segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Criação de sindicatos deixou de ser bom negócio: queda chega a 72,6%

A contribuição obrigatória, extinta na reforma trabalhista, fez a fortuna de muitos pelegos "em nome dos trabalhadores".
Uma das grandes evoluções promovidas pela reforma trabalhista foi o fim do imposto obrigatório, que fez dos sindicatos um grande e lucrativo negócio. O resultado foi a queda vertiginosa nos pedidos para abertura de entidades. De acordo com Ministério do Trabalho, foram apenas 92 cartas emitidas em 2018, o que representa queda de 72,6% em relação aos criados em 2016, antes da reforma sepultar a fonte de grana fácil. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Não foi apenas a proliferação de sindicatos de trabalhadores que caiu. A criação das entidades patronais despencou ainda mais: 78,6%.
Até meio de setembro, o Ministério do Trabalho emitiu 70 autorizações de criação de sindicatos laborais e 11 patronais. Na média pós-reforma.

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Só em 2006, o governo Lula autorizou a criação de 9.382 sindicatos. Mais de 25 novos sindicatos por dia, incluindo sábado e domingo.
O Brasil tem o recorde mundial de sindicatos. Atualmente, são 16.889, além de 603 federações, 50 confederações e 14 centrais sindicais.

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