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sábado, 9 de março de 2024
AGORA! Michelle é surpreendida e faz desabafo inesperado junto com Bolso...
domingo, 25 de fevereiro de 2024
AO VIVO! AGORA NA AVENIDA PAULISTA COM BOLSONARO! VAI SER GIGANTE!
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024
PEC que limita atuação da PF no Congresso obteve 27 assinaturas
PEC que limita atuação da PF no Congresso obteve 27 assinaturas; veja quem apóia
Proposta prevê que parlamentares podem declinar de ordem judicial
O Senador Jorge Seif (PL-SC) conseguiu 27 assinaturas para protocolar a PEC que submete a presença da Polícia Federal no Congresso a autorização da Casa de Lei que for alvo de mandado, e determina que parlamentares podem declinar do cumprimento de ordem judicial ou administrativa “que importe em censura”.
São 27 signatários à propositura que também fixa a inviolabilidade dos parlamentares para ‘qualquer local, circunstância, conteúdo e finalidade’ e crava que órgãos de imprensa podem publicar opinião ou palavra proferida por parlamentares, sem responsabilização do jornalista ou veículo.
Veja quem assinou:
1. Jorge Seif (PL-SC)
2. Alan Rick (União- AC)
3. Angelo Coronel (PSB-BA
4. Astronauta Marcos Pontes (PL-SP)
5. Carlos Portinho (PL-RJ)
6. Ciro Nogueira (PP-PI)
7. Cleitinho (Republicanos- MG)
8. Damares Alves (Republicanos-DF)
9. Dr. Hiran (PP-RR)
10. Eduardo Girão (Novo-CE)
11. Eduardo Gomes (PL-TO)
12. Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
13. Hamilton Mourão (Republicanos-RS)
14. Izalcy Lucas (PSDB-DF)
15. Lucas Barreto (PSB-AP)
16. Luis Carlos Heinze (RS-PP)
17. Marcos Rogério (PL-RO)
18. Marcos do Val (Podemos-ES
19. Mecias de Jesus (Republicanos-RS)
20. Márcio Bittar (União- AC)
21. Plínio Valério (PSDB-AM)
22. Sérgio Moro (União-PR)
23. Styvenson Valentim (Rio Branco-AC)
24. Tereza Cristina (PP-MS)
25. Wellington Fagundes (PL-MT)
26. Wilder Morais (PL-GO)
27. Zequinha Marinho (Podemos-MA)
terça-feira, 24 de outubro de 2023
Aprovação de Lula cai
e desaprovação sobe, diz pesquisa
Número dos que desaprovam o governo Lula atingiu 40% dos entrevistados (Foto: Flickr/Planalto) |
Número dos que desaprovam o governo Lula atingiu 40% dos entrevistados
Do - DP - Pesquisa do instituto Ipespe, contratada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), mostra que que o índice de aprovação do governo Lula caiu e o de desaprovação aumentou.
Em setembro deste ano, 55% dos entrevistados aprovavam o governo. O índice passou para 53% em outubro. O número dos entrevistados que desaprovam o governo subiu de 38% para 40%. Os que não sabem ou não responderam permaneceu estável, 7% nos dois meses. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais.
O levantamento também mostra o pessimismo do brasileiro em relação a alguns temas da economia.
Para 54% dos entrevistados, os impostos vão aumentar nos próximos seis meses, bem como a taxa de juros (45%), a inflação e o custo de vida (45%).
domingo, 15 de outubro de 2023
Meta de zerar déficit pode levar governo Lula a bloquear R$ 53 bi no início de 2024
Do .bahianoticias.com.br/ Ainda sem garantias de que o governo vai conseguir receitas suficientes para zerar o déficit em 2024, economistas avaliam que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) precisará impor, já no começo do ano, um freio bilionário nos gastos para evitar o descumprimento da meta no primeiro ano de vigência do novo arcabouço fiscal.
A regra prevê que a trava pode chegar a 25% das despesas discricionárias, parte não obrigatória dos gastos que inclui custeio e investimentos. Como a proposta orçamentária de 2024 prevê R$ 211,9 bilhões para as discricionárias, o contingenciamento pode chegar a R$ 53 bilhões.
O valor exato do aperto só será conhecido no início do ano, quando houver dados mais concretos sobre a evolução da arrecadação e o avanço ou não das medidas enviadas ao Congresso Nacional.
Mas as incertezas que cercam o Orçamento já superam esse valor, o que, na avaliação dos técnicos, é um indício de que o governo começará o ano com a trava.
