Rui pede “providências” a Bolsonaro para garantir vacina

 O governador da Bahia, Rui Costa (PT), pediu ontem que o governo do presidente Jair Bolsonaro “tome providências” para garantir a vacinação de todos

Por: Rodrigo Daniel Silva e agêncais, do jornal Tribuna da Bahia 

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), pediu ontem que o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) “tome providências” para garantir a vacinação de todos os brasileiros. “Estamos cada vez mais próximos da vacina contra a covid19. Esperamos que o Governo Federal e a Anvisa tomem providências para que a vacinação chegue amplamente aos brasileiros. Não podemos ser insensíveis quando se trata de vida humana, nem confundir saúde pública com ideologia. Decisões como essa devem ser tomadas com base na ciência. É preciso vacinar a população. Com fé em Deus e com nossos esforços, logo a Bahia será contemplada e estaremos preparados para garantir que a vacina chegue aos baianos. Até lá, precisamos manter os cuidados”, declarou o governador, em uma postagem nas redes sociais.

Para evitar a disseminação do coronavírus no estado, Rui anunciou nesta semana a prorrogação do decreto que suspende as aulas nas redes pública e privada, e proíbe a realização de eventos com mais de 200 pessoas em toda a Bahia.

“Vale lembrar que o decreto pode ser prorrogado novamente após esta data, por isso é fundamental seguir aquelas conhecidas orientações: usar máscara sempre que sair de casa, limpar bem as mãos e nada de aglomerações! Sei que não é fácil, mas só assim vamos vencer o coronavírus”, ressaltou.

Sobre a vacina, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse ontem que o país começará a receber em janeiro de 2021 um lote de 15 milhões de doses da vacina do laboratório AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As entregas, segundo ele, devem acontecer até fevereiro. O acordo para essa vacina prevê a chegada de 100 milhões de doses no primeiro semestre. Após a transferência de tecnologia, o Brasil estaria apto para produzir outras 160 milhões de doses durante a segunda metade do ano. Esse acordo foi fechado por R$ 1,9 bilhão.