quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Secti e Ufba se unem em projeto “Meninas na Ciência de Dados”

Programa luta pela diversidade de gênero no cenário científico

Em busca de ampliar o projeto desenvolvido por professores e alunos do Grupo de Pesquisa Gamma, da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (Ufba), a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) passou a acompanhar e realizar articulações estratégicas para fomentar o trabalho de educar meninas no mundo dos dados desde a educação básica. O intuito é estimular e promover a presença das mulheres no mundo acadêmico e diminuir a disparidade de gênero no mercado de trabalho relacionado à área de exatas, especialmente nos campos de ciência, tecnologia e inovação.

A base do “Meninas na Ciência de Dados” se concentra em atividades desenvolvidas para as estudantes aprenderem por meio do pensamento analítico, estatístico e computacional que, nos dias de hoje, estão presentes não só nas matérias exatas, mas em diversas disciplinas. Entre as articulações capitaneadas pela Secti, se destacam as parcerias com a Secretaria de Educação (SEC) e o Instituto Anísio Teixeira (IAT).

O projeto é desenvolvido desde o início do ano letivo de 2019, o qual atendeu aproximadamente 500 meninas, matriculadas do 6º ao 9º ano de cinco escolas públicas de Salvador. Mas a novidade é que em 2020 o desafio é expandir o projeto para trabalhar com cerca de 1000 estudantes, do ensino fundamental II até o primeiro ano do ensino médio, abrangendo o programa também para meninos. Os conteúdos serão reproduzidos para os novos estudantes e aprofundados para as estudantes que participaram das atividades em 2019. Vale ressaltar que, atualmente, cinco meninas são bolsistas contempladas pelo projeto. Número que vai dobrar esse ano, garantindo as atividades para além dos muros das escolas. 

A diretora de Políticas Públicas da Secti, Sahada Luedy, ressalta a importância de divulgar esta parceria neste dia 11 de fevereiro, data em que é celebrado o “Dia de Mulheres e Meninas na Ciência”, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Atualmente, é extremamente importante que os jovens comecem a entender o universo da ciência de dados, porque tudo na sociedade é baseado nisso e nosso intuito é articular a interação do projeto com outros núcleos de ações para potencializar e popularizar esta área de educação”.  

O trabalho é uma iniciativa desenvolvida por professores e alunos do Grupo de Pesquisa Gamma, da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (UFBA), visibilizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), que envolve cinco escolas públicas da cidade de Salvador e agora conta com o apoio institucional da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia (Secti).

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