segunda-feira, 1 de maio de 2017

ATAQUE COM FACÕES E ARMAS DE FOGO FERE 13 ÍNDIOS

MAIS UM ATAQUE
ATAQUE COM FACÕES E ARMAS DE FOGO FERE 13 ÍNDIOS, NO MARANHÃO
DOIS DOS ÍNDIOS FERIDOS TIVERAM AS MÃOS DECEPADAS PELOS ALGOZES
Publicado: 01 de maio de 2017 às 16:25

VÍTIMA EM ESTADO MAIS GRAVE TEVE MÃO DECEPADA, JOELHO CORTADO E BALAS ALOJADAS NA COLUNA E NA COSTELA (FOTO: CIMI)

Do - Diário do Poder - Uma aldeia indígena localizada no município maranhense de Viana foi atacada nesse domingo (30) por homens armados com facões e armas de fogo. Pelo menos 13 índios foram feridos, de acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi). E dois deles tiveram as mãos decepadas e cinco foram baleados, na região onde está localizado o Povoado das Bahias, área da etnia gamela.

Segundo informações do Cimi, os índios feridos foram socorridos no Hospital Socorrão 2, em São Luís. Dois índios foram alvo de tiros de raspão no rosto e já receberam alta. Os demais seguem internados. No caso mais grave, um deles teve uma mão decepada, o joelho cortado e está com uma bala alojada na coluna e outra na costela.
Ainda não há confirmação sobre a autoria do ataque, mas a área é disputada por fazendeiros da região. Após o registro do ataque, a Polícia Militar do estado foi deslocada para a região para intervir no conflito.
ÍNDIOS FORAM ALVO DE PAULADAS, TIROS E GOLPES DE FACÃO (ANA MENDES/CIMI)
A Secretaria de Direitos Humanos do Maranhão informou que vai destacar uma equipe para investigar o caso e ouvir os indígenas transferidos para São Luís. De acordo com a secretaria, o governo do estado está agindo para garantir a segurança na área.
Não é o primeiro ataque sofrido pelo povo Gamela, que luta para que a Funai instale um Grupo de Trabalho para a identificação e 


demarcação do território tradicional. Devido a morosidade quanto a quaisquer encaminhamentos pelo órgão indigenista, os Gamela decidiram recuperar áreas tradicionais reivindicadas. Em 2015, um ataque a tiros foi realizado contra uma destas áreas. Em 26 de agosto de 2016, três homens armados e trajando coletes à prova de bala invadiram outra área e foram expulsos pelos Gamela, que mesmo sob a mira de armas de fogo os afastaram da comunidade.
Em 2016, o Tribunal de Justiça do Maranhão suspendeu a integração de posse da área. O pedido foi solicitado por um empresário da região e aceito pelo juiz local. (Com informações do CIMI e da Agência Brasil)

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