segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Otan e Trump dizem que Irã 'nunca' terá arma nuclear

Secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, declarou ainda que o país persa deve se abster de mais violência. O representante da ONU, António Guterres, alertou para '
Tribuna da Bahia, Salvador
06/01/2020 14:33 | Atualizado há 32 minutos
     
Foto: Kenzo Tribouillard / AFP (O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, em foto desta segunda-feira)

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou nesta segunda-feira (6) que o Irã "nunca deve obter uma arma nuclear". Ele declarou, ainda, que as missões de treinamento feitas pela Otan no Iraque estão suspensas.
"Nós pedimos comportamento responsável e comedimento", declarou Stoltenberg, que disse que o Irã deve se abster de mais violência.
Embaixadores da Otan - aliança militar formada por 29 países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha - fizeram uma reunião extraordinária nesta segunda-feira para tratar da crise entre EUA e Irã.
O programa nuclear do Irã - e seu potencial armamento nuclear - voltaram ao centro das discussões depois que o país anunciou, no domingo (5), que o nível de enriquecimento de urânio no país não terá mais limites.

O país havia concordado em limitar esse enriquecimento com um acordo nuclear firmado em 2015, mas decidiu não respeitar mais essa restrição por causa da morte, na quinta-feira passada (2), do general iraniano Qassem Soleimani. Ele foi morto em um ataque aéreo feito pelos Estados Unidos em Bagdá, no Iraque.
A morte de Soleimani intensificou a crise entre Estados Unidos e Irã: desde então, líderes dos dois países trocaram ameaças, o Parlamento do Iraque votou pela saída das tropas americanas do território iraquiano e houve, ainda, ameaças feitas pelo Irã a Israel, além de quedas de foguetes em regiões do Iraque.
Secretário da ONU faz alerta
O secretário geral da ONU, António Guterres, — Foto: Reuters/Carlo Allegri
O secretário geral da ONU, António Guterres, — Foto: Reuters/Carlo Allegri
O secretário-geral da ONU, António Guterres, fez um alerta nesta segunda-feira (6) de que "tensões geopolíticas estão em seu nível mais alto neste século", e pediu a líderes mundiais que exerçam o máximo de comedimento e reiniciem o diálogo.
Sem nomear países, Gutérres declarou à imprensa que "esse caldeirão de tensões está levando cada vez mais países a tomarem decisões imprevisíveis com consequências imprevisíveis e um risco profundo de erro de cálculo".

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