terça-feira, 26 de junho de 2018

POR QUE O ESPIRITISMO É O CONSOLADOR PROMETIDO POR JESUS?

Para o espiritismo, o Consolador é a própria Doutrina Espírita. Na Bíblia, ele é chamado também de Espírito da Verdade, Espírito Santo, Paráclito e Advogado (João 14: 26). O Espírito de Verdade, de 15 em 15 dias, manifestava-se a Kardec, quando ele iniciou os trabalhos como Codificador da Doutrina Espírita.

  Há vários exemplos de que o Espírito de Verdade é o próprio Jesus, tanto em livros da Bíblia como nos da Codificação Espírita. “Eu voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estiver, estejais vós também.” (João 14: 3).  E ele avisou a Kardec que o Consolador prometido seria enviado, ou seja, a plêiade de espíritos iluminados transmissores da Doutrina Espírita, que complementa ou esclarece mais o ensino evangélico. Foi o Espírito de Verdade que chefiou os Espíritos iluminados que se manifestaram a Kardec através de médiuns de cerca de 40 países. E o ensino evangélico deles era igual, o que comprova a sua universalidade. Kardec não aceitava como verdade um ensino isolado de um só espírito. Daí que as pesquisas dele, nessa área, eram muito trabalhosas e, portanto, muito sérias e convincentes. Assim é que ele é considerado o pioneiro da chamada espiritologia.

  Além de outras questões, Kardec demonstrou, de acordo com a Bíblia, que os chamados anjos e demônios mencionados nela não são de outra categoria de espíritos, mas que eles são os mesmos espíritos humanos adiantados (anjos) e os outros (demônios), que podem ser bons ou maus. Realmente, “daimones”, plural grego de “daimon”, são espíritos de mortos e não de outra categoria de espíritos. Inclusive, nas obras da literatura grega contemporânea dos autores bíblicos, como Platão, Heródoto e outros, “daimones” são espíritos dos mortos. E, hoje, isso está mais do que comprovado ao redor do mundo.

  E Jesus afirmou que o Espírito de Verdade a ser enviado nos guiaria a toda a verdade, pois não falaria por si mesmo, mas diria tudo que tivesse ouvido. (João 16: 13). Mas ouvido de quem? De Deus o Pai ou mesmo de Jesus. Isso confirma que não se trata do Espírito Santo do dogma da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade e que Ele, o Espírito Santo, não é Deus todo-poderoso tal qual o Deus Pai único, absoluto, incriado, e que existe desde todas as eternidades. E quem crer, de acordo com o dogma, tem que reconhecer que não é bem assim. Se Ele não fala por Ele mesmo, então, é porque Ele é subordinado ao Deus Pai como Jesus que disse também que não falava por Ele mesmo, mas em nome de Deus Pai que o enviou para nos trazer a Boa Nova, o Evangelho, que é de Deus Pai.

 Deixemos que Jesus, com suas próprias palavras, nos fale mais sobre isso: “Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito de Verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim.” (João 15: 26). Por essa passagem, o Espírito de Verdade é um, e o Consolador é outro. Mas o que é esse Consolador? Parece ser de fato, o ensino evangélico do Mestre do mundo, pois Ele mesmo disse que o Consolador vos fará lembrar tudo quanto Ele tinha dito. (João 14: 26).

  E isso não ocorreu em Pentecostes, pois não sabemos de nada do que foi dito nele. Daí que a riqueza do ensino evangélico da Doutrina Espírita nos faz pensar que ela é realmente o Consolador prometido, que estará conosco consolando-nos por todas as eternidades!

Por -

Justina Ines Valandro

  PS: “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Kardec, tradução deste colunista, www.editorachicoxavier.com.br

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