(Quarenta e cinco anos
no setor de comunicação em Itabuna)
Numa cidade aonde o
preconceito de ser rico ainda é muito grande, por se tornarem pobres de repente
e terem a herança dos coronéis, onde já foram ricos um dia! Latifundiários, donos
de roças de cacau; Fruto que valia o “preço de ouro”, cotado em dólar... Quando
muitos colhiam milhares de arrobas e arrotavam arrogância... Eu nascia, sendo
filho de um tropeiro, amansador de burro bravo! Nos braços de uma parteira e,
hoje, com muito orgulho, por ser rico com aquilo que o meu humilde pai me
ensinou, rico sob as graças e bênçãos de Deus, é que estou completando 45 anos
no setor de comunicação (jornalismo) em Itabuna. Como grapiúna, não itabunense,
pois cheguei aqui procedente das paragens de Ibicaraí. (O poeta Telmo Padilha,
me pediu para nunca esquecer o acento da palavra “grapiúna”. E me disse, quem
vem de fora para Itabuna: é grapiúna! E quem nasce, aqui: é itabunense!”).
No dia 07 de abril de 1972, às
14h, a convite do meu primo Jailton Reis (hoje na gráfica da Ceplac)
ingressamos no Diário de Itabuna, meu primeiro emprego com carteira assinada.
Na porta do jornal, encontrava-se o professor e poeta, artista-plástico, Plinio
de Almeida, que olhou para mim e brincou comigo, gozando de meu mini cavanhaque
que estava nascendo. Em seguida, no departamento comercial do jornal, encontrei
a senhora Neusa Maria que era a gerente do setor comercial, enquanto Waldeny
Andrade era o diretor geral. Iniciei meu emprego como cobrador do referido
jornal, mas minha vocação era mesmo o jornalismo. Sempre estudando, na faixa
dos meus 19 anos de idade. A função de repórter não demorou muito a aparecer,
quando o jornalista Celso Gomes Rocha, deixou a editoria do Diário de Itabuna e
passou a ser Vily Modesto e, em seguida, o jornalista Edvaldo Pereira de
Oliveira, (hoje assessor de comunicação da UESC-Universidade Estadual de Santa
Cruz, após se aposentar pela Ceplac). Com o incentivo que Edvaldo Oliveira nos
proporcionou naquela época, dei inicio a pequenas reportagens, onde muitas
delas se tornaram manchetes do jornal, que com 5 mil unidades, circulava em
toda a região; os seus exemplares eram transportados em malote através da Companhia Viação Sulbahiano-SULBA.
Com isso, em 1978, conseguimos o nosso registro profissional (DRT/MT/BA-113), expedido pelo Ministério do Trabalho. De lá para cá, muita luta, humilhações, conseguimos, entre uma reportagem e outra, atuar no jornal por 24 anos, quando o grande veiculo de informação fechou as portas, por um problema de incompatibilidade entre seu proprietário José Oduque Teixeira e o diretor Waldeny Andrade (hoje se tornou um escritor, após, sua aposentadoria). Em plena crise do Diário de Itabuna, recebemos convite para ocupar a redação do jornal “Tribuna do Cacau”, em substituição ao jornalista, Pedro Ivo Bacelar. Mesmo assim, continuando na redação do Diário de Itabuna; “quando todos abandonaram o barco”... Conseguimos editar os dois jornais. Isso aconteceu, durante dois anos.
Com isso, em 1978, conseguimos o nosso registro profissional (DRT/MT/BA-113), expedido pelo Ministério do Trabalho. De lá para cá, muita luta, humilhações, conseguimos, entre uma reportagem e outra, atuar no jornal por 24 anos, quando o grande veiculo de informação fechou as portas, por um problema de incompatibilidade entre seu proprietário José Oduque Teixeira e o diretor Waldeny Andrade (hoje se tornou um escritor, após, sua aposentadoria). Em plena crise do Diário de Itabuna, recebemos convite para ocupar a redação do jornal “Tribuna do Cacau”, em substituição ao jornalista, Pedro Ivo Bacelar. Mesmo assim, continuando na redação do Diário de Itabuna; “quando todos abandonaram o barco”... Conseguimos editar os dois jornais. Isso aconteceu, durante dois anos.
