Chefe da equipe médica do candidato no Hospital Albert Einstein afirmou ao Estado que ele está "equilibrado" e "reagindo bem"
Do -www.terra.com.br - Diário do Poder Ao dar entrada no hospital paulista, às 10h43, o presidenciável passou
por tomografia e exames de sangue. "Os exames não revelaram nenhuma
doença que tenha complicado o caso, nenhuma complicação. Todas as lesões
são delicadas, mas já foram corrigidas em Juiz de Fora e ele evolui
bem", declarou Macedo. "Não há infecção no momento, está tudo bem
controlado e, de qualquer forma, ele está tomando antibióticos",
completou o médico.
A ocorrência de uma infecção era uma das maiores preocupações da equipe
da Santa Casa de Juiz de Fora pelo fato de a perfuração do intestino
ter provocado queda de material fecal na cavidade abdominal, o que
aumenta o risco de contaminações. Essa foi a principal razão pela qual o
candidato teve de passar por uma colostomia (exteriorização do
intestino grosso para a abertura de uma saída para as fezes na parede
abdominal).
O cirurgião do Einstein não quis estimar quando o candidato terá alta
ou poderá retomar agenda de campanha. "Não dá para ter ideia de quando
ele sairá da UTI ou terá alta. O que sabemos que é ele está indo muito
bem. É uma pessoa forte emocionalmente, que reage bem ao tratamento",
relatou o especialista.
Não é a primeira vez que o especialista comanda a equipe médica de uma
figura pública. Em 2010, Macedo foi o chefe dos cirurgiões que operaram
Hebe Camargo e descobriram um câncer raro no peritônio (membrana que
envolve os órgãos abdominais) da apresentadora. Ela morreu em 2012, aos
83 anos, em decorrência da doença.
Colostomia
Quanto ao uso da bolsa coletora de fezes decorrente da colostomia,
Macedo afirmou que dois meses é "um tempo razoável" para a permanência
do dispositivo. Após esse prazo, se tudo correr bem, o candidato poderá
passar por uma nova cirurgia para reconstruir o trânsito intestinal
normal.
Embora a equipe médica de Bolsonaro seja cautelosa ao dar prazos para a
retomada das atividades pelo candidato, cirurgiões ouvidos pelo Estado
dizem que, em casos como o do presidenciável, os pacientes costumam
ficar afastados do trabalho por cerca de um mês, o que impediria o
presidenciável de retomar a campanha de rua antes do primeiro turno,
marcado para o dia 7 de outubro.
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