segunda-feira, 26 de novembro de 2018

EDUCAÇÃO DE ITABUNA: ESCOLAS PEDRO LEMOS E MARIA ROSA ENCERRAM SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

  A data de 20 de novembro celebra o Dia Nacional da Consciência Negra, em homenagem ao herói nacional mais importante na luta pela libertação dos negros da escravidão no Brasil, Zumbi dos Palmares, que morreu no enfrentamento, em 1695, quando o Brasil ainda era colônia de Portugal. A data comemorativa foi instituída em 2011. Em Itabuna, o Grupo Escolar Pedro Lemos, no bairro Lomanto, e a Escola Municipal Maria Rosa (Sítio I), no bairro São Roque, realizaram respectivamente, na última sexta-feira (23) e no sábado (24), eventos e homenagens que demarcaram a passagem da data.

No Grupo Escolar Pedro Lemos, as apresentações estiveram concentradas na realização de Desfile de Beleza Negra, apresentações coreográficas, evoluções musicais, teatro e dança. A trilha sonora e os ritmos estiveram permeados por representações de Kuduro (dança típica de origem africana) e canções como “Aos Olhos do Pai”, “Akekho Ofana Nojesu” (na tradução, “Não Há Ninguém Como Jesus”), “Pérola Negra” e “Nega Maluca”.


A Escola Municipal Maria Rosa (Sítio I) realizou o seminário “Encontro Sobre Cultura e Pertencimento: a diferença nos complementa e o respeito nos une mais”, cuja principal exposição foi feita pela professora Mestra Rita Carvalho. A programação contou ainda com a exibição do vídeo “Meu Nome é Nadir”, e apresentações de jogral com o texto “Diversidade”, de Tatiana Belink e de Capoeira. Os trabalhos estiveram permeados ainda por trabalhos artísticos desenvolvidos pelos alunos.

Para a diretora Mônica Meireles, da Escola Maria Rosa, “esse é o momento de abrir uma discussão que não se pode perder de vista, já que nossos alunos estão bastante suscetíveis às situações de vulnerabilidade, seja pelo preconceito enraizado, seja pela sua condição socioeconômica, seja pela própria falta de autoestima, uma vez que, culturalmente, se impõe, através da mídia, padrões de beleza e de comportamento que fogem completamente do universo cotidiano deles. Então, precisamos falar disso e que essa discussão perdure nos espaços da sala de aula e fora deles, não só nesta semana da Consciência Negra, mas a todo o momento, para que os estudantes se sintam valorizados, importantes que são no contexto de representação cultural subjacente às suas histórias e histórias de suas famílias, seus pais, avós, etc., entendendo o passado, ressignificando o presente e reconstruindo o futuro”, expôs.

Ambos os eventos envolveram diretamente cerca de 400 alunos da Rede Municipal de Ensino (200 da Escola Pedro Lemos e 200 da Escola Maria Rosa), além de equipes diretivas, professores, coordenadores pedagógicos, funcionários administrativos e de apoio.  Ascom

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