Em um eventual contingenciamento, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisará rever cerca de R$ 60 bilhões entre despesas não incluídas no Orçamento, receitas incertas não contabilizadas e medidas que geram perda de arrecadação --isso sem contar eventuais frustrações no pacote de R$ 168,5 bilhões em receitas extras enviado pelo Ministério da Fazenda ao Legislativo.
Embora o descumprimento da meta não gere punição aos gestores, o Executivo precisa demonstrar que agiu para evitar esse desfecho ao longo do ano. Por isso, o mais provável, segundo técnicos, é que o ano comece com um contingenciamento perto dos valores máximos.
A economista Vilma da Conceição Pinto, diretora da IFI (Instituição Fiscal Independente), ligada ao Senado, diz que o nível de bloqueio tende a ficar no teto permitido pelo novo arcabouço fiscal.
"Nosso cenário de restrição de receita leva ao teto do contingenciamento e, se nos primeiros dois meses do ano que vem, o Executivo não confirmar as suas projeções, vai ter de seguir por aí", afirma.
A IFI destacou em seu último relatório que o valor máximo da trava ainda é inferior ao montante previsto para investimentos públicos. O regime fiscal fixou um patamar mínimo de 0,6% do PIB (Produto Interno Bruto) para essa finalidade, o equivalente a R$ 68,5 bilhões. A previsão efetiva de recursos está em R$ 69,7 bilhões para o ano que vem.
Embora o piso valha para o envio da proposta orçamentária -ou seja, não é necessário cumpri-lo na execução-, é improvável que o governo consiga concentrar os bloqueios nos investimentos, que são uma das vitrines políticas da atual gestão. Sendo assim, a entidade avalia que existe também o risco de descumprimento da meta fiscal.
A incerteza nas receitas também coloca o contingenciamento no radar do economista Manoel Pires, coordenador do Núcleo de Política Econômica e do Observatório de Política Fiscal do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).
"Tem muita receita ainda incerta incluída no Orçamento. Vão ter de fazer o contingenciamento", afirma Pires, que evita projetar valores exatos.
"A conta vai depender muito do que eles tiverem aprovado no Congresso e o potencial de arrecadação disso, e de como a recuperação de preços das commodities vai afetar a arrecadação. Mas, considerando isso à parte, não é difícil imaginar cenários que poderiam chegar [a um valor de bloqueio] entre R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões", avalia.
Pires lembra, no entanto, que uma restrição orçamentária mais forte e prolongada é sempre difícil de sustentar.
Nesses casos, há resistência até dentro do governo. Aliados também se opõem ao corte de verbas por causa do impacto político, ainda mais em ano de eleições municipais --nas quais o próprio PT busca reconquistar o terreno e o alcance perdidos em pleitos anteriores. Seria muito difícil sustentar um bloqueio tão severo durante todo o ano.
O contingenciamento também não interessa ao Congresso, que vem sinalizando preferir um déficit reduzido em 2024 e uma busca pelo reequilíbrio em ritmo mais gradual.
Antevendo dificuldades para aprovar todas as receitas necessárias, o deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), relator da proposta da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), insiste na revisão da meta.
"O ministro Haddad tem o compromisso com a meta zero, a gente vê a boa vontade dele. Mas temos queda de arrecadação e aumento das despesas. Fica cada vez mais difícil, na minha compreensão, que ele vá alcançar essa meta. Foi por isso que atendi ao pedido da ministra Simone Tebet [Planejamento] e adiei a votação da LDO para novembro", afirma Forte.
"Temos aí espaço para uma repactuação da meta e apresentar um Orçamento mais seguro. Eu advogo isso. Eu tenho os dois pés no chão -às vezes, fico até imobilizado com isso."
O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse à Folha que, hoje, o contingenciamento não faz parte do cenário do governo, mas reconheceu que uma definição mais concreta vai depender da evolução das medidas de arrecadação.
"É óbvio que, caso alguma medida não seja aprovada ou seja aprovada diferente, com impacto menor, pode ter uma necessidade de adoção de outras medidas em substituição àquelas, para poder ter equilíbrio. Ou você tem um cenário mais desafiador do ponto de vista da gestão orçamentária ao longo do exercício", afirmou Ceron.
"Mas, neste momento, a gente trabalha com o cenário que está posto: ter as medidas aprovadas. A gente tem, na nossa opinião, condições de tocar gestão orçamentária sem grandes sobressaltos, ainda que tenha alguma frustração pontual", disse o secretário.
