Quando vou para o outro lado
De lá e venho para o lado de cá
Da minha cidade a adorar
Dá-me uma tristeza danada
Quando vejo sem desejo
O ensejo podre do meu rio
Mau cheiro a exalar... No ar!
Do meu Rio que já foi de cachearia
Hoje corredor dos desejos humanos...
Que tristeza me dá
Que tristeza me dá
Vê-lo, sem vida!
Entre nós na agonia
Impotente sem poder constatar
As águas poderes do seu leito a borbulhar
Mesmo assim ainda a refletir a luz do luar
Que saudade me dá
Que saudade me dá
Do meu tempo de criança
Quando vivia em seu leito a me banhar...
Joselito dos Reis
21.02.2020
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