No atual contexto da medicina, a
qualidade e a rapidez dos resultados pode representar a salvação da vida dos
pacientes. Na microbiologia esta realidade pode ser ainda mais evidente!
Visando a otimização do binômio: resultados rápidos e qualidade, o setor de
microbiologia do Laboratório de Análises Clínicas da Santa Casa tem a honra de
apresentar sua mais nova aquisição: o Walk Away
40SI (Beckman Coulter) para a
identificação e teste de sensibilidade aos antimicrobianos.
Os testes de sensibilidade aos
antimicrobianos (TSA) são realizados em paralelo com a identificação dos
micro-organismos e liberados nos mesmos prazos. O TSA automatizado é liberado
não só por categorias – Sensível, Intermediário ou Resistente – mas também com
indicação da concentração inibitória mínima (CIM ou MIC) de cada fármaco,
permitindo a escolha de dosagens mais adequadas de cada agente antibacteriano
para o tratamento do paciente. Além disso, os principais mecanismos de
resistência bacteriana, envolvendo os beta-lactamases de espectro ampliado
(ESBL) em gram negativos, ou resistências à meticilina ou à vancomicina em gram
positivos, são detectadas e informadas.
Segundo a coordenadora do laboratório, Ana Paula Carvalho Mariano, a
automação em microbiologia clínica permite a identificação precisa de centenas
de micro-organismos, muitos dos quais impossíveis de serem identificados por
métodos manuais. Atualmente da forma manual, as
microbiologistas conseguem realizar até 40 antibiogramas/dia, com o
equipamento, essa capacidade pode chegar até 96 testes/dia. Na automação a
identificação final de bactérias ocorre entre 4 -18 horas de incubação e em até
18 horas para leveduras, antecipando, na maioria dos casos, em até 24 horas a
liberação de resultados finais. “A
padronização envolvida no processo automatizado garante não só rapidez, mas
também aumenta a segurança e confiabilidade dos resultados, eliminando a
subjetividade das análises manuais.”, comenta.
Para ela, é um avanço muito
grande para o hospital porque vai impactar de forma positiva na relação custo x
benefício que o equipamento traz. “A instituição só ganha com isso”, diz. Ana
comenta também que a Santa Casa é a primeira na Região a adquirir o
equipamento. Ascom
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