Entre as medidas que geram incerteza entre economistas está o corte de R$ 12,5 bilhões nos gastos com a Previdência, sob a justificativa de que o governo economizará esse valor a partir de um processo de revisão de benefícios. Especialistas e técnicos do próprio Executivo, porém, são céticos quanto a isso e tratam o caso como uma subestimação da despesa.
O governo ainda incluiu R$ 34,5 bilhões em receitas extras com ajustes de contratos de ferrovias, cujo processo de conciliação está em curso no TCU (Tribunal de Contas da União).
O Executivo alega que as condições de realização dos leilões na gestão Jair Bolsonaro (PL) foram indevidamente favoráveis às empresas e precisam ser revistas.
A repactuação acarretaria um pagamento bilionário das concessionárias à União, o que gera forte resistência das companhias. Por isso, o pagamento nesse montante é considerado improvável.
O governo ainda deixou de fora da proposta o impacto de uma eventual prorrogação da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia.
A medida já teve aval do Senado, mas sofreu alterações na Câmara dos Deputados e, por isso, precisa passar por nova votação dos senadores. O custo para o governo federal é calculado em R$ 9,4 bilhões.
Há ainda o risco de o Congresso aprovar um corte de alíquotas nas contribuições pagas pelas prefeituras ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que geraria uma renúncia adicional entre R$ 7,2 bilhões e R$ 9 bilhões. No entanto, o governo deve vetar essa medida, caso ela seja aprovada.
Outro risco que hoje está fora do Orçamento é a ampliação do fundo eleitoral.
O governo reservou até agora R$ 939 milhões para financiar as campanhas municipais, mas já há pressão no Congresso para injetar ao menos outros R$ 4 bilhões para essa finalidade, de forma a igualar os R$ 4,9 bilhões reservados em 2022.
O próprio Tesouro Nacional já fez alertas para a necessidade de contingenciamento em 2024 para cumprir a meta fiscal. Mesmo com um esforço adicional pelo lado das receitas, o governo ainda teria de segurar R$ 56,5 bilhões em despesas, segundo estimativas dos técnicos divulgadas no Relatório de Projeções Fiscais, em julho.
Além disso, o governo prometeu a retomada de investimentos, relançou o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e espera poder contar com as verbas para tocar os programas estratégicos.
Sob o temor de verem esses objetivos frustrados em nome da política fiscal de Haddad, membros do governo têm defendido desde já uma mudança na meta para 2024.
O ministro da Fazenda, porém, resiste a essa mudança e ganhou o apoio público do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Para o BC, é importante o governo se esforçar para perseguir o alvo da política fiscal em 2024, mesmo que o mercado não acredite no alcance da meta.
Campos Neto ressaltou que eventual abandono desse objetivo indicaria que o compromisso com as contas públicas "não é sério" e poderia desorganizar o mercado.
AS INCERTEZAS NO ORÇAMENTO
- Gastos do INSS: governo cortou R$ 12,5 bilhões na despesa com base em uma promessa de "revisão de benefícios", mas especialistas são céticos quanto aos números
- Ferrovias: Executivo prevê receita extra de R$ 34,5 bilhões com repactuação de contratos firmados no governo Bolsonaro, mas avanço depende das concessionárias
- Desoneração da folha: Congresso deve dar aval à prorrogação de benefício a empresas de 17 setores, com impacto de R$ 9,4 bilhões anuais na arrecadação
- Desoneração de prefeituras: Legislativo também quer cortar alíquotas pagas pelas prefeituras ao INSS, a um custo anual entre R$ 7,2 bilhões e R$ 9 bilhões
Fundo eleitoral: parlamentares querem ao menos equiparação com valor reservado em 2022, o que demandaria injeção de mais R$ 4 bilhões
Pacote de receitas de Haddad: ministro da Fazenda propôs medidas para arrecadar mais R$ 168,5 bilhões no ano que vem, mas parte das iniciativas deve ser flexibilizada pelos congressistas, ou nem sequer ser aprovada
sábado, 23 de setembro de 2023
Prefeitos do sul da Bahia vão até Brasília reivindicar a recompensação do FPM
Prefeitos associados a Amurc estarão nos próximos dias 3 e 4 de outubro em Brasília, reivindicando a recomposição das perdas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que recentemente foi anunciado pelo Governo Federal, mas ainda não foi repassado para os municípios. O manifesto em defesa da recompensação urgente do repasse federal foi prontamente assinado pelos prefeitos e secretários de 21 municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste Baiano, nesta sexta-feira, 22, durante uma Reunião Extraordinária da Associação.
