quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Sessão Especial evoca 50 anos da RCC


     Uma noite com orações fervorosas e cânticos espirituais. Assim foi a Sessão Especial de terça, 24, presidida por Enderson Guinho, que evocou os 50 anos da Renovação Carismática Católica (RCC) no Brasil. O vereador, que professa a fé católica, desejou vida longa ao movimento. “A RCC sempre formou e preparou seus membros, inclusive para a política agora”, elogiou.    
 
   
O padre Ezequias Gonçalves, assessor eclesiástico da RCC na Diocese de Itabuna, exortou os carismáticos a serem “ousados em fazer o que o Senhor está nos pedindo”. Já o padre Gilvan Oliveira, pároco da Catedral São José, considera a Renovação Carismática “um grande bem que impactou a Diocese”. Na Sessão, os sacerdotes rezaram pelas autoridades políticas de Itabuna.

     Homenageando ex-coordenadores e fundadores de comunidades carismáticas, o coordenador diocesano da RCC, Armistron Lira, enfatizou “a ação poderosa do Espírito Santo” em Itabuna. Das trinta e três paróquias da Diocese, informou, só quatro ainda não possuem um grupo de oração da RCC. Atualmente, cinco comunidades de aliança e vida estão em atividade na Diocese.

     De passagem pela Diocese, a relíquia de primeiro grau da beata Elena Guerra deu ainda mais espiritualidade ao Ato Legislativo pelo jubileu de ouro da RCC. A religiosa italiana, em processo de canonização no Vaticano, é chamada de Apóstola do Espírito Santo pelo movimento. O fragmento do corpo da beata católica ficou exposto durante a Sessão Especial.   Leia ainda - Pedir ajuda nunca é fraqueza  diz psicanalista no Queremos Saber

Pedir ajuda nunca é fraqueza  diz psicanalista no Queremos Saber

     Apoio familiar e profissional e interação com o outro, no combate ao suicídio, foram os fatores de proteção mais destacados pela psicanalista Raquel Rocha no Queremos Saber, projeto institucional do Legislativo itabunense. A palestra nessa terça, 24, sobre depressão e prevenção ao suicídio, recorda o Setembro Amarelo, mês da campanha preventiva no Brasil.

     Segundo a psicanalista, transtornos mentais, como a depressão, configuram um dos principais fatores de risco para o suicídio. Raquel salientou que se abrir com familiares, amigos e profissionais pode diminuir a probabilidade de alguém tirar a própria vida. “Pedir ajudar nunca é sinal de fraqueza. A gente sempre precisa do outro. Sozinho o ser humano enlouquece”, comentou.

     Comparando dados estatísticos, Raquel demonstrou a eficácia do diálogo no enfrentamento desse problema de saúde pública. As mortes por suicídio são mais numerosas entre os homens, ainda que as mulheres sejam as que mais vezes tentam se matar. “A mulher tem mais facilidade de conversar e é assim que ela se salva”, explicou Raquel Rocha.

     O presidente da Casa, Ricardo Xavier, recordou que o Queremos Saber perpassa pela discussão de assuntos ligados ao cotidiano dos itabunenses. Xavier declarou que os conhecimentos adquiridos na palestra sobre suicídio servirão para orientar e motivar pessoas a vencerem esse mal evitável. “A gente sai daqui mais preparado para lidar com o tema”, ressaltou.
 Ascom
Fotos: Gabriel De Oliveira 

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