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quinta-feira, 28 de junho de 2018

Pedro Zildo Guimarães um pioneiro de Itabuna

Igreja Santa Maria Goretti, área doada por Zildo Guimarães

A família do pioneiro Zildo Guimarães, fundador  do Bairro Berilo, estabeleceu uma programação para comemorar o seu século de vida, caso ele estivesse em vida. A programação começa amanhã, 29, data que se comemoraria seu aniversário, com uma Missa  celebrada em sufrágio de sua alma na Capelinha São Pedro, às sete (7h) da manhã no Bairro Berílio, Travessa Zildolina.

Em vida, é bom lembrar, Pedro Zildo Guimarães participou das instalações do Diário de Itabuna e Rádio Clube, hoje Rádio Nacional. Fez doação ao município da área onde funciona a Embasa (filtro) para fornecer água à nossa população. Assim como, a área da Desportiva Itabunense (Centro de Cultura Adonias Filho), Posto Médico, a área onde foi construída a Igreja Santa Maria Goretti e a Capelinha São Pedro.  

Os grandes homens desaparecem, mas sua história fica e deve ser resgatada. Pois um povo sem memória e história é um povo sem cultura.  
  

terça-feira, 28 de agosto de 2012

JUÇARA:MENTIRA TEM PERNA CURTA

                              (A CANDIDATA DO PT  DEVE LER MAIS SOBRE A HISTÓRIA DE ITABUNA)
Namir Mangabeira
Namir Mangabeira governou Itabuna entre 5 de setembro e 3 de outubro de 1966
Quem conhece a história de Itabuna nota um grave equívoco da candidata a prefeita pelo PT, Juçara Feitosa, que em seus discursos afirma que a cidade jamais foi governada por uma mulher. Não é verdade.
Itabuna já teve  prefeitas .A contabilista Naomir Mangabeira  substituiu Félix Mendonça que  se afastou para disputar cadeira na Assembleia Legislativa. E a professora Rosalina milffi substutuiu José Oduque Teixeira.
O memorialista Nilton Ramos era servidor da Prefeitura à época e conta que Namir Mangabeira aproveitou o pouco tempo no poder para regularizar a situação salarial dos servidores. “Era uma mulher alta, elegante e inteligente”, lembra o ex-funcionário.
. A candidata do PT, lamentavelmente, desconhece o fato.Lementável!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008



Ray Nascimento do Diário da Tarde para o Rádio

Reconhecido como um dos principais repórteres do radio comunicação do Sul da Bahia, o radialista Raimundo Silva Nascimento (Ray Nascimento), nasceu em São José de Buerarema, na Fazenda Coalha, em 12 de Setembro de 1960, hoje São José da Vitória, nome que recebeu após o distrito emancipar do município de Buerarema.
Chegou a Itabuna
O nosso querido Ray Nascimento chegou a Itabuna com apenas dez anos de idade, ao lado de seu Pai, Antonio Gomes Nascimento e sua mãe Darci Macedo Silva. Sua mãe natural do município de Cansanção, norte da Bahia, devido à seca veio morar na cidade de Ibicaraí, quando conheceu Antonio Gomes e se casaram.
Nasceu Ray Nascimento
Após o enlace, fixaram residência na região de Buerarema (São José da Vitória) quando nasceu o polivalente Ray Nascimento e mais três irmãos. Em seguida vieram para Itabuna, aqui se instalaram no bairro da Bananeira. Mais tarde, devido a uma grande enchente do Rio Cachoeira foram morar no bairro Lomanto. Ainda criança Ray Nascimento iniciou seus estudos nos colégios Felix Mendonça, Neiva Sâmara, Ciso, IMEAM e Colégio Estadual de Itabuna, concluindo o seu segundo grau. Não seguiu os estudos devido às dificuldades financeiras da época.
Trabalho informal
Sua trajetória profissional teve inicio, informalmente, vendendo salgados e outras mercadorias pelas ruas de Itabuna para ajudar a renda familiar e manter os seus estudos.
Seu primeiro emprego
Com orgulho disse que o seu primeiro emprego foi no inesquecível Diário da Tarde de Ilhéus, entregando jornais a assinantes, inclusive de Itabuna. Demonstrando competência, mais tarde assumiu a Sucursal do veiculo de comunicação nesta cidade, ao lado do poeta Pinheiro. Com tristeza fala do fechamento do jornal, Diário da Tarde, fato que aconteceu nos anos 90, após circular 78 anos e sendo o jornal impresso mais antigo da região cacaueira e com mais tempo de circulação, ao lado do também extinto Diário de Itabuna. O repórter lembra também, com muita saudade dos seus companheiros, quando o jornal era dirigido por Ariston Cardoso e Francisco Cardoso. “No dia que o jornal fechou foi um dos dias mais tristes de minha vida” ressalta, quando lembrou também de sua pequena passagem pelo Diário de Itabuna, sendo encarregado da distribuição dos jornais na cidade de Ilhéus. O Diário de Itabuna fechou as portas em 11 de janeiro de 1995.
Robério Menezes o convidou para o rádio
Foi aí que surgiu a sua vocação para o rádio com um grande conhecimento com o radialista Robério Menezes, que naquela época, foi uma espécie de professor do rádio e revelou muitos radialistas – entre eles – Zé Hamilton, Manuel Messias, Cacá Ferreira, Nadson Monteiro, Marcelo Soares, Marcos Soares, Osvaldo Monteiro (Biro-Biro) e muitos outros. Convidado por Robério Menezes, o novo radialista abraçou a oportunidade, participando de uma entrevista no programa “Maratona Esportivo” que era programado aos domingos antes das transmissões esportivas, onde eu também participava, sendo o responsável pelo quadro do automobilismo e transmito pela Rádio Jornal de Itabuna. Emissora que ficava localizada na Praça José Bastos, 02 (Funcionava no térreo o jornal Diário de Itabuna).
Contratação pela Difusora
Após alguns testes, já pela Rádio Difusora Sul da Bahia e, também, a cargo de Robério Menezes, Ray Nascimento usou o microfone pela primeira vez, como repórter de pista, cobrindo um jogo da Seleção de Itabuna, no Itabunão, quando foi revelação, contratado de imediato e, sendo comparado até mesmo ao saudoso Lima Gallo que já tinha sido elogiado pelo saudoso jornalista e professor Raimundo Osório Couto Galvão, na sua coluna “Contexto” publicada diariamente pelo extinto Diário de Itabuna ao repórter da Rádio Globo do Rio de Janeiro, Kleber Leite, hoje presidente do Flamengo. Daí para frente Ray, se tornou uma grande revelação do rádio Grapiúna e hoje um profissional premiado, reconhecido e respeitado por todos, principalmente, devido, a sua atuação marcante pela humildade em todos os setores do rádio, seja como repórter, seja como apresentador, ou seja, como cidadão comum.
Tempo no jornal e no rádio
Com 18 anos no jornal por onde passou e, hoje, com 16 anos atuando no rádio regional como um grande profissional e querido por todos que lhe rodeiam, Ray Nascimento se tornou um profissional exemplar do setor e ajuda no desenvolvimento e progresso de Itabuna como um grande comunicador do rádio ajudando toda a comunidade com sua informação segura e transparente. Prole de quatro irmãos, solteiro Ray tem quatro filhos Vinicius, Maissa, Raissa e Suélem . Com um grande relacionamento com toda a comunidade de Itabuna, reside no bairro Sarinha, nesta cidade.


