quinta-feira, 13 de abril de 2017

Governo discute gestão da captação de recursos e projetos para Itabuna

Ao presidir uma reunião do primeiro escalão de governo sobre a avaliação da gestão para captação de recursos e projetos para Itabuna, o prefeito Fernando Gomes lembrou as dificuldades enfrentadas nos primeiros 100 dias de gestão, com a cidade abandonada, somando mais de R$ 600 milhões em dívidas e com poucos recursos num momento de recessão econômica. Ele destacou que veio para consertar e por isso “dependo dos senhores e da sua capacidade de trabalho, pois vamos ter um governo duro e que vai consertar Itabuna doa a quem doer”.
Além de uma avaliação dos 100 primeiros dias de gestão, o prefeito lembrou que constituiu o seu secretariado sem compromissos partidários e cobrou produtividade de cada integrante do governo. “Por isso quero resultados, mesmo sabendo que estamos num ano difícil, e que me deixa preocupado com a arrecadação,” pontuou.

Também cobrou da equipe da Secretaria da Fazenda e de Planejamento e das diversas unidades de governo a conclusão dos 30 projetos em fase de elaboração e que serão encaminhados para o Governo Federal ainda nos próximos dias. Ele também exigiu celeridade na elaboração dos projetos e anunciou que o governo municipal não vai pagar aditivos para obras públicas, o que representa um desperdício de recursos essenciais para