950 continuou os estudos em Pirapora do Bom Jesus, no Seminário Menor Arquidiocesano de São Paulo, dirigido pelos Cônegos Premonstratenses.

Ingressou no Seminário Central da Imaculada Conceição do Ipiranga, em São Paulo, no ano de 1951, onde cursou Filosofia até 1953. Em seguida, cursou a licenciatura em Filosofia na Faculdade de Filosofia da Universidade de Mogi das Cruzes (SP). A licenciatura em Teologia foi cursada na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, também em São Paulo, de 1954 a 1957.

Nos anos de 1967 a 1969, Dom Geraldo Majella fez uma especialização em Liturgia, no Instituto Litúrgico do Pontifício Ateneu de Santo Anselmo, em Roma. Ainda em 1969 ingressou no Doutorado em Teologia com especialização em Liturgia, com a tese “Servitus no Sacramentário Veronense. Significado e Doutrina. Contribuição ao Conhecimento do Sentido Teológico do Serviço Litúrgico”.

A ordenação sacerdotal aconteceu no dia 29 de junho de 1957, na Catedral de São Paulo, por Dom Antônio Maria Alves de Siqueira, Arcebispo Auxiliar de São Paulo.

Como presbítero recebeu os cargos de Diretor Espiritual e professor no Seminário Vestibular Santo Cura d’Ars, para vocações adultas, na Freguesia do Ó, São Paulo (1958-1959); Assistente Eclesiástico da Juventude Estudantil Católica Feminina (1959-1960); Notário do Tribunal Eclesiástico de São Paulo; colaborador na Paróquia de Santo Antônio da Barra Funda em São Paulo (1958-1978); Diretor Espiritual do Seminário Filosófico da Arquidiocese de São Paulo em Aparecida (SP) (1960-1963); Diretor Espiritual e professor no curso teológico do Seminário Central da Imaculada Conceição do Ipiranga, em São Paulo (1964 a 1967).

Dom Geraldo foi, ainda, professor na Faculdade de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1964-1967); nomeado Cônego do Cabido Metropolitano de São Paulo por S. E. o Sr. Cardeal Dom Carlos Carmelo de Vasconcellos Motta (1964-1978). Neste mesmo período foi cerimoniário da Catedral Metropolitana (SP).

Durante sua permanência em Roma junto ao Pontifício Colégio Pio Brasileiro, semanalmente pela Rádio Vaticana, participou do programa para o Brasil intitulado “Liturgia e Vida” (1967-1969).

Em Roma colaborou na Paróquia de São Clemente Papa de Montesacro (1967-1969); coordenou a Pastoral da Arquidiocese de São Paulo (1970 – 1974); foi professor de Teologia Sacramentária e Liturgia no Instituto Teológico Pio XI – Salesiano, (1970-1975) e no Seminário Maior João XXIII – Scalabriniano (1970-1974).

De 1970 a 1974 Dom Geraldo foi professor de Teologia Sacramentaria e Liturgia na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção em São Paulo e diretor da Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção de São Paulo nos anos 1974 a 1978. No ano de 1973 foi nomeado membro da Comissão Arquidiocesana de Liturgia (SP).

Nomeado pelo Santo Padre, o Papa Paulo VI , Bispo Diocesano de Toledo (PR), em 5 de maio de 1982. Recebeu a Ordenação Episcopal de S.E. o Sr. Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, na Catedral de São Paulo, no dia 6 de agosto de 1978 (dia e hora da morte do Papa Paulo VI).

Foi diretor e professor da Faculdade de Ciências Humanas Arnaldo Busato de Toledo e vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) – Regional Sul II, no ano de 1980.

No dia 27 de outubro de 1982 foi nomeado pelo Papa João Paulo II como Arcebispo Metropolitano de Londrina, tomando posse em 28 de outubro de 1983. Neste mesmo assumiu a presidência da Comissão Litúrgica da CNBB, até o ano de 1987.

Dom Geraldo também foi o membro do Departamento de Liturgia do Conselho Episcopal Latino-americano – CELAM (1983-1987). Em 1983, iniciou a Pastoral da Criança em Florestópolis (PR) que se difundiu em todas as dioceses do Brasil e em alguns países Latino-Americanos, e África

Foi eleito Presidente do Departamento de Liturgia do CELAM em abril 1991 e nomeado pelo Papa João Paulo II como secretário da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos em 16 de setembro de 1991.