(No mais queremos dizer, como a frase do mês que;”a água e o sangue de Deus, sem ela não geraria o nosso sangue! Você não acha? Por tanto a zele com muito carinho”).

segunda-feira, 29 de setembro de 2008



Edizio Santos um grande nome da impressa grapiúna

Edizio Santos é um desses profissionais que podemos dizer que conhece quase toda a história da imprensa em Itabuna e no sul da Bahia, pois já trabalhou em quase todos os veículos impressos da região. Edizio que passou toda sua infância no bairro Mangabinha, fanático pelo futebol, irmão de Wilson Santos (Carne de Boi) atuaram no futebol amador, defendendo o Botafogo do bairro da Conceição e o Flamengo como bons laterais.
Nasceu em Ferradas
Edizio, nasceu no antigo distrito de Ferradas, em 1943, filho de Antonia Santos (Dona Antoninha) e Basílio Bispo dos Santos, tropeiro, na época (Seu Bia), ambos já no andar de cima. Seu Bia, como era carinhosamente chamado por todos os seus amigos, sobrinhos e netos, como “Vovô Bia”, sepultado em Itabuna, faleceu aos 101 anos de idade. Prole de quatro irmãos do segundo casal, tendo como irmãos Eni, Marinalva, Wilson e Zélia. Antes Basílio Bispo dos Santos fora casado com a senhora Maria Gulhermina, prima carnal do escritor Jorge Amado, filha de Amália Amado e João Amado, natural de Maracás, região Oeste da Bahia, enlace onde Edizio ganhou mais cinco irmãos, Ariza, Edite, Jovelina, que foi casada com o coletor Leopoldo Freire e residiu por muitos anos na Avenida Duque de Caxias Maria, Armiro e Deraldo. Todos já falecidos. Este último meu pai, falecido em 1993.
Sua primeira profissão
Edizio Santos iniciou sua profissão como marceneiro, mas não continuou, e mais tarde ingressou no jornal onde se especializou, como impressor, de inicio no “Intransigente” e mais tarde, a convite do José Oduque Teixeira e José Pinheiro, ingressou no extinto Diário de Itabuna, local onde prestou serviços por mais de 40 anos e deu entrada em sua aposentadoria.
Arrumou o primeiro emprego dos sobrinhos
No jornal, sentindo a necessidade de dá emprego, a alguns parentes, levou para segui a carreira de jornalistas os seus dois sobrinhos: Jailton Reis Santos, há muitos anos prestando serviços na Ceplac e Joselito dos Reis, que passou por diversos veículos de comunicação região, entre eles, 25 anos de Diário de Itabuna e assessorias de imprensa, hoje presta serviços à Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa).
Outros jornais
O experiente impressor, além de trabalhar por muitos anos no Diário de Itabuna, teve breve passagem, pela Tribuna do Cacau (Itabuna), Jornal da Manhã, que pertencia ao jornalista Gerdan Rosário, hoje em Salvador, atuando na televisão e Diário da Tarde que pertencia ao empresário Ariston Cardoso, ambos da cidade de Ilhéus. O Diário da Tarde fechou as suas portas, recentemente, com 78 anos de circulação.
Infância na Mangabinha
Hoje com uma larga experiência de vida e de história, Edizio Santos aos 65 anos de idade, após residir por muitos anos nas ruas: São José, Ana Nery e São Sebastião no bairro Mangabinha, onde passou toda sua infância e onde tem um ótimo relacionamento, reside no bairro Novo São Caetano, ao lado de seu segundo casamento.
Edizio Santos é um grande nome da imprensa grapiúna.

Frase do mês:
Eleitor não venda seu voto e nem vote na contravenção. Ambos os atos são ilícitos!