A crise financeira nos municípios é uma realidade em todo o país, e atualmente, tem sido a grande preocupação dos gestores nos últimos meses desse ano, diante das quedas sequenciais no repasse do FPM. Recentemente, o Governo Federal anunciou a recomposição desses valores aos municípios, após uma grande mobilização de prefeitos em Brasília.
No entanto, até o momento, nenhum recurso foi repassado para recompor essa perda, principalmente entre os municípios menores, onde o FPM é a principal fonte de receita. Durante a reunião da Amurc, os gestores destacaram que a queda nos repasses gira em torno de 20 a 30%, e tem comprometido a manutenção de pessoas contratadas e a realização de serviços essenciais nas cidades.
Em uma análise junto aos prefeitos e representantes dos municípios que estiveram na reunião, o presidente da Amurc e prefeito de Coaraci, Jadson Albano destacou que mais de 17 mil contratados poderão ser demitidos se não tiver apoio do Governo Federal. “Nós iremos a Brasília para que o Governo Federal possa recompor as perdas do FPM. Temos em nossas mãos uma lista com mais de 17 mil famílias que poderão sofrer com a falta desse recurso”, destacou.
O prefeito de Firmino Alves, Fabiano Sampaio destacou que “o município não possui arrecadação própria, e segundo estudo feito, uma média de 80 % dos munícipes dependem do recurso da prefeitura e, infelizmente com essa queda de receita do FPM estamos sofrendo junto com outros municípios”. Ainda segundo ele, “de acordo com um estudo feito junto a contabilidade, Firmino Alves já perdeu uma média de R$ 4,8 milhões somente este ano”.
O prefeito de Itajuípe, Léo da Capoeira, falou das obrigações que passaram a vigorar, a exemplo do eSocial, desde o ano passado, ressaltando o aumento das obrigações nos municípios. Ao mesmo tempo, ele apresentou uma queda de quase R$ 7 milhões desde janeiro, comparando com o mesmo período do ano passado. “O que a gente não quer é ter que ajustar demitindo, tirando pai de família que está ganhando o seu pão e que é uma política pública gerar emprego”, destacou o gestor.
ascom
sexta-feira, 22 de setembro de 2023
Indígenas e órgãos internacionais celebram derrubada do marco temporal
Lideranças indígenas fazem passeata contra marco temporal na Esplanada dos Ministérios. Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil |
Por - Mariana Tokarnia
Entidades representativas dos povos indígenas e organismos internacionais comemoram a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) pela inconstitucionalidade da tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas. Nas redes sociais, o assunto ficou entre os mais comentados na tarde desta quinta-feira (21). Em Brasília, lideranças indígenas e representantes de diversos povos acompanharam a votação.
De acordo com a presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana, prevaleceram, na decisão, os direitos constitucionais dos povos originários.
“Hoje o dia é de comemorar a vitória dos povos indígenas contra o marco temporal. Nós temos muitos desafios pela frente, como outros pontos que foram incluídos, mas é uma luta a cada dia. Uma vitória a cada dia. Nós acreditamos na Justiça, na Justiça do Supremo Tribunal Federal para dar essa segurança jurídica aos direitos constitucionais dos povos indígenas, cumprir o seu dever pela constitucionalidade e dar esperança a esse povo que tem sofrido há muitos anos com intimidações e pressões. Hoje se enterra de vez o marco temporal”, diz em nota divulgada pela fundação.
De acordo com a Funai, a tese do marco temporal ignorava o longo histórico “de esbulho possessório e violência praticada contra os povos indígenas, acarretando a expulsão de seus territórios, além de violar os direitos indígenas previstos na própria Constituição Federal e em tratados internacionais dos quais o Estado brasileiro é signatário”.
A Funai destaca ainda que pela Constituição, as terras indígenas são bens da União e de usufruto exclusivo dos povos indígenas. Tratam-se de bens inalienáveis e indisponíveis, ou seja, não podem ser objeto de compra, venda, doação ou qualquer outro tipo de negócio, sendo nulos e extintos todos os atos que permitam sua ocupação, domínio ou posse por não indígenas.
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) acompanha os indígenas em Brasília e em outras regiões do país. Na capital, de acordo com a entidade, cerca de 600 indígenas de várias regiões do país acompanham a votação do lado de fora do STF, por meio de um telão. Além deles, um grupo de 70 lideranças indígenas assistiram a sessão direto do plenário da Corte.
