Por considerar a educação o principal
meio para reduzir as desigualdades, o prefeito de Itabuna, Fernando Gomes,
definiu, ao assumir a gestão do município que a pasta receberia atenção
prioritária durante o seu mandato. A partir disso, foi determinado à Secretaria
Municipal de Educação uma ação que melhorasse consideravelmente a qualidade do
ensino público. Diante disso, foi elaborada uma nova proposta político-pedagógica
intitulada “Pelo Direito de Aprender” que, depois de apreciada pelo Conselho Municipal,
será entregue ao prefeito.
Ao decidir romper com a proposta
anteriormente aplicada na rede de ensino, a secretaria de educação passou a
estabelecer critérios de avaliação e conteúdos aos alunos. De acordo com a
secretária Anorina Smith Lima, pesquisas indicavam falhas na proposta de ciclo
que agrupava os alunos pela idade sem a definição de um currículo, eliminando
avaliações e conteúdos estabelecidos durante o ano letivo. Segundo Anorina, com
a nova proposta “o município espera melhorar os índices e os resultados de
aprendizagem”.
Enfatizando o trabalho realizado na
formação continuada que orienta os professores para fazer o melhor trabalho na
sala de aula, Anorina considera ainda que é fundamental realizar uma
intervenção forte em disciplinas como português e matemática junto aos alunos
que possuem deficiência na leitura e na escrita. Ela reforça que a nova
proposta contempla ações nesse sentido e que esse será um dos ganhos desse novo
contexto educacional aplicado na rede.
“Essa proposta envolve todos os
segmentos que trabalhamos na rede, desde a educação infantil, passando pelos os
anos iniciais do ensino fundamental onde estamos com uma intervenção muito
forte na alfabetização, até o ensino fundamental II, em que nós inserimos um
conteúdo e ainda aplicamos melhorias no EJA que é a Educação de Jovens e
Adultos”, destaca a secretária que ressalta ainda a educação especial, onde o
município fortaleceu o Centro Psicopedagógico da Educação Inclusiva (CEPEI) e
tem realizado um atendimento totalmente inclusivo com salas multifuncionais e
adaptadas a esse grupo de alunos.
Anorina conta que nessa proposta há um
programa com o MEC voltado exclusivamente para a alfabetização que é o “Pacto
Pela Alfabetização na Idade Certa”, além de algumas ações inspiradas na
proposta da cidade de Sobral, no Ceará, que é uma referência positiva. Ela
lembra que existe ainda outro grupo de alunos que terão maior assistência, aqueles
que estão em diferença de ano letivo em relação a sua idade. “Estamos
resolvendo essa questão com um atendimento especial” conclui.
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