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quinta-feira, 24 de julho de 2008

Radialista de Itabuna


Barroso um grande nome do Rádio Grapiúna!

Luis Carlos Barroso, filho primeiro de uma prole de cinco irmãos de pequenos agricultores - Valdomiro Pinto Barroso e Maria da Conceição, naturais da região de Camamu, baixo-sul do estado da Bahia, região tipicamente produtora de dendê, nasceu no Hospital Manoel Novais em 03 de Março de 1963.
Estudos - Com apenas dois anos de idade, foi entregue à senhora Maria José "Dona Souza" que o criou e o educou. Iniciou seus estudos nos colégios Firmino Alves e Estadual, onde fez o primeiro ano cientifico e por motivo de matrimônio abandonou os estudos com apenas 17 anos de idade. Casado com a senhora Maria Costa Barroso, tem uma filha 24 anos de idade - Roberta Costa Barroso já graduada e trabalhando no comércio de Itabuna.
Primeiro emprego – Em 1984, ‘‘Barroso’’ como era conhecido, a convite dos empresários Washington Setenta Júnior “Ota 70”, Carlos Leahy e Paulo Barbosa se integrou ao quadro funcional da Emissora Musical-FM, que mais tarde veio a se integrar a rede de comunicação da Igreja Universal (Rede Record), sendo a primeira Freqüência Modulada de Itabuna, na ocasião uma grande novidade.
Operador - Na Musical FM que tinha uma grande programação voltada para a MPB, Barroso iniciou sua nova profissão de operador de rádio.
Radio Difusora - Mais tarde, a convite de Paulo Barbosa, aposentado e residindo hoje em São Paulo, onde matem um estúdio de gravação, ingressou na Rádio Difusora, quando o diretor era o radialista José Malta, hoje vereador em São Francisco do Conde.
Tempo na Difusora - Já com 24 anos de serviços na Rádio Difusora, o experiente Barroso destaca como grandes patrões Washington 70 e Fernando Gomes, por não interferirem na programação do Rádio.
De Bom Jesus da Lapa - Enfatizou que a sua primeira transmissão aconteceu da cidade de Bom Jesus da Lapa, ao lado dos companheiros Henrique Queiroz e Nadson Monteiro, tendo na reta-guarda, o radialista Robério Menezes, considerado por ele um professor do Rádio Grapiúna; “um fato que ficou marcado na minha vida profissional pela beleza da festa do Bom Senhor Jesus” disse Barroso, acrescentando que a transmissão aconteceu via linha telefônica, e Robério Menezes, não acreditava no sucesso, “mas o sucesso está ai todos os anos, através do competente Nadson Monteiro, que não vai poder transmitir esse ano por obedecer a Lei Eleitoral, já que ele está concorrendo a uma vaga para o nosso Legislativo Itabunense.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Radialista de Itabuna



“Corpinho de Leão” uma paixão pela Rádio Clube!

Eliezer Ribeiro Nunes Filho nasceu na cidade de Uruçuca, no Sul da Bahia, em 15 de maio de 1935. Na época Uruçuca era conhecida como Água Preta, distrito de Ilhéus. Ainda adolescente “Corpinho de “Leão”, como é mais conhecido pelo seu grande círculo de amizade, devido ao seu pequeno porte físico, chegou em Itabuna nos anos 50.
Único emprego
Lutando por uma formação profissional e precisando de uma colocação para ajudar o orçamento familiar, após dois anos de luta, surgiu a sua primeira oportunidade na recém Rádio Clube de Itabuna ( fundada em 20 de outubro de 1956). O responsável pelo seu ingresso na emissora foi o então deputado Wilde Lima, por ser um deputado muito amigo do jornalista Otini Silva, diretor fundador da emissora. O ingresso de Eliezer Ribeiro aconteceu em 1959.
Wilde Lima, Otoni Silva e Gerson Souza
“Corpinho de Leão” conta também que o deputado era irmão do tabelião Wilson Lima que tinha um cartório ao lado do Banco da Bahia, permanecendo até os dias de hoje, através de seu filho Wilsinho Lima Filho. A rádio Clube de Itabuna, a época, tinha como diretor o irmão de Otoni Silva, Gerson Souza, que também era tabelião em Itabuna e encerrou essa funções nos anos 90. Dirigia o Cartório do 1º Oficio estabelecido no Fórum Rui Barbosa, onde atendeu a população de Itabuna e do sul da Bahia por muitos anos. Gerson Souza e Otoni Silva residem em Itabuna, no bairro Pontalzinho. Na época a Rádio Clube (hoje Nacional), funcionava na Avenida do Cinqüentenário, ao lado da Farmácia Cabral, no mesmo prédio onde funcionava o consultório dos médicos: Mário Peixoto e Ariovaldo Sampaio, quando mais tarde foi transferida para o bairro São Caetano (Igreja Santa Rita de Cássia), onde permaneceu por muitos anos.
Participação de Lourival Ferreira
A emissora teve a sua parte técnica instalada por Lourival Ferreira, que também foi responsável pela instalação das Rádios Difusora Sul da Bahia e Jornal de Itabuna. Lourival Ferreira, hoje estabelecido, na Capital do Estado, tornou-se desembargador para o orgulho dos seus colegas e, em especial, para “Corpinho de Leão” e muitos itabunenses. Na época, ainda informa, “Corpinho de Leão” a emissora contava com os serviços da senhora Glorinha de Oliveira, que atualmente reside no distrito de Cajueiro de Ibicaraí.
Iniciou como Off-boy
O novo empregado que iniciou sua carreira como off-boy, devido a sua perseverança, mais tarde se tornou um dos principais operadores de mesa (sonoplastia) da emissora. Nesta função, auxiliado também as transmissões esportivas,, muitas vezes da capital do estado e outras cidades do recôncavo e do sul da Bahia, através da “maleta preta” como gosta de frisar “Corpinho”, ele permaneceu, na Clube, até quando se aposentou, após 35 anos de serviços prestados; Aposentou-se em 1994.
Aposentadoria
Hoje com 15 anos de aposentadoria, casado com a senhora Laurência das Neves Barreto, pai de dois filhos, Cristiano Barreto Nunes e Luciano Barreto Nunes, funcionários públicos do Estado, o ilustre Eliezer Ribeiro (Corpinho de Leão) reside no bairro Santo Antônio, na rua Maximiano de Oliveira, em Itabuna, contando com o carinho de todos aqueles que lhe conhecem. Com muito orgulho diz que trabalhou ao lado de muita gente importante e famosa, e com muita emoção cita os nomes de: Juarez Vicente, Frei Antonio da Costa Ribeiro, Cacá Ferreira, Gilson Alves, Romilto Teles, Daniel Gomes, Frei Joaquim e Opalônio, Milton Menezes, Luis Conceição, Nadson Monteiro, Geraldo Borges, Vily Modesto, Lucílio Bastos, Orlando Cardoso, Nivaldo Reis, Magnobaldo Ribeiro, José Evangelista.
Saudades
Com muita saúde e os olhos lacrimejantes cita também os nomes de: Titio Brandão, David Peixoto (Pai do jornalista Davidson Melo) Géis Aguiar, Nilson Andrade (Pai de Anderson Andrade, da Tv Santa Cruz), Telmo Padilha, Cristóvão Colombo Crispim de Carvalho, Celso Rocha, Germano da Silva, Carlos Spinola, Alfa Santos José Timóteo, Plínio de Almeida, Curtiney Guimarães, que também deram a contribuição para o crescimento do rádio itabunense.
Simplicidade
Eliezer Ribeiro é uma pessoa simples e humilde onde chega atrai a curiosidades de todos, por saber tratá-los com muito respeito. A ele, e sua família desejamos muita paz e sucesso em nome de todos os seus colegas do rádio.



