quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Revitalização do Rio Cachoeira começa com a recuperação da Bacia do Rio Água Branca

A Prefeitura Municipal de Itabuna participou do 4º Fórum das Águas: Integração e Sustentabilidade - Juntos pela Água. O evento realizado pelo Instituto das Águas, Rotary Club de Itabuna e Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) teve em sua abertura a participação do prefeito Fernando Gomes, que ressaltou empenho da sua gestão em se inserir em todas as atividades que busquem despoluir o Rio Cachoeira ou mesmo minimizar as ações de impacto ambiental.

Um desses projetos já em andamento e que tem o apoio do governo municipal é o “Programa de Humanização da Bacia do Rio Cachoeira”, com foco no projeto piloto “Microbacia Rio Água Branca”. Autor do projeto, o professor Maurício Moreau, diretor do Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais da Uesc, participou do Fórum e contou que essa iniciativa se deu devido à necessidade de realizar uma intervenção que compreendesse o Rio Cachoeira e fosse viável.


“Por conta do tamanho do Cachoeira, o próprio Fórum decidiu iniciar esse trabalho de revitalização pela Bacia do Rio Água Branca que compõe a Bacia Rio Cachoeira, compreendendo assim uma área tanto rural, quanto urbana de Itabuna”, conta Maurício.

O professor ressaltou que o trabalho de recuperação da bacia é realizado em paralelo ao trabalho de educação ambiental junto à comunidade, onde já existe um planejamento da prefeitura, através da Secretaria de Educação, para que escolas recebam oficinas para conscientização dos alunos e, a partir daí, o projeto alcance também as famílias.

 “Estamos em contato também com presidentes dos bairros Antique, São Roque, além de representantes dos assentamentos rurais que compõem o entorno da bacia, para realizarmos intervenções como plantio de árvores e atividades educacionais”, comenta Maurício, enfatizando a existência de um diagnóstico referente às nascentes e dos procedimentos para a recuperação das mesmas.

As ações de revitalização incluem, além do diagnóstico da situação do Água Branca, a limpeza do canal principal com 1,7 quilômetros de extensão e a retirada de resíduos sólidos. Para Maurício, todas essas ações terão maior impacto a partir da participação da sociedade e da mudança de postura das pessoas. “A palavra chave é metanoia, que é de origem grega e significa mudança de comportamento. O que queremos é essa mudança de todos os técnicos, estudantes, do poder público e da comunidade, para tomarmos consciência da forma adequada de usar a água e assim termos os resultados desejados”, conclui.


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