quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Erradicação de árvore em praça do Santo Antônio atendeu recomendação dos comerciantes

 Erradicação de árvore em praça do Santo Antônio atendeu  recomendação de técnicos da fiscalização ambiental

       Depois da erradicação de um pé de fícus e poda de outras seis árvores na praça do bairro Santo Antônio, realizada pela Divisão de Parques e Jardins e autorizada pelo Departamento de Licenciamento e Fiscalização Ambiental, atendendo a uma queixa de empresários da área, técnicos da prefeitura estudam agora a escolha de mudas que serão colocadas no espaço utilizado pelos moradores da comunidade, empresários ali estabelecidos e motoristas de taxi.


      Segundo a diretora do Departamento de Licenciamento e Fiscalização Ambiental, um órgão da Secretaria de Sustentabilidade Econômica e Meio Ambiente, Tayla Marrocos, a equipe estuda junto à Ceplac e ao Instituto Biofábrica, quais as mudas que de encaixam melhor na praça para substituir a árvore erradicada. Ela lembra que o fícus, que foi suprimido, é uma planta de raízes aéreas, que se espalham em grandes extensões danificando a estrutura da praça, comprometendo a pavimentação da rua e comprometendo a infraestrutura, bem como os prédios vizinhos.

      Tayla Marrocos informou ainda, que após receber reclamações de um empresário do bairro, que teve as instalações da sua empresa danificada pelas raízes da árvore, a equipe de Fiscalização Ambiental realizou um levantamento da área e após uma avaliação, dialogou com outros comerciantes estabelecidos na área e com motoristas de taxi que fazem ponto na praça sobre as alternativas técnicas adequadas para a solução do problema.

       Já o diretor de Iluminação Pública e Parques e Jardins, unidade ligada à Secretaria de Administração, José Renato Rocha, informou que a supressão da árvore e a poda de outras seis plantas atendeu a uma orientação do Departamento de Licenciamento e Fiscalização Ambiental, que recebe e avalia as queixas encaminhadas até aquele organismo.

O que é
        O Ficus benjamina, pertence à família das moráceas, a mesma da amora, figo, fruta-pão. Ela é uma árvore nativa do sul e do sudeste da Ásia e alcança mais de 30 metros de altura e 40 metros de diâmetro. O fato é que percebe-se a dominância da espécie, pois nada mais cresce mais na área, abafada por sua impenetrável sombra e suas raízes que preenchem completamente o subsolo, por isso seu uso como árvore é indicado para parques e fazendas.

        O fato é que as suas raízes crescem continuamente em busca de água e nutrientes. Em função desta expansão a calçada começa a rachar, o asfalto da rua levanta e as raízes danificam muros e imóveis da vizinhança, gerando prejuízos materiais e problemas para moradores de áreas vizinhas.

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