segunda-feira, 26 de maio de 2008

Daniel Santos, um grande Linotypista




Um homem vivido na área de jornal sabedor de todos os seus segredos no que diz respeito à gráfica, Daniel José dos Santos, é um dos grandes nomes da história do jornalismo regional grapiúna. Exerceu antes as profissões de mecânica de automóvel, sapataria e pintura. Nasceu em 30 de outubro, de 1942, na localidade de Lava Pés, hoje bairro Santo Antonio, Itabuna. O seu nascimento, na época, foi realizado por Dona Otaciana Pinto que era uma grande parteira na cidade. No jornalismo, Daniel Santos teve como primeiro emprego o jornal “O Intransigente” na função de auxiliar de oficina. O jornal tinha como diretor, Joel Nery; Redator, Hélio Brasileiro de Menezes, pai do conhecido Ray da Mach Som. Em 1958, ao lado de Adailton Prado Machado, iniciou sua profissão como linotipista (profissional que operava texto jornalístico na máquina denominada Lynotypo). Do jornal “O Intransigente” (já extinto por muitos anos), Daniel, a convite do jornalista Otoni Silva, foi trabalhar pela primeira vez no recém criado Diário de Itabuna, nos anos 60; um jornal que surgiu para ser modelo e escola em Itabuna e região, chegando a ter uma tiragem de 5 mil exemplares; um empreendimento do empresário José Oduque Teixeira. Do Diário de Itabuna, onde trabalhou por três vezes alternadas, nos intervalos foi prestar seus serviços em jornais de Salvador (Jornal da Bahia); Vitória da Conquista (Folha do Café) e São Paulo em um dos jornais da cidade de Jundiaí. Não esquecendo suas origens, retorna a região e foi trabalhar no Diário da Tarde e Jornal da Manhã, ambos da cidade de Ilhéus. Em Itabuna além do Diário de Itabuna, Daniel Santos, prestou seus serviços também nos jornais: Tribuna do Cacau, do grupo Kaufmann, Bahiasul, de Dinei Oliveira, João Francisco Araújo e Marcos Habib. Jornal, esse, que tinha como editor o companheiro, jornalista Eduardo Anunciação. Prestou seus serviços ainda no jornal da “Região Cacaueira”, do advogado Vicente Mangabeira Costa. Nos anos 90, retorna ao Diário de Itabuna, onde consegue com muito sacrifício, devido à desorganização contábil da empresa, a sua aposentadoria, de uma vida de luta, uma luta árdua e cheia de contratempo, além da sua ética profissional. O cidadão, de Lava Pés, Daniel Santos, hoje com muita dignidade, reside na avenida Itajuipe, nesta cidade, ao lado de sua esposa D. Rita Tavares, que prestou por muito tempo serviços a 7ª Dires, nesta cidade, e seus filhos: Diógenes, Magnobaldo e Diovanio Tavares, curtindo as peripécias de seus netos. Como não poderia deixar de ser retornando ao tempo de crianças, Daniel lembra das grandes casas de projeções de cinemas, Catalunha, Itabuna, Marabá, Plaza e Oáses; Da velha desportiva; Da grande feira-livre, que ficava localizada frente ao jornal Diário de Itabuna quando degustando em suas barracas as deliciosas feijoadas, além da “Maria Fumaça” que fazia a linha Itabuna/Ilhéus, vice/versa, quando muitas vezes conseguia enganar o maquinista e pegar uma “ponga!”. Vale lembrar que Daniel Santos joga futebol, ao lado do craque Deri, que deu muitas alegrias a torcida itabunense, até os dias de hoje. Não esqueceu também das brincadeiras de Roberto Pedreira, que era chefe da oficina do Diário de Itabuna, que entre uma “Bruna” e outra, gostava em forma de protesto de sacudir pernas e os braços ao mesmo tempo, e dizia: “Não tem sapato que dê no pé de seu Gaspar e nem butina no pé de Seu Tentina!”, isso quando discordava de alguma coisa errada realizada por algum funcionário. Na realidade “Robertâo” apesar de ser um chefe durão, carrancudo também era um “meninão”. No Diário de Itabuna, Daniel teve como patrões, Otoni Silva, José Pinheiro, Nilson Andrade e Waldeny Andrade. Como colegas de trabalho, ao nosso lado, Vanderlei Machado (Chinaglia Material de Construção); Edvaldo Paiva (Itabuna, hoje pintor); Manoel Mercês (Santo Antonio de Jesus); Adailton Prado (dono de gráfica); Edvaldo Rosário (Jornal de Jequié), Edizio Santos (Diário do Sul) Plínio de Almeida (falecido, 26.09.76); Maria de Lourdes Amaral (hoje proprietária de Escola infantil); Maria das Graças (ex-vereadora em Buerarema), Roque Santos (empresário em Belém do Pará); Jailton Reis (Ceplac); Edvaldo Oliveira, (UESC); Ricardino Batista (falecido em 2006); Vily Modesto (Radio Jornal de Itabuna, há 37 anos); Eugenio Ramos (Ponta Porã); Celso Rocha (Falecido); Ederivaldo Benedito (Ong Acarí/Ceplac); Everaldo Benedito (assessor de imprensa Ilhéus e Itapé) Valdenor Ferreira (Proprietário do jornal Diário do Sul); Kleber Torres (Jornal Agora e assessor da Municipal de Itabuna); Juarez Vicente (editor do jornal Correio dos Municípios); William Pedreira (Bancário/Itabuna); Raimundo Galvão (Falecido em março/93) Telmo Padilha (Falecido 16 Julho/97); Adilson Silva (Residente em Salvador); Diogo Flavio (CDL-Itabuna); Adilson Cezimbra, Pedro Ivo Bacelar e Serafim Reis (falecidos). Uma observação Serafim Reis deixou um livro no prélo “Aristocracia do Cacau” mas infelizmente o livro não foi publicado, até os dias de hoje, além de muitos outros nomes, que se eternizaram,na memória de Daniel Santos e da nossa esquecida historio.

