O Centro de Referência em Prevenção, Assistência e Tratamento - Cerpat quer um carnaval seguro e para garantir que os foliões fiquem longe de doenças vai botar na rua o “bloquinho da prevenção”. A equipe, com a participação de funcionários da Secretaria Municipal de Saúde e integrantes das ONGS como o Gapa, Grupo Humanus e voluntários começa a trabalhar no dia 23, na abertura da tradicional Lavagem do Beco do Fuxico, no centro de Itabuna. No dia 1º. de março a prevenção acontece num trecho da BR 101.
Durante a festa da lavagem, os profissionais de saúde estarão em meio aos foliões, para desenvolver ações educativas e de prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Serão distribuídos preservativos masculino e feminino e folhetos com informações que ajudarão a prevenir doenças como HIV, Hepatites e outras.
A coordenadora do Cerpat, Fabrícia Moura Costa explicou que as equipes serão divididas em grupos de trabalho e vão percorrer cada canto da festa, incluindo as transversais para distribuir camisinhas e também orientar os foliões sobre os cuidados preventivos para um sexo seguro e a saúde garantida. Ela destacou que o uso correto da camisinha ainda é um método seguro e eficaz na prevenção das ISTs.
“Algumas doenças sexualmente transmissíveis podem ser tratadas e curadas, mas algumas não podem, dai o cuidado, a conscientização e a prevenção, que continuam sendo o melhor remédio”. Fabrícia diz que tem material suficiente para atender todos os foliões durante a festa e que a distribuição é gratuita.
Já no dia 1º. de março, às vésperas do carnaval oficial as equipes estarão na BR 101, na Base da Policia Rodoviária Federal, para abordagem e conscientização dos motoristas que trafegam por rodovia. A ação terá inicio às 8hs da manhã e prossegue até o meio dia com a participação de servidores das secretarias de Assistência Social e da Saúde, Policia Rodoviária, PETI, e Sest/Senat, além dos integrantes do Cerest.
O Centro de Referência em Prevenção, Assistência e Tratamento de Itabuna realiza cerca de três mil atendimentos no mês, sendo que, pelo menos 1.700 pacientes são portadores do vírus de HIV/Aids e outros 593 com Hepatite C. “O atendimento é feito por meio de demanda espontânea e demanda referenciada para pacientes de Itabuna e de outros 30 cidades que levam seus pacientes para assistência à saúde oferecida pelo centro”, finalizou Fabrícia Moura. Ascom
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