Não era fácil ser editor dos dois jornais
diários em Itabuna. Ao meu lado, só contávamos com os serviços do jornalista
Juarez Vicente e dos repórteres: Carlos Barbosa e Carlos Fagundes. Minhas
fontes de informações eram os clubes de serviços, ACI e a CDL. Momentos difíceis
e de grandes responsabilidades. Estávamos em pleno período da extinção da
Linotipo e da impressão rotoplana, pelo offset e logo, logo a informática. Com
isso, eu, com orgulho, posso dizer que editei os dois jornais diários desta
cidade, sem haver coincidência de manchetes. Editei o primeiro jornal diário de
Itabuna, em offset, que foi o “Tribuna do Cacau”. Fizemos de tudo para que o “Diário
de Itabuna” não fechasse as portas (conforme pronunciamento do comunicador, Lucílio
Miranda Bastos, quando discursou em um dos eventos do Clube do Poeta Sul da
Bahia, no Centro de Cultura Adonias Filho), o que aconteceu em 11 de Janeiro de
1995. Ficamos com a Tribuna do Cacau, até 2002. Neste jornal, demos outra cara!
Mas, por questões de reconhecimento profissional, deixamos o veiculo. E, também
porque o Grupo Kaufmann, se deixa levar por qualquer picuinha.
Daí vieram outros jornais e
revistas editados por nós: “Koragem Jornal” (Porto Seguro), “Revista Vitória”
(Itabuna), “Revista Conexão Bahia” (Vitória da Conquista), “jornal Correio dos
Municípios” (Itabuna), “Folha do Litoral” (Ilhéus) e muitos outros,
principalmente, de entidades sindicais.
Neste logo período de 45 anos,
completados no último dia 07 de Abril, passamos também pelo Legislativo
Itabunense, como diretor de Comunicação (1999/2001), Assessor de imprensa, da
ACI (Agosto de 1996 a 19.11.2015), Coordenador de Comunicação da EMASA
(2005/2012), assessor do vereador, César Brandão, diretor de comunicação do
Itabuna Esporte Clube e diretor de comunicação e conselheiro do Grapiúna Tênis
Clube. E, Também, diretor, do nosso Sindicato (SINJORBA) por cerca de 12 anos Tivemos também uma rápida passagem pelos jornais: Tribuna da Bahia (Italo Barros/Diretor da Sucursal) e Jornal da Bahia (Nilson Falcão, ao lado do nosso querido Kokó e Filemon Carvalho).
No entanto, o mais importante
de tudo isso, foi ter conhecido gente como: Milton Rosário, Wallace Perrucho,
Mirtes Pititinga, Roberto Pedreira, William Pedreira, Nilson Andrade, Everaldo
Benedito, Ederivaldo Benedito, Maria de Lurdes, Maria das Graças, José Antônio
Alves (Zeka), Kleber Silva, Lima Galo, Nilson Rocha, Marilene Ceo, Marfisio
Cordeiro (Juiz aposentado), José Abelardo (Médico), Curteney Guimarães,
Raimundo Osório do Couto Galvão, José Albuquerque Ferrão, José Adervan e Ramiro
Aquino (na época agenciadores de publicidades), Valdenor Ferreira, Genildo Lawinsky, Milton Veloso, Wanderley Machado,
Daniel Santos, Kleber Torres, Paulo Lima, os irmãos: Genivaldo, Jecivaldo
Amaral, Péricles de Jesus Souza, Joel Filho, Cristovam Colombo Crispim de Carvalho, Ricardino Batista dos Anjos, Odilon Pinto, Ariston Caldas, Eugênio Ramos, Gonzalez Pereira, Jorge
Eduardo e muitos outros, amigos e colegas de tabalho. O meu trabalho reconhecido é o que carrego,
como o maior troféu da minha vida, independentemente, de ser outorgado com o “Título
de Cidadão Itabunense” e dois troféus “CDL de Imprensa”, o que me orgulha
muito... E, a luta continua, até o dia em que Deus, nosso Pai Supremo quiser;
sentido a saudade daqueles meus colegas que tão sedo e, precocemente, partiram
para outra dimensão.
Que Deus proteja a todos nós.
E viva a comunicação de nossa
cidade!
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