José Hamilton, um polivalente comunicador




Itabunense, nascido em 12 de janeiro de 1957, filho de pais sergipanos Catarina Matos e Deoclécio Santos, José Hamilton, já completando 34 anos, no rádio regional, viveu sua infância como menino travesso, “peripeciando” pelas ruas do bairro de Fátima, local onde nasceu. Jogou pelada, no Morro do Alto dos Canecos e no campo do Bariri (onde fica localizada hoje a praça São Sebastião), naquele bairro. Vendendo gibis e caramelos nas portas dos cinemas itabunense: Oásis, Itabuna, Plaza, Marabá e Catalunha, para ajudar a renda da família, não esquecendo os seus estudos, ainda menor, conseguiu o seu primeiro emprego na referida rede de cinemas, levando-se em consideração o seu ótimo relacionamento com todos os funcionários daquela empresa. A rede, pertencia ao empresário Waschington Setenta. Na sua nova função, o ainda adolescente José Hamilton trabalhou ao lado de grandes nomes conhecidos da população, entre eles, Piloto, Barreto, Zé Nunes, Cesário, Maria, Silvio, Petisco e muitos outros que fizeram a história gloriosa dos cinemas grapiúnas, que eram a principal atração do itabunense, exibindo os grandes filmes daquela época, principalmente, os cawbóis americanos e italianos, aliados aos divertidos seriados de: Jess James, Durango Kid, Rock Laine, Zorro e Tonto, Bill Kid, Cavaleiro Negro, Fantasma, Flash Gordon, Mascara Negra, Mazarope, Flecha Ligeira e outros que faziam a alegria dos anos 60 e 70. Passando pelos colégios: São José, Instituto Municipal de Educação de Itabuna (IMEI), Ciomf e Colégio Estadual, este último concluiu o curso de Contabilidade. Não seguindo a profissão, ingressou no rádio, a convite do radialista Robério Menezes em 1975. De início na função de plantonista esportivo, através da rádio Jornal de Itabuna, que era considerada a Globo do Sul da Bahia, pelo professor e jornalista Raimundo Osório Couto Galvão. Assim, José Hamilton começava a sua carreira na comunicação.
Ceplac
Em 1979 através de um concurso público ingressou no quadro funcional da Ceplac. Partindo daí os seus primeiros passos para o profissionalismo na comunicação e seu sucesso regional no setor. Devido a sua facilidade de comunicação, fez e continua fazendo amigos por onde passava, a convite do então jornalista Milton Rosário, chefe do Setor de Comunicação da Ceplac que tinha ao seu lado o radialista e jornalista Odilon Pinto, que também prestava serviços ao Diário de Itabuna, José Hamilton tornou-se um dos integrantes e apresentadores do programa “De Fazenda em Fazenda” idealizado por Odilon Pinto, hoje professor de lingüística da UESC e da FACsul. O programa, “De Fazenda em Fazenda” entrou no ar, nos anos 70, de início, às 04:00 horas da manhã, pela Rádio Jornal de Itabuna, em seguida Difusora e a Radio Nacional (Antiga Rádio Clube de Itabuna). Hoje o programa é transmitido pela FM Gabriela, da cidade de Ilhéus, onde na companhia de Luis Fernando, Jorge das Mercês, Iruman Contreiras, Rizete Pereira e Sílvio Romero, José Hamilton, ao lado dos seus companheiros, dá o seu recado ao homem do campo.
Amizades
Entre as muitas amizades do polivalente José Hamilton, no rádio, ele destaca: Robério Menezes, Raimundo Veloso (hoje deputado federal) Iêdo Nogueira, Geraldo Santos, Orlando Cardoso, José Eduardo (Boneco), Robério Nunes, Ramiro Aquino, Mauricio Duarte, Ilton Oliveira, Manoel Messias, José Evangelista, Rai Nascimento, Marcelo Soares, Marcos Soares, Jota Silva, Jota Hage, Nadson Monteiro o nosso nome e muitos outros nomes... E, em saudosa memória, cita os nomes de: Milton Souza, Nilson Rocha, Lima Galo, Raimundo Galvão, Jailson Nascimento, Jota Nascimento e Nilson Andrade. O funcionário público, José Hamilton hoje aos 51 anos de idade, residindo em Itabuna e querido por todos aqueles que vivem ao seu redor. Com muito orgulho e, como um homem experiente, diz que acredita na retomada do desenvolvimento da região cacaueira. Casado com a senhora, Lucinete Santana dos Santos, pai de três filhos: Carla, Camila e Hamilton Junior, tem como maior virtude, à sensibilidade de ter humildade e, uma forma toda especial de tratamento a todos, os que buscam em Zé Hamilton, uma nova amizade. É gente que faz, o dia a dia de Itabuna e da região Sul da Bahia, sem olhar a quem! “Daí-lhe, Pitu!!!”.