Nomeado pelo Papa João Paulo II como membro da Pontifícia Comissão para a América Latina em 03 de junho de 1994; presidente da Comissão de Liturgia do Grande Jubileu do ano 2000 e membro do mesmo Comitê em 17 de março de 1995. Foi ainda membro do Pontifício Comitê dos Congressos Eucarísticos Internacionais.

Dom Geraldo recebeu, ainda, as nomeações de: vice-presidente do Conselho Latino-Americano – CELAM (1999); membro do Pontifício Conselho de Migrantes e Itinerantes em (2000). Em 21 de fevereiro de 2001 recebeu o barrete cardinalício, tornando-se Cardeal, na via Magliana Nova – Roma. (Fontes: Portal G1/TV Bahia)

DO - JORNALDAMIDIA.COM

sexta-feira, 4 de agosto de 2023

EXPLORAÇÃO DE HOSPEDAGEM DE BOM JESUS DA LAPA IMPEDE MUITA GENTE DE ESTAR NA FESTA

Missa na Esplanada, 6h da manhã 

A cidade de Bom Jesus da Lapa, hoje com cerca de 70 mil habitantes e incravada no Oeste Baiano, quando chega o mês de Agosto, a cidade multiplica a sua população, dez vezes mais, devido a chegada de devotos e romeiros do Bom Jesus, que começam a chegar entre Julho e Setmbro, com a data maior comeorada em 6 de Agosto, o Dia do Bom Jesus. Outros santos, também são muito comemorados, como Nossa Senhora da Vitória, e  Nossa Senhora da Soledade, que ocorre no mesmo de Setmbro.

Neste periodo, a cidade recebe gente de todas as paragens do Brasil e, principalmente, dos nordetinos e norte de Minas Gerais, para festejarem com muita fé e esperança na Explanada da Gruta Sagrada, às grandes homengens de devoção, na buisca da cura e melhores condições de vida. Nesta época, Bom Jesus da Lapa é tomada por uma multidão de fé, em busca de milagres, o que constantemente acontece, com a força da fé de cada um devoto. 

O verdadeiro devoto, de carros, motocicleta, biciclleta, lombo de animais ou andando, de perto ou de longas distância, sempre está presente, para comprir a sua promessa, e fortalecer a devoção. Uma fé que não para de crescer e já chegando aos 370 anos. tudo dentro de grandes emoções, sorrisos e lágrimas. 



A cidade, há 50 anos atraz, que não tinha toda essa evolução, os romeiros chegavam de "pau-de-arara"; caminhões com as carrocerias adpatadas visando o conforto dos passageiros, que chegando a cidade pernoitavam em barracas de lonas, porque a cidade não tinha a estrutura que tem hoje. O problema, no momento, é que o translado até Bom Jesus da Lapa, com a modernização, está ficando muito caro, o que evita, as pessoas de menos recuros, fazerem à sua viagem de fé. Os hotéis e proprietários de imóveis, estão cobrando, cada vez mais caros, uma exploração que deveria ser ao contrario. 

Devido a este probelma da impossibilidade de muita gente não seguirem à sua viagem de devoção, devido a falta de locação. Esse povo, que não pode pagar hospedagem, deeveria ser olhado com mais carinhos, pelos gestores municipais, concedendo a eles, acomodações, com um preço módico ou gratuito, pois só quem ganha é o municipio receptivo. Que essa observação, seja analisada com atenção pelo gestor de Bom Jesus da Lapa. Afinal de cotras, todos são filhos de Deus. E a fé tem que continuar.

Comunicadores de Itabuna

Daqui, este blog, parabeniza os comunicadores das radios de Itabuna, que sempre - por muitos anos - estão presentes ao "evento santo", transmitindo direto da Explanada de Bom Jesus da Lapa, levando e trazendo noticia, o que deixa todos, da região do cacau bem informados. . Desta vez, estão presentes as eqeuipes da Radio Difusora Sul da Bahia, com: Nadilson Monteiro e Ciro Sales; e a Radio Jornal de Itabuna, com Iunildo Guedes e Costa Filho.   .   

Fotos: Ciro Sales


sexta-feira, 21 de julho de 2023

Jovens da Igreja da Conceição representam Itabuna num encontro em SP

Pe. Adriano

A Paróquia Nossa Senhora da Conceição em Itabuna está bem representada por jovens e dirigentes marianos, no 42°Encontro Nacional de Juventude Mariana. O evento promovido pela Federação de São José dos Campos – SP, foi aberto na quinta-feira, 20 e vai até domingo 23, com a participação de centenas de jovens de todos os estados brasileiros.

