quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

PARTICIPAÇÃO INÉDITA Michelle discursa em libras antes do presidente, em gesto histórico

Primeira-dama diz que eleições deram voz a quem não era ouvido
Do - Diário do poder - O segundo discurso de Jair Bolsonaro (PSL) como presidente da Reública teve uma quebra de protocolo que foi um sucesso: a participação inédita da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, falando em libras aos apoiadores em frente ao Palácio do Planalto.
Em sua participação, que durou três minutos em meio, Michelle agradeceu o apoio e orações de eleitores em prol do marido desde o começo da campanha. Agradeceu também à família, amigos, mas especialmente ao enteado Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), “pela sua parceria nos 23 dias em que o marido ficou internado em São Paulo” após o atentado em Juiz de Fora (MG), em 6 de setembro.
“As eleições deram voz a quem não era ouvido. E os brasileiros querem paz, segurança e prosperidade. Um país em que todos sejam respeitados”, afirmou a primeira-dama.
Michelle afirmou ainda que, como primeira-dama, terá condições de ampliar seu trabalho junto à comunidade surda.
“Vocês serão valorizados e terão seus direitos respeitados. Tenho esse chamado no meu coração e desejo contribuir com o desenvolvimento do ser humano”, disse Michelle, por meio de gestos traduzidos por uma intérprete que chegou a se emocionar, em alguns trechos do discurso.
Assista ao momento do discurso transmitido pela TV Brasil:
Durante a transição, Michelle disse que pretende trabalhar em causas ligadas à “comunidade surda, pessoas com deficiência e portadores de síndromes, algo que Deus colocou na minha vida, no meu coração”.
Em seguida, atendendo a pedidos do público, Michelle deu dois beijos em Bolsonaro antes de concluir seu posicionamento. Ela encerrou o discurso agradecendo novamente pela saúde do marido e citou o slogan da campanha eleitoral, “Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos”. (Com informações da Folhapress)
NOVOS MINISTROS


Um dia depois da cerimônia de posse do governo Jair Bolsonaro, será a vez de os ministros receberem os cargos dos antecessores. Haverá solenidades praticamente durante toda esta quarta (2), a partir das 9h até as 18h.

Bolsonaro participará da cerimônia de transmissão de cargo de cinco dos 22 ministros nomeados – Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência, general Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo) e general Augusto Heleno (Segurança Institucional). As quatro áreas são diretamente vinculadas à Presidência da República.
No final do dia, Bolsonaro também deve comparecer à solenidade de transmissão do cargo do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo.
De manhã, há transmissão de cargo do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações para Marcos Pontes, e da Justiça e Segurança Institucional para Sérgio Fernando Moro, além de Minas e Energia, almirante Bento Costa e Lima, e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.
À tarde, as solenidades são dos ministros de Cidadania e Ação Social, Osmar Terra, da Saúde, Luiz Mandsetta, da Economia, Paulo Guedes, da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, além do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
No final da tarde, haverá transmissão de cargo da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. (ABr)

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