Jailton Reis, do Diário de Itabuna à Ceplac!



Chegou em Itabuna com oito anos de idade, procedente da localidade de ”Água Boa”, antigo “Gebi”, hoje Itamaracá, distrito de Itabuna. Aqui, o menino Jailton Reis Santos fixou residência na casa de seus avôs, Basílio e Antoninha Bispo dos Santos, rua São José, bairro Mangabinha. A preocupação de seu pai Armiro Santos, empregado da fazenda de Joaquim Leal,na Água Boa, era a de que, o seu filho, Jailton Reis estudasse e se formasse. E seguindo a risca a sua aprendizagem, concluiu o seu segundo-grau, se não nos enganamos, no Colégio Estadual de Itabuna. Jailton, sempre atento, e trabalhando duro e com responsabilidade, serviu o Tiro de Guerra-007/126, no final dos anos 60, ingressando, nesse mesmo ano, no extinto Diário de Itabuna, levado por seu tio, irmão de seu pai, Edizio Santos, impressor do jornal, atualmente, Edizio trabalha no Diário do Sul. Jornal do nosso amigo Valdenor Ferreira, que também foi funcionário do DI. No jornal, Jailton Reis exerceu várias função, de chefe de expedição a fotografo, e, se especializou como clicherista. (Método químico que transfere a foto para um zinco especial....), tendo como instrutor o Mestre Lourival Ferreira, hoje residente em Aracaju. No Diário de Itabuna, Jailton Reis trabalhou ao lado de grandes nomes, como: José Pinheiro, Plínio de Almeida, Mirtes Pititinga, Milton Rosário, Telmo Padilha, Wallace Perrucho, Raimundo Galvão, Marilene Santos, Marfisio Cordeiro, Ricardino Batista, Vily Modesto, Nilson Andrade, Wanderlei Machado, Curtiney Guimarães, Daniel Santos, Roberto Pedreira e Waldeny Andrade. Jailton Reis permaneceu no jornal até o ano de 1974, quando em Concurso Público foi prestar seus serviços a Ceplac. Na época, um dos órgãos federais, mais conceituados e respeitados, da Unidade Nacional. Por que mais conceituados? Tinha a função especifica e exclusiva de defender a tecnologia da agricultura cacaueira, até que, chegou o advento da política partidária dentro do órgão, e a instituição, foi obrigada “assumir outra cara!”, atropelada por palanques eleitoreiros, o que fez perder a sua verdadeira função e a sua autonomia... O jovem, Jailton Reis, hoje um cidadão casado, e na casa dos 55 anos de idade, com a sua audácia, altivez e perseverança, que sempre lhe acompanharam, chefia, no momento, a Gráfica da Ceplac, depois de percorrer caminhos diferentes dentro da instituição. Jailton Reis, tem um grande trabalho prestado a região, por isso o escolhemos como gente grapiúna! É gente que faz, o nosso desenvolvimento, o nosso progresso! Foi através de Jailton Reis que ingressamos no jornalismo, pois chegamos ao Diário de Itabuna, a convite dele, em 07 de abril de 1972, coincidentemente Dia do Jornalista, onde permanecemos até março de 1995, quando circulou o seu último exemplar; 11 de janeiro de 1995. Por esse motivo temos uma gratidão especial ao grande profissional Jailton Reis, (nosso primo/irmão), a ascensão profissional. Jailton está correndo atrás de sua aposentadoria, se ainda não o conseguiu, a culpa é do empresário José Oduque Teixeira, que deu fim nos livros de registros de sua empresa. E não me perguntem o porquê!