Da paróquia da Conceição participam a coordenadora da Pastoral dos Coroinhas, Vanesca Hosona Mota de Araújo e os jovens Thaissa Fernanda Silva Santos e Rafael  Lourenço  de Jesus Couto. É a primeira vez que eles participam de um evento desse nível fora do estado, e antes de partirem não esconderam a alegria do momento.    

“É um encontro importante para nós, por representar uma poderosa ferramenta que auxilia nosso caminhar na busca da vida cristã, um maior conhecimento espiritual, e, principalmente a nos ajudará a seguir Jesus pelos caminhos de Maria”, frisou Vanesca. 

Para Padre Adriano Fernandes, da Igreja da Conceição, o encontro de jovens e  lideres de movimentos católicos de todo o país, demonstra um Brasil que se manifesta na alegria de ser filho de Maria, a Mãe de Jesus. “A energia da juventude, bem direcionada, é capaz de dar à igreja, jovens dispostos e mais preparados a se tornarem verdadeiros apóstolos de Cristo”. 

O religioso afirma que a turma jovem busca ampliar os horizontes quando se une em movimentos cristãos, tem sede de conhecimento e participa da missão comum, que é a de servir a Deus por meio de ações religiosas.

Informações sobre a Igreja da Conceição podem ser acessadas nas redes sociais: www.instagram.com  paroquianscitabuna , www.youtube.com  e facebook

Pascom/Paroquia da Conceição

quarta-feira, 24 de maio de 2023

A VOZ MARIANA COMPLETA 67 ANOS NO AR EM ITABUNA

 UM GRANDE PROGRAMA RELIGIOSO INSTALADO ATRAVÉS DO CAPITÃO JOSÉ PAULO DOS SANTOS

Tudo começou assim!
O capitão José Paulo dos Santos de terno preto.

Passando por nossos avós, pais, filhos,; netos e bisnetos, o programa "A Voz Mariana" que foi criada para evangelizar, através do Terço de Nossa Senhora, completará neste dia 26 de Maio 67 anos no ar. O programa religioso católico foi criado pelo Capitão  José Paulo dos Santos, assim que chegou à Itabuna, procedente de Aracaju, para comandar o Tiro de Guerra, na época 126, hoje 007/126. O programa sempre foi,  e é ouvido em todo o sul da Bahia. Agora, com o evento da Internet, ouvido e visto no mundo

"A Voz Mariana", que começou através de um serviço de "alto falante, A Voz da Liberdade", em seguida, por muitos anos, transmitido pela mais antiga, Rádio Clube de Itabuna (Nacional), depois passando a ser transmitido pela Rádio Difusora Sul da Bahia, sempre no horário das 18h às 18h30. Já por muitos anos.

 Ininterrupto, hoje, transmitido da Igreja Santa Maria Goretti, só ficou fora do ar algumas vezes, por falha técnica das emissoras por onde passou. Com certeza, se for feito uma pesquisa dos programas mais antigo do rádio brasileiro, o  "A Voz Mariana", com certeza, ganha para todos.

Joselito dos Reis, editor deste blog, diz que, quando pode está sempre ligado ao  "Terço de Nossa Senhora" da Voz Mariana, desde à sua época de criança, quando ouvia o programa, com a sua Vó Ernestina e a sua Tia Quinita. "O que faço, até os dias de hoje com muita fé e devoção" diz. O jornalista hoje com 70 anos de idade, acompanha o programa, desde os 10 anos de idade.
Veja algumas fotos antigas do A VOZ MARIANA dos arquivos dos coordenadores e colaboradores do programa. Nailton Sales e Emília Midlej.

Capitão Paulo ao centro, na época, acompanhado de sua esposa, d. Maria;
 as amigas: ia Dalva, Zenaide; Virginia, sua filha e outros.


Daqui, defendemos que as autoridades desta cidade reconheçam e façam uma grande homenagem ao Capitão Psulo e ao programa que leva aos lares a palavra de Deus. Os nossos parabéns a todo seu quadro de apresentadores, em vida e na eternidade, que o Altíssimo e Nossa Senhora continuem abençoado o programa. Viva o A Voz Mariana! 


terça-feira, 4 de abril de 2023

A SEMANA SANTA É PARA PEDIR PERDÃO A DEUS E REFLETIR

o amor está cada vez mais dificil e sem sentimentos! 

"Meu PAI, perdoa-os, eles não sabem o que fazem!". Reflitam!

COMUNICADO

DEUS CONOSCO

Jesus ressuscitado!
Amigos (as), com paixão, piedade, vida e amor do Filho de Deus-Pai, comunicamos que nesta quarta-feira, (maior), vamos submeter à uma cirurgia dos olhos.  Afastado do celular e computador, para um retorno mais feliz, com maior intensidade de LUZ em nossa visão, com a mão do Altíssimo, presente!

O Olftalmologista encarregado da retirada da "catarata", será o conceituado, doutor, Fabiano Marujo, do Hospital de Olhos Beira-Rio, acompanhado dos nossos Anjos de Luz.  

Peçam, nesta Semana Santa, com compaixão e piedade a Deus! E ótima Páscoa a todos, porque só retornaremos à ativa, após 7 dias. Impedidos das nossas redes sociais, inclusive, sem poder editarmos este blog: EXPRESSAOUNICA, chegando aos três milhões de acessos. 

Obrigado a todos! Deus conosco. Até lá, contando com as bênçãos do nosso Pai do Altíssimo.

 Semana Santa, morte, paixão e compaixão do FILHO DE DEUS!

A Semana Santa é um momento sagrado para os cristãos. Nela se comemoram os mistérios da salvação a partir da recordação da última semana da vida de Jesus Cristo. A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, passa pela Sexta-Feira Santa (dia da crucificação e morte de Jesus) e termina no Domingo de Páscoa, quando se celebra a ressurreição de Cristo. Boa reflexão a todos. Que a paz seja uma constante na vida de todos. Que os sentimentos não se acabem com o macanismo. Piedade Senhor!

ATÉ BREVE, COM AS GRAÇAS DIVINAS! 

 

Fique sabendo do significado de cada dia da Semana Santa

 O SIGNIFICADO DE CADA DIA DA SEMANA SANTA

Da - cnbb.org.br

Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos abre, por excelência, a Semana Santa, pois celebra a entrada triunfal de Jesus Cristo, em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, a Morte e a Ressurreição. Este domingo é chamado assim, porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão por onde o Senhor passaria montado num jumento. Com isso, Ele despertou, nos sacerdotes da época e mestres da Lei, inveja, desconfiança e medo de perder o poder. Começa, então, uma trama para condená-Lo à morte. A liturgia dos ramos não é uma repetição apenas da cena evangélica, mas um sacramento da nossa fé, na vitória do Cristo na história, marcada por tantos conflitos e desigualdades.

Segunda-feira Santa

Neste dia, proclama-se, durante a Missa, o Evangelho segundo São João. Seis dias antes da Páscoa, Jesus chega a Betânia para fazer a última visita aos amigos de toda a vida. Está cada vez mais próximo o desenlace da crise. “Ela guardava este perfume para a minha sepultura” (cf. João 12,7); Jesus já havia anunciado que Sua hora havia chegado. A primeira leitura é a do servo sofredor: “Olha o meu servo, sobre quem pus o meu Espírito”, disse Deus por meio de Isaías. A Igreja vê um paralelismo total entre o servo de Javé cantado pelo profeta Isaías e Cristo. O Salmo é o 26: “Um canto de confiança”.

Terça-feira Santa

A mensagem central deste dia passa pela Última Ceia. Estamos na hora crucial de Jesus. Cristo sente, na entrega, que faz a “glorificação de Deus”, ainda que encontre, no caminho, a covardia e o desamor. No Evangelho, há uma antecipação da Quinta-feira Santa. Jesus anuncia a traição de Judas e as fraquezas de Pedro. “Jesus insiste: ‘Agora é glorificado o Filho do homem e Deus é glorificado nele’”. A primeira leitura é o segundo canto do servo de Javé; nesse canto, descreve-se a missão de Jesus. Deus o destinou a ser “luz das nações, para que, a salvação alcance até os confins da terra”. O Salmo é o 70: “Minha boca cantará Teu auxílio.” É a oração de um abandonado, que mostra grande confiança no Senhor.

Quarta-feira Santa

Em muitas paróquias, especialmente no interior do país, realiza-se a famosa “Procissão do Encontro” na Quarta-feira Santa. Os homens saem, de uma igreja ou local determinado, com a imagem de Nosso Senhor dos Passos; as mulheres saem de outro ponto com Nossa Senhora das Dores. Acontece, então, o doloroso encontro entre a Mãe e o Filho. O padre proclama o célebre “Sermão das Sete Palavras”, fazendo uma reflexão, que chama os fiéis à conversão e à penitência.

Quinta-feira Santa

Santos óleos – Uma das cerimônias litúrgicas da Quinta-feira Santa é a bênção dos santos óleos usados durante todo o ano pelas paróquias. São três os óleos abençoados nesta celebração: o do Crisma, dos Catecúmenos e dos Enfermos. Ela conta com a presença de bispos e sacerdotes de toda a diocese. É um momento de reafirmar o compromisso de servir a Jesus Cristo.

Lava-pés – O Lava-pés é um ritual litúrgico realizado, durante a celebração da Quinta-feira Santa, quando recorda a última ceia do Senhor. Jesus, ao lavar os pés dos discípulos, quer demonstrar Seu amor por cada um e mostrar a todos que a humildade e o serviço são o centro de Sua mensagem; portanto,  esta celebração é a maior explicação para o grande gesto de Jesus, que é a Eucaristia. O rito do lava-pés não é uma encenação dentro da Missa, mas um gesto litúrgico que repete o mesmo gesto de Jesus. O bispo ou o padre, que lava os pés de algumas pessoas da comunidade, está imitando Jesus no gesto; não como uma peça de teatro, mas como compromisso de estar a serviço da comunidade, para que todos tenham a salvação, como fez Jesus.

Instituição da Eucaristia – Com a Santa Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde ou na noite da Quinta-feira Santa, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e faz memória da Última Ceia, quando Jesus, na noite em que foi traído, ofereceu ao Pai o Seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou aos apóstolos para que os tomassem, mandando-os também oferecer aos seus sucessores. A palavra “Eucaristia” provém de duas palavras gregas “eu-cháris”, que significa “ação de graças”, e designa a presença real e substancial de Jesus Cristo sob as aparências de Pão e Vinho.

Instituição do sacerdócio – A Santa Missa é, então, a celebração da Ceia do Senhor, quando Jesus, num dia como hoje, véspera de Sua Paixão, “durante a refeição, tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: ‘Tomai e comei, isto é meu corpo’.” (cf. Mt 26,26). Ele quis, assim como fez na última ceia, que Seus discípulos se reunissem e se recordassem d’Ele abençoando o pão e o vinho: “Fazei isto em memória de mim”. Com essas palavras, o Senhor instituiu o sacerdócio católico e deu-lhes poder para celebrar a Eucaristia.

Sexta-feira Santa – A tarde da Sexta-feira Santa apresenta o drama incomensurável da morte de Cristo no Calvário. A cruz, erguida sobre o mundo, segue de pé como sinal de salvação e esperança. Com a Paixão de Jesus, segundo o Evangelho de João, contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que o transpassou o lado. Há um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da santa cruz, momento em que esta é apresentada solenemente à comunidade.

Via-sacra  – Ao longo da Quaresma, muitos fiéis realizam a Via-Sacra como uma forma de meditar o caminho doloroso que Jesus percorreu até a crucifixão e morte na cruz. A Igreja nos propõe esta meditação para nos ajudar a rezar e a mergulhar na doação e na misericórdia de Jesus que se doou por nós. Em muitas paróquias e comunidades, são realizadas a encenação da Paixão, da Morte e da Ressurreição de Jesus Cristo por meio da meditação das 14 estações da Via-Crucis.

Sábado Santo

O Sábado Santo não é um dia vazio, em que “nada acontece”. Nem uma duplicação da Sexta-feira Santa. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo que pode ir uma pessoa. O próprio Jesus está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de Seu último grito na cruz – “Por que me abandonaste?” –, Ele cala no sepulcro agora. Descanse: “tudo está consumado!”.

Vigília Pascal –  Durante o Sábado Santo, a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando Sua Paixão e Morte, Sua descida à mansão dos mortos, esperando, na oração e no jejum, Sua Ressurreição. Todos os elementos especiais da vigília querem ressaltar o conteúdo fundamental da noite: a Páscoa do Senhor, Sua passagem da morte para a vida. A celebração acontece no sábado à noite. É uma vigília em honra ao Senhor, de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (cf. Lc 12,35-36), tenham acesas as lâmpadas, como os que aguardam seu senhor chegar, para que, os encontre em vigília e os convide a sentar à sua mesa.

Bênção do fogo – Fora da Igreja, prepara-se a fogueira. Estando o povo reunido em volta dela, o sacerdote abençoa o fogo novo. Em seguida, o Círio Pascal é apresentado ao sacerdote. Com um estilete, o padre faz nele uma cruz, dizendo palavras sobre a eternidade de Cristo. Assim, ele expressa, com gestos e palavras, toda a doutrina do império de Cristo sobre o cosmos, exposta em São Paulo. Nada escapa da Redenção do Senhor, e tudo – homens, coisas e tempo – estão sob Sua potestade.

Procissão do Círio Pascal – As luzes da igreja devem permanecer apagadas. O diácono toma o Círio e o ergue, por algum tempo, proclamando: “Eis a luz de Cristo!”. Todos respondem: “Demos graças a Deus!”. Os fiéis acendem suas velas no fogo do Círio Pascal e entram na igreja. O Círio, que representa o Cristo Ressuscitado, a coluna de fogo e de luz que nos guia pelas trevas e nos indica o caminho à terra prometida, avança em procissão.

Proclamação da Páscoa – O povo permanece em pé com as velas acesas. O presidente da celebração incensa o Círio Pascal. Em seguida, a Páscoa é proclamada. Esse hino de louvor, em primeiro lugar, anuncia a todos a alegria da Páscoa, a alegria do Céu, da Terra, da Igreja, da assembleia dos cristãos. Essa alegria procede da vitória de Cristo sobre as trevas. Terminada a proclamação, apagam-se as velas.

Liturgia da Palavra – Nesta noite, a comunidade cristã se detém mais que o usual na proclamação da Palavra. As leituras da vigília têm uma coerência e um ritmo entre elas. A melhor chave é a que nos deu o próprio Cristo: “E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes (aos discípulos de Emaús) o que dele se achava dito em todas as Escrituras” (Lc 24, 27).

Domingo da Ressurreição

É o dia santo mais importante da religião cristã. Depois de morrer crucificado, o corpo de Jesus foi sepultado, ali permaneceu até a ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. Do hebreu “Peseach”, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. A presença de Jesus ressuscitado não é uma alucinação dos Apóstolos. Quando dizemos “Cristo vive” não estamos usando um modo de falar, como pensam alguns, para dizer que vive somente em nossa lembrança.

Com informação dos Jovens Conectados

sábado, 18 de março de 2023

São José Padroeiro de Itabuna tem programação encerrada com Procissão

 Procissão às 16 horas

Apesar da antecipação da programação do Dia de São José (Padroeiro de Itabuna), anunciado pelo Diocese para este dia 18 (sábado), devido a coincidência de data com o terceiro Domingo da Quaresma. Neste dia 19, a data maior do Padrasto do Filho de Deus, Jesus Cristo, terá  Missa de Ação de Graça e a tradicional  Procissão, no final da tarde.

Catedral de São José
As missas, durante toda a semana, sendo celebradas às 6h e às 19h, quando se iniciou o Novenário de São José. A programação deste domingo 19, terá celebração de Missa de Ação de Graça, às 10h. Encerrando às 16horas, com a realização da  tradicional Procissão a São José, considerado o ponte alto das comemorações, percorrendo as principais ruas e avenidas do centro da cidade, com a presença de devotos e autoridades da cidade e convidados.     


quinta-feira, 9 de março de 2023

NOVENÁRIO DE SÃO JOSÉ TEM INÍCIO NESTA SEXTA-FEIRA

O Pároco Gilvan Oliveira, da Catedral de São José, comunicou nesta quinta-feira 9, meio-dia, na celebração de uma Missa da Misericórdia, o inicio do Novenário do Padroeiro de Itabuna, São José, nesta sexta-feira 10, com Missas sendo celebradas às 19h, todos os dias da semana. com exceção dos finais de semana (sábado e domingo) que continuam sempre as 6h e às 18horas. 

O Novenário de São José  promovido pela Diocese de Itabuna, engloba todos os municípios pertencentes a Diocese, onde o ponto alto é o dia 19, dia que se comemora o dia Santo, padrasto de Jesus, e Padroeiro de Itabuna, quando na data maior, é realizada uma grande procissão com milhares de devotos  do santo e católico, percorrendo as principais ruas da cidade. Já uma grande tradição e devoção dos itabunenses.      

segunda-feira, 6 de março de 2023

Na Bahia terreiros se unem contra o racismo religioso.

Terreiros de Santo Amaro se unem contra o racismo religioso. constante na Bahia. 

Terreiros de Santo Amaro (BA) se unem contra racismo, m?e Williana de Odé, posa para foto em eu terreiro Ilê axé Ojú Igbô Odé. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

No ano seguinte à promulgação da Lei Áurea, que acabou com a escravidão legal no Brasil, em 1889, João de Obá organizou uma celebração em Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano: o Bembé do Mercado. A festa reuniu os pescadores e os terreiros de candomblé para denunciar, no dia 13 de Maio, as condições em que a chamada abolição deixou a população negra, sem nenhuma reparação pelo sequestro das populações africanas e pelos anos de trabalhos forçados.

“Não é a comemoração do 13 de Maio, da suposta abolição da Princesa Isabel. O Bembé do Mercado é a afirmação da resistência do nosso povo. Quando houve a suposta abolição no 13 de Maio de 1888, eles [negros] não tinham terra. Ficaram todos à deriva. E muitos se submeteram a continuar com a vida de escravo porque não tinha terra, não tinha como comer”, explica Babá Sérgio, do Ilê Oman, que é diretor de comunicação da associação que reúne 60 terreiros do município para cuidar da organização do Bembé do Mercado.

Os pescadores que construíram essa manifestação eram, segundo Sérgio, aqueles que buscavam formas de sobrevivência sem ter acesso à terra. “Eles tiraram [o sustento] do mar, porque o mar não tem dono”, conta.

Patrimônio cultural

O Bembé foi reconhecido como patrimônio imaterial pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia, em 2012, e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 2019. A celebração envolve a realização de obrigações religiosas, com dedicações a Exu, Iemanjá e Oxum, e também manifestações culturais afro-brasileiras, como a capoeira e o samba de roda. As festas ocorrem em pontos centrais da cidade de Santo Amaro, município fundado no século XVI em um local que era habitado originalmente por povos indígenas.

Mais do que uma festa histórica, o Bembé é uma organização dos terreiros de Santo Amaro para preservar a cultura local e fazer resistência contra a violência do racismo que afeta as religiões de matriz africana. Um processo que, segundo Babá Sérgio, se aprofundou no último governo, do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“A gente lutou, pediu a Deus e aos orixás, aos voduns e aos encantados. No último governo, houve muitos ataques aos nossos terreiros. A gente quase foi banido pela forma de sacralização dos animais por uma perseguição à nossa religiosidade. Os frigoríficos, os abatedouros, [matam] milhares de aves. Mas o problema é porque é o candomblé, porque é de negro”, critica o responsável pelo terreiro fundado em 1933.

O Ilê Oman está atualmente fechado, em luto de um ano pela morte da matriarca mãe Lydia, em dezembro de 2022. Lydia ficou 48 anos à frente da casa e dedicou 70 dos 86 anos que viveu ao candomblé.

Babá Sérgio reconhece a delicadeza de lideranças religiosas se posicionarem politicamente. No entanto, ele enxerga que certos momentos exigem atuação. “A gente não pode colocar a religiosidade em política de homem, em política partidária. Mas, de uma forma ou de outra, a gente tem que falar, porque é a política que nos move”, enfatiza.

Por isso, ele espera que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva traga um respiro para o povo de santo. “A nossa esperança era viver com menos perseguição. Isso nós vamos conseguir, eu tenho certeza”, diz.

“Botar pé firme e lutar”

A iaquequerê (mãe pequena) do Ilê Axe Igbalê, mãe Lyndu se assusta com a proporção da perseguição aos terreiros e seguidores do candomblé nos últimos anos.

“Muito preconceito religioso. A gente se veste com a roupa do santo para poder fazer as coisas que tem que fazer. E muita gente desfaz da gente, da nossa religião, da nossa matriz africana. A gente faz as caminhadas aqui para ver se acaba com isso”, diz em referência às manifestações contra o preconceito organizadas pelos terreiros na cidade.

Os fiéis, segundo a mãe de santo, se esforçam para conciliar as práticas ancestrais com o respeito à comunidade e ao meio ambiente. “A gente não mexe com ninguém. Cumpre as obrigações. A gente não polui o rio. Quando a gente leva um presente para a praia, a gente não joga frasco de perfume. A gente não joga saco plástico. Nada disso nós fazemos, temos todos os cuidados”, explicou.

Apesar da discriminação, mãe Lyndu defende que os costumes têm que ser mantidos. “A resistência da gente é botar pé firme, chamar por deus e lutar”, resume. “O povo fale ou não fale, critique ou não critique, nós temos que continuar. Não podemos parar com nossa cultura, com nosso axé, com nossas raízes. Temos que continuar lutando”, acrescenta sobre a disposição em manter viva a religião.

“Sofremos muitos ataques, discriminação. As pessoas não nos respeitam. E, depois do governo passado, ficou pior a situação”, avalia Williana de Odé do terreiro Ilê Axé Oju Igbo Odé e que também faz parte da diretoria da associação do Bembé do Mercado. Mas a mãe de santo também não se intimida com a hostilidade racista. “Eu visto minha roupa, boto minhas contas e saio pela rua. Mas tem muitas pessoas que nem falam que são do candomblé”, diz.

Para enfrentar essa situação, Williana tem confiança na união dos praticantes da religião. “Estamos nos unindo cada vez mais. E temos sempre reuniões, através do pai Pote [presidente da associação] e do Bembé do Mercado. Estamos sempre nessa questão de nos unir para estarmos nos setores, fazendo os trabalhos, para viajar, [e para a] caminhada contra a intolerância religiosa”, ressalta.

Do - jornaldamidia.com.br

quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

TUDO PRONTO PARA A FESTA DO SENHOR DO BOMFIM EM SALVADOR

 

Tradicional evento da Bahia

A tradicional Lavagem do Bonfim é uma das mais importantes datas do calendário de festas populares de Salvador.  A data é móvel e, em 2023,  será no dia 12 de janeiro. Neste dia, baianos e turistas saem em caminhada da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia até a Basílica do Bonfim.  

Lavagem do Bonfim Bonfim 2020. Salvador Bahia -  Foto: Amanda Oliveira.

Do - www.salvadordabahia.com - A lavagem, que reúne milhares de fiéis, começa em frente à Igreja da Conceição da Praia, onde acontece um Culto Ecumênico. Depois, dá-se início a uma caminhada de 8 km até a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim. A praça em frente ao Bonfim fica tomada de gente e barraquinhas de bebidas e comida boa.

Vários cortejos fazem o trajeto, inclusive as baianas que ao chegarem, lavam a escadaria da igreja. Também é grande a quantidade de pessoas que se revezam no gradil da igreja para amarrarem suas fitinhas e fazerem seus pedidos. No final do dia, é comum grupos de amigos voltarem em festas dentro de barcos, escunas e lanchas pela Baía de Todos-os-Santos.

Três dias após a lavagem,  no dia 15 de janeiro, acontece o encerramento da programação religiosa do Bonfim com celebrações na Basílica do Bonfim.

sábado, 31 de dezembro de 2022

Morreu o Papa Emérito

 Primeiro papa a renunciar em quase 600 anos, a saúde de Joseph Ratzinger vinha se debilitando nos últimos anos. – Foto: Captura do Youtube/Via BandTV.

Agência ANSA

Opapa emérito Bento XVI morreu na manhã deste sábado (31), aos 95 anos de idade, quase uma década após sua renúncia ao comando da Igreja Católica.

“Com dor, informo que o papa emérito Bento XVI morreu hoje, às 9h34, no Mosteiro Mater Ecclesiae, no Vaticano”, disse o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni.

Seu corpo ficará exposto para a despedida dos fiéis a partir da manhã da próxima segunda-feira (2), enquanto o funeral foi marcado para quinta (5),às 9h30 (horário local), na Praça São Pedro, em cerimônia presidida pelo papa Francisco.

O quadro de saúde de Joseph Ratzinger começou a se agravar nos dias anteriores ao Natal, quando ele apresentou problemas respiratórios, porém a situação se tornou pública apenas na última quarta (28), após Jorge Bergoglio pedir “orações” dos fiéis pela saúde de seu antecessor.

Trajetória

Nascido na pequena cidade de Marktl am Inn, no estado alemão da Baviera, em 16 de abril de 1927, Ratzinger era filho de um policial e uma cozinheira e, na adolescência, foi membro da Juventude de Hitler, etapa obrigatória para jovens durante o regime nazista.

Após a queda da Alemanha na Segunda Guerra, foi prisioneiro dos aliados durante um breve tempo e, após conquistar a liberdade, enveredou pelos estudos religiosos, tornando-se padre e obtendo doutorado em teologia.

No ano de 1977, Ratzinger foi nomeado arcebispo de Munique e Freising pelo papa Paulo VI e, em junho do mesmo ano, tornou-se cardeal.

Em 1981, já com a fama de teólogo respeitado, foi nomeado por João Paulo II como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, importante dicastério da Cúria Romana herdeiro da Santa Inquisição.

De orientação conservadora, ele permaneceu no cargo até abril de 2005, quando venceu o conclave para escolher o sucessor de João Paulo II.

Em fevereiro de 2013, no entanto, renunciou ao trono de Pedro alegando não ter mais forças para seguir na função, abrindo caminho para a ascensão do progressista Francisco. Bento XVI foi o primeiro papa a renunciar em cerca de 600 anos.

Após sua abdicação, Ratzinger passou a viver de forma reclusa no Mosteiro Mater Ecclesiae, fazendo raras aparições públicas. Sua rotina era marcada por orações, leituras, correspondências, música e passeios nos Jardins Vaticanos.
Fonte: ANSA/Itália

do - jornaldamidia.com.br

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