A entidade postou vídeo em que indígenas celebraram com cantos e danças, em tenda montada ao lado da Corte, quando formou-se maioria dos ministros contra o marco temporal.
A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) disse que a decisão foi uma “vitória na batalha contra o marco temporal, sabendo que a luta em defesa dos nossos territórios continua. Nenhum direito originário será negociado”.
Membros do governo federal e outros políticos também se manifestaram pelas redes sociais. Na rede social X, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva disse: “STF forma maioria para derrubar Marco Temporal das terras indígenas. Vitória dos povos indígenas e do respeito ao seu modo de vida, e da grande contribuição que podem dar à humanidade e ao planeta”.
Organismos internacionais
Entidades internacionais também se manifestaram. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) parabenizou o Supremo Tribunal Federal (STF) pela decisão contrária à tese do marco temporal, que segundo o organismo internacional impactaria a vida de crianças e jovens indígenas e significaria um retrocesso para o país.
“O Brasil deve atuar de forma a assegurar os direitos de crianças e jovens indígenas. Isso inclui o entendimento de que a garantia do direito à terra e ao território é de suma importância para a preservação da identidade, das tradições e da cultura de um povo, sendo fundamental para o desenvolvimento social e coletivo de meninos e meninas indígenas”, diz o Unicef, no Instagram.
Já a porta-voz do Greenpeace Brasil, Ariene Susui, afirmou que “ao formar maioria, o STF avança rumo à decisão histórica de rejeitar o Marco Temporal de uma vez por todas”. “Quem ganha somos todos nós, porque promover os direitos indígenas significa, sobretudo, a defesa de direitos constitucionais. Rejeitar o marco temporal é assegurar direitos de toda a sociedade, pois direitos conquistados não devem ser questionados e sim cumpridos. Os povos originários e seus territórios exercem um papel fundamental na defesa da biodiversidade brasileira que, por sua vez, possui grande importância na mitigação da crise climática e na regulação do clima global”.
Marco Temporal
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (21) por invalidar a tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas.
Pela tese, defendida por proprietários de terras, os indígenas somente teriam direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.
Apesar da maioria formada contra o marco temporal, os ministros ainda vão analisar o alcance da decisão. Pela corrente aberta com o voto do ministro Alexandre de Moraes, particulares que adquiriram terras de “boa-fé” podem pedir indenização pelas benfeitorias e pela terra nua. A decisão valeria para proprietários que receberam do governo títulos de terras que deveriam ser consideradas como áreas indígenas.
segunda-feira, 18 de setembro de 2023
Relatório da CPI do MST indicia G.Dias e deputado do PT e denuncia deputada do Psol
Relatório destaca que general do Lula poderia ter ficado calado, mas optou por mentir
Oitiva de João Pedro Stédille durante curso das investigações. Foto: Mike Sena/Agência Câmara |
Do - Diário do Poder - Por - Deborah Sena - O general Gonçalves Dias, vulgo “G. Dias”, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do atual governo, é o primeiro da lista de indiciados da CPI do MST.
O indicamento do chamado “general do Lula” está na minuta do relatório final da CPI do MST, ao qual o Diário do Poder teve acesso. Esse texto foi compartilhado com alguns membros da comissão.
A CPI concluiu que G. Dias mentiu ao afirmar não haver recebido os relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), subordinada ao GSI, que ele chefiava. Os relatórios advertiam para iminente crescimento de invasões de terras no país.
domingo, 17 de setembro de 2023
Neto Carletto é o mais novo cidadão cruzalmense
Neto e Renan |
Neto Carletto, que representa o estado da Bahia na Câmara dos Deputados, tem uma carreira política marcada por ações voltadas para o desenvolvimento econômico e social de diversas localidades baianas, incluindo Cruz das Almas. Ao longo de seu mandato, o deputado tem se empenhado na busca de recursos federais para investimentos em infraestrutura, saúde, educação e agricultura na região.
A cerimônia de concessão do título de cidadão cruzalmense contará com a presença de autoridades locais, políticos, amigos e familiares do homenageado. Durante o evento, serão destacadas as principais ações do deputado em prol do desenvolvimento de Cruz das Almas e seu compromisso com o bem-estar da população.
Neto Carletto expressou sua gratidão pela honraria e reafirmou seu compromisso com Cruz das Almas e toda a Bahia. "Receber o título de cidadão cruzalmense é uma grande honra e responsabilidade. Estou muito feliz e aproveito para agradecer ao meu amigo e vereador Renan de Romualdo. Continuarei trabalhando incansavelmente para contribuir com o progresso desta cidade e de toda a nossa querida Bahia.", declarou o parlamentar.
Ascom do deputado
domingo, 10 de setembro de 2023
CPI do MST deve indiciar deputado do PT e invasor de terras Zé Rainha
Deputado Ricardo Salles (PL-SP) é o relator da CPI do MST Foto por: Bruno Spada/ Câmara dos Deputados. |
Além de Valmir Assunção, dois assessores do petista, com boquinhas garantidas no gabinete do parlamentar, também devem ser indiciados.
Os assessores e líderes sem-terra são Lucineia Durães e Orionildo Loures, que ganham, respectivamente, R$ 9.246,02 e R$ 6.551,93.
A vida de José Rainha complicou após uma fazendeira gravar vídeo com denúncia de extorsão milionária para desocupação de terras.
João Pedro Stédile, liderança ativa do MST, deve escapar. Movimento do Planalto esvaziou a CPI antes de encontrar o “batom na cueca”.
O Portal da Transparência aponta Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores, como o servidor que mais gastou com viagens internacionais este ano: nada menos que R$795 mil. Viagens quase irrelevantes, na maior parte dos casos. Desde que virou um chanceler de enfeite, Vieira raramente é convocado para acompanhar os périplos de Lula, exceto quando o protocolo obriga a presença do ministro das Relações Exteriores. Celso Amorim, aspone de Lula, viaja sempre em seu lugar.
O chanceler de enfeite não aparece, mas embolsou R$83,4 mil só em diárias, este ano. A viagem mais cara foi à China, em abril: R$165,1 mil.
As despesas de Vieira incluem passagens e diárias pagas entre janeiro e julho de 2023. Foram 19 viagens, sendo 14 internacionais.
Após a visita à China, na enorme comitiva de Lula, Vieira nos custou mais R$112,5 mil em suas idas a Portugal, Espanha e México.
Poder sem Pudor
Um cruzado de HH
Discutia-se no Senado a violência contra a mulher quando Ney Suassuna (PMDB-PB) cutucou Heloisa Helena (PSOL-AL) com vara curta, lembrando que os homens também são vítimas de violência doméstica, embora não apareçam nas estatísticas. A valente senadora exibiu os bíceps: “Fique calado, se não o senhor será responsável pelo aumento das estatísticas...”
Janja desembarcou na Índia ostentando a luxuosa bolsa da grife francesa Celine. A peça, obrigatória para peruas em geral, só cabe no orçamento da burguesia: é vendida no site da marca por R$21,4 mil.
Chamados de “casal esbanja”, Lula e Janja empurraram ao pagador de impostos uma fortuna para bancar a hospedagem no luxuoso Taj Palace, na Índia. A ida ao G20 custou, só de hotel, R$1,7 milhão.
Para o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), a falta de público nos desfiles de 7 de setembro em todo o País é “o triste reflexo da falta de confiança, credibilidade e conexão do governo com a sociedade”.
Além da ausência de Lula no Rio Grande do Sul, pegou mal entre os parlamentares a fala do vice Geraldo Alckmin (PSB), ao avisar que “cogitava” visitar as áreas atingidas pelas enchentes. Acabou indo.
Frase do dia
“Democracia relativa, aquela democracia sem povo”
Deputada Bia Kicis (PL-DF) classifica o desfile esvaziado do 7 de setembro, em Brasília
“Para Lula, os brasileiros são secundários, o negócio é viajar às custas do pagador de impostos”, sintetizou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sobre a 21ª viagem internacional de Lula.
O governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) passou pano para o governo Lula, que “tem se mostrado sensível à situação” do Estado. Mas pediu: “não se deixe a burocracia emperrar a reconstrução das cidades”.
O vídeo do desembarque da primeira-dama Janja na Índia, que até chegou a exclamar “me segura, que eu já vou sair dançando!” não caiu bem nem mesmo entre lulistas xiitas.
Completa nesta segunda-feira (11) 50 anos de um dos crimes mais bárbaros da capital federal, o assassinato da menina Ana Lídia. O caso teve como suspeitos filhos de políticos, o irmão da garota e um traficante.
Gastar com viagens é política de governo?
Mais de 80% das pastagens do Sul da Bahia podem ser convertidas em Sistemas Agroflorestais com cacau
Nesta terca-feira é feriado em Itabuna
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