Carlos Fagundes uma história viva do rádio itabunense





Nascido em 12 de dezembro de 1941, no bairro da Mangabinha José Carlos Fagundes, ou simplesmente “FAFA” é um dos profissionais de imprensa, mais antigos de nossa comunicação. Carlos Fagundes, filho de Lino Martins Fagundes e Maria Teodora Marins Fagundes, diz com muito orgulho que conheceu muito profissional do rádio, ainda fora do microfone – entre eles – cita os nomes de: Vily Modesto, trabalhando no escritório da Fazenda Kaufmann, local, hoje, onde funcionou o jornal Tribuna do Cacau e uma Industria de Cacau; Orlando Cardoso, quando trabalhava na “Loja Os Gonçalves”, como representante comercial, e o jornalista e poeta Ariston Caldas, na Cooperativa Mista dos Agricultores de Itabuna. Local que também foi um dos primeiros empregos do experiente Carlos Fagundes com apenas dez anos de idade.
No inicio dos anos 60, a convite do contador e jornalista Cristovão Colombo Crispim de Carvalho, Fagundes teve a sua primeira experiência na comunicação, ingressando na área através da Radio Clube de Itabuna, hoje Nacional. Na emissora, o polivalente Carlos Fagundes de off-boy a radialista passou por todos os departamentos da Rádio. Acostumado por ser discotecário, ingressou no departamento de notícia, quando usou o microfone pela primeira vez. Diferente de outros profissionais, para ele, usar o microfone pela primeira vez, foi uma coisa normal, tendo em vista a experiência já adquirida, pois contava também com o apoio dos saudosos Cristovão Crispim, Celso Rocha, Carlos Cordier, José Tomóteo, Ary Barros, os fundadores da emissora, Otoni Silva e Gerson Souza ainda entre nós. Carlos Fagundes com muito orgulho informa que ele foi o primeiro repórter a transmitir futebol da Desportiva Itabunense e da inauguração nos anos 70, do Estádio Luis Viana Filho, com as obras inacabadas até os dias de hoje; “o que seria um dos maiores estádios do nordeste do Brasil, só ficou no projeto” diz. Diz também que no ano de 1982, quando foi inaugurado o Complexo Policial de Itabuna, ele também foi o primeiro a transmitir do local, entrevistando o Governador da época Antonio Carlos Magalhães (ACM) e o seu filho Luis Eduardo Magalhães, que estava engatinhando na política e o delegado Pedro Marques de Sá, que - segundo Fagundes - não gostava de dar entrevista ao rádio, mas com essa primeira entrevista o delegado ficou acostumado e, sempre usava a frase “meu caro reporti” tornou-se um grande fornecedor de noticias a minha pessoa, diz Fagundes, enfatizando que o delegado Pedro Marques de Sá, não gostava de dar entrevista devido alguns repórteres destorcerem as suas informações. A minha primeira entrevista com o delegado, a Delegacia funcionava, onde hoje funciona a Escola Profissionalizante Zelia Lessa.
Uma das maiores reportagens para o repórter Carlos Fagundes foi a chacina do “Maluco da Horta” que conseguiu matar mais de oito pessoas a as sepultava em covas rasas, e sobre os corpos plantava suas hortaliças. O Maluco da Horta, conta Carlos Fagundes só executava as pessoas que vendiam drogas (traficantes), que para ele, não faziam prestação de contas “a raiva dele era esta!” diz Fagundes, informando que o Maluco da Horta, está preso na Colônia Penal de Salvador (Lemos de Brito) e pegou 76, anos de reclusão.
Entre muitas outras histórias cavernosas mais tarde em ascensão no setor Carlos Fagundes, atendendo diversos convites prestou seus serviços também na Rádio Difusora Sul da Bahia, atendendo ao seu proprietário Nicácio Figueiredo e do diretor Lucilio Miranda Bastos, onde permanece até os dias de hoje. Por problema de saúde Fagundes temporariamente se encontra afastado do rádio, devendo retornar em breve. Fagundes também prestou serviços em todos os jornais de Itabuna, fornecendo noticias policiais, mas como funcionário oficial, sua carteira foi assinada pelo jornal Tribuna do Cacau, desde 86 até os dias de hoje.
Entre os programas criados nas emissoras locais por Carlos Fagundes, ele cita; “O crime não Compensa”, “Revista Regional”, “Na Boca do Povo”, “Ontem ao Luar”, “Tribuna do Povo” e muitos outros. Esses fatos são fragmentos de uma pequena e grande história da ´passagem do profissional Carlos Fagundes pelos órgãos de comunicação de Itabuna, contribuindo com o engrandecimento da região do cacau.
Hoje Fagundes cem por centro recuperado de um acidente provocado por um coletivo, ainda pretende retornar ao rádio, dentro em breve, com um novo estilo de programa musical e informativo, e em alto estilo, para agradar a gregos e troianos, afinal de contas, Fagundes é um historiador, e merece ser olhado com carinho e respeito por todos nós. É gente que faz Itabuna.

