DELAÇÃO JBS
ASSISTA AOS VÍDEOS DAS DELAÇÕES DOS EXECUTIVOS DA JBS LIBERADOS PELO STF
RELATO-BOMBA DOS DELATORES DA JBS DETONA A CLASSE POLÍTICA
Publicado: 19 de maio de 2017 às 14:09 - Atualizado às 16:57
O EMPRESÁRIO JOESLEY BATISTA PROCUROU A PGR PARA FALAR SOBRE OS ATOS ILÍCITOS COMETIDOS PELA ALTA DIREÇÃO DA JBS |
Do - Diário do Poder - O Supremo Tribunal Federal (STF) liberou nesta sexta-feira (19) os vídeos das delações premiadas do dono da JBS, Joesley Batista, e do executivo do grupo, Ricardo Saud, no âmbito da Operação Lava Jato.Nos vídeos Joesley fala ao procurador que ele e seu irmão, Wesley Batista, decidiram, depois de várias investigações internas, procurar a PGR para colaborar com as investigações da Operação Lava Jato. “A gente acredita que tem bastante para contribuir”.
O empresário começa o depoimento falando de atos ilícitos cometidos pela alta direção da JBS. “Vários dos ilícitos cometidos pela alta direção nascem por políticos, senadores, deputados, presidentes da República. E tá constante naquela lista que a gente entregou para vocês”.
Os depoimentos apontam corrupção em órgão públicos nos Governos de Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer.
Assista aos vídeos:
Depoimento de Ricardo Saud o diretor de Relações Institucionais e Governo da JBS
Confira o vídeo em que Joesley detalha negociatas junto ao BNDES com intermediação do ex-ministro Guido Mantega
Na segunda parte, Joesley explica pagamentos a dirigentes de fundos de pensão como Funcef (Caixa) e Petros (Petrobras), além da influência do ex-ministro Guido Mantega sobre os investimentos dos fundos e do BNDES.
No terceiro vídeo, Joesley explica como conheceu o operador Lúcio Funaro e os detalhes de maracutaias envolvendo o FGTS e a Caixa.
No quarto trecho, Joesley detalha a atuação de Lúcio Funaro e do ex-deputado cassado Eduardo Cunha (PMBD-RJ) no Ministério da Agricultura com nomeações do alto escalão, incluindo o ministro, e como isso era usado para cobrar propina da JBS.
Na quinta parte da delação de Joesley Batista trata das propinas pagas ao então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para garantir a aprovação da desoneração da folha de pagamento.
Nesse trecho, Joesley trata de propinas pagas a Eduardo Cunha para a campanha a presidente da Câmara.
Na sétima parte, o depoimento de Joesley trata dos negócios com o presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, e como o partido foi um dos que teve apoio "comprado" pelo PT.
No termo de colaboração 08, Joesley explica o relacionamento e os negócios feitos com o deputado João Carlos Bacelar (PR-BA), relator da CPI do Carf para blindar o ex-ministro Guido Mantega.
A nona parte do depoimento de Joesley Batista é específica sobre o relacionamento com o tesoureiro do PT João Vaccari Neto e Guilherme Gushiken, filho do ex-deputado e membro da cúpula do PT Luís Gushiken.
No décimo termo da delação, Joesley Batista explica atividades envolvendo a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), eleita pelo PT com R$ 1 milhão de investimento da JBS, sendo R$ 500 mil oficiais e R$ 500 mil em caixa 2.
O termo 11 da delação de Joesley Batista trata de negociações com o senador José Serra (PSDB-SP) desde 2010, quando ele foi o candidato tucano à Presidência da República.
No termo 12 da delação, Joesley Batista trata das maracutaias com Antônio Palocci, ex-ministro dos governos Lula e Dilma.
No termo 13, a delação de Joesley Batista detalha o que chamou de "troca de chumbo" envolvendo o ex-ministro Guido Mantega, o banco Rural e o banco Original.
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