sexta-feira, 10 de julho de 2020

Hospital Arena Fonte Nova batiza duas novas UTIs com nomes de ídolos do Bahia e do Vitória​

Toninho grande laterial direito, jogou na Desportiva
Itabunense, na época pelo São  Cristovão
O maior hospital de campanha da Bahia dedicado a pacientes com diagnóstico de coronavírus (Covid-19), a Arena Fonte Nova, batiza nesta sexta-feira (10), duas UTIs com nomes de ídolos do futebol baiano que jogaram nos clubes do Bahia e Vitória. ​
Foram escolhidos Nilton Ferreira de Souza (Tinho), ex-atleta do Vitória, bem como Mário da Nova Bahia, mais conhecido como Marito, que foi jogador do tricolor baiano. Dois outros craques já tinham sido homenageados: Élcio Nogueira da Silva (Sapatão), do tricolor, e Artur Brasiliano Maia (Artur Maia), do rubro-negro.​
O secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, enfatiza que "além das quatro alas de Terapia Intensiva, que totalizam 100 leitos de UTI, iremos homenagear ex-atletas nas enfermarias”.​
Nilton Ferreira de Souza (Tinho), chegou ao Vitória como jogador em 1962 em uma mudança que gerou confusão. O clube foi obrigado a indenizar o Leônico e o atleta a cumprir um período de estágio antes de fazer a estreia. Mas já era remador do rubro-negro e ganhou a Copa Norte de Remo. No futebol virou um dos maiores ídolos da história do clube. Com boa técnica e vigor físico, atuou inicialmente nas laterais direita e esquerda e com a saída de Nelinho, passou a formar dupla de zaga com Romenil. Comandava o setor e ainda marcava gols decisivos nas bolas levantadas na área pela sua excelente impulsão e bom cabeceio. Conquistou o bicampeonato de 1964/65 e chamou a atenção do Flamengo (RJ) que o contratou no final do ano de 1968, e jogou ao lado de Brito, tricampeão mundial. Tinho nasceu em Salvador no dia 18 de janeiro de 1943.​
Mário da Nova Bahia, mais conhecido como Marito, é um dos maiores ídolos da história do Esporte Clube Bahia. O "Diabo Loiro", como era carinhosamente chamado pela torcida tricolor, foi peça fundamental na conquista do Campeonato Brasileiro de 1959 pelo Esquadrão de Aço e também participou das conquistas de sete títulos baianos (1954, 56, 58, 59, 60, 61 e 62).  Considerado um dos maiores pontas da história do Bahia, Marito vestiu o manto tricolor entre os anos de 1953 e 1962, tendo atuado em 365 partidas e marcado 72 gols. Com o "Diabo Loiro" em campo, o Esquadrão conquistou um total de 193 triunfos. Marito faleceu em 18 de setembro de 2011, aos 79 anos.


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