Zeka do Diário de Itabuna ao jornal À Tarde




Considerado um profissional ético, José Antonio Alves Santos (foto) nascido em 16 de Fevereiro de 1948, o nosso conhecido “Zeka” se tornou um dos repórteres fotográficos mais destacados do Sul da Bahia.
Como toda a colônia sergipana, sua família também chegou nestas terras grapiúnas transportada em cima de um caminhão “Mala Real” em 1955, procedente de Riberópolis, pequena cidade do estado de Sergipe, atraída pela fama do cacau.
Com apenas 07 anos de idade, deixando sua terra natal para trás, o menino Zeka, em sua nova cidade, pensou logo em trabalhar e escolheu vender jornais e revistas pelas ruas de Itabuna, exercendo a profissão de jornaleiro. Fez questão de dizer que os primeiros jornais vendidos por ele foram o “Intransigente” e o “Diário de Itabuna”. Jornais esses já extintos, porém, imortalizados na memória de muitos itabunenses, pois tratavam-se de veículos éticos, sadios, de opinião e informação correta, dirigidos por grandes nomes do nosso jornalismo de todos os tempos como: Célio Nunes, Otoni Silva, Plínio de Almeida, José Roberto Pinheiro Maia Bezerra, Lourival Ferreira, Raimundo Galvão, Telmo Padilha, Milton Rosário, Mirtes Pititinga, Celso Rocha, Roberto Pedreira. Edízio Santos, Vanderlei Machado, William Pedreira, Adailton Prado, Daniel Santos, Vily Modesto, Lucílio Bastos, Nelito Carvalho, Nilson Andrade, Valdeny Andrade,., Ricardino Batista, Ederivaldo Benedito, Everaldo Benedito, Kleber Torres, Luis Conceição, Edvaldo Oliveira,Juarez Vicente, Valdenor Ferreira, Germano da Silva, Titio Brandão, Ariston Tibério Caldas e muitos outros nomes.
Perambulando pelas ruas da cidade, o “pequeno jornaleiro” fez muitas amizades - entre elas - D. Amélia Amado, na AFI que lhe deu oportunidade para estudar, através de um projeto da época, criado por Gileno Amado: “Crianças Carentes”. Mais tarde, no Colégio Estadual de Itabuna, Zeka a se formaria em contabilidade, não exercendo a profissão, pois sua vocação maior era o Jornalismo.
Vendendo jornal, em 17 de fevereiro de 1966, Zeka atendendo convite de José Roberto Pinheiro, aceitou trabalhar no Diário de Itabuna, veículo que o revelou para que ele nunca mais deixasse o jornalismo. Saindo do DI, onde trabalhou em duas campanhas eleitorais de Oduque; nesta época (1976), um fato ilusitado, conta Zeka, foi quando oduque em seu discurso, teve a sua língua atraída pela força da energia, quando fazia campanha no bairro de Fátima, o que lhe deixou alguns dias sem poder falar com o povo, mas ganhou a eleição. “A noite estava chuvosa e com muitos relâmpagos e raios” disse o repórter, que já tinha saído, quando o fato aconteceu, uma hora da manhã. Deixando o DI, Zeka também teve uma breve passagem pelo jornal “A Região”, atendendo convite do empresário Manoel leal. Na época, Leal tinha projeto de adquirir o Diário de Itabuna e transformá-lo em Off-set, já que o A Região era um periódico semanal. O empresário/jornalista, chegou até fazer uma proposta ao proprietário da Editora Diário de Itabuna, José Oduque Teixeira. Oduque que é conterrâneo de Zeka! Projeto que não deu certo, pois foi interrompido com o seu trágico assassinato, insolúvel, até os dias de hoje.
Mais tarde devido a sua competência, o repórter-fotográfico foi convidado a trabalhar na Sucursal do Jornal “À Tarde” em Itabuna, uma das primeiras do interior do Estado, através do convite do então diretor Vily Modesto e permanece até os dias de hoje. Nesta época, Vily também prestava seus serviços ao Diário de Itabuna. No Jornal À Tarde Zeka, já com 21 anos, e com 41 anos de jornalismo regional, Zeka informou que, mesmo já com o direito adquirido para se aposentar, não quis ainda dá entrada, pois não acredita no sistema, devido à desvalorização dos benefícios; “um sistema desacreditado!”. No Diário de Itabuna, considerado por Zeka uma escola do jornalismo regional, pois era o único veículo do interior a contar com uma clicheria própria e dava oportunidade aos novos profissionais, ao lado de Jailton Reis, hoje na Ceplac, aprendeu o oficio de clicherista, quando o diretor-editor, Roberto Pinheiro contratou em Salvador um instrutor.
Com a nova função Zeka veio acumular duas funções a de repórter- fotográfico e Clicherista. Essa última, hoje, já extinta; consistia em um sistema de transferir uma foto para uma chapa de zinco especial através de uma chapa, envolvendo composição química. Montado em madeira com demissões especificas a impressora, era encaminhado para a impressão do exemplar, em modelo rotoplano; Um modelo que se tornou logo obsoleto com o advento das novas tecnologias em off´set ou a informática. Um dos fatos que fez com que, o jornal Diário de Itabuna e Diário da Tarde, da cidade de Ilhéus, com 78 anos de circulação, os maiores da região, viessem a fechar suas portas. A clicheria trouxe uma grande evolução ao DI, pois antes os clichês eram confeccionados na capital do Estado, nas clicherias Santa Bárbara e Senhor do Bomfim, ou através do mestre Lorival que era um grande clicheristas, daqui de Itabuna e da região.
Filho de José Alves dos Santos e Maria de Jesus Santos (falecidos), compondo uma prole de 12 irmãos. Com muito orgulho, Zeka cita Edvaldo Alves (Vinha), que o substituiu no Diário de Itabuna, nas funções de repórter-fotografico e clicheria, instruído por ele. Hoje, seu irmão, Vinha, é motorista da Câmara de Vereadores de Itabuna.
O DI que também era um local de encontro de empresários, jornalistas e intelectuais da cidade e região, entre eles, o poeta e jornalista Telmo Padilha, ficava localizado, estrategicamente, na Praça José Bastos.
Zeka, com muita saúde e vigor físico, além de um conceito exemplar em Itabuna e região, reside, no bairro Pontalzinho, em Itabuna, ao lado de seus familiares. Disse que o segredo da competência e da ética, “é gostar do que faz, pois trabalhando com amor tudo se consegue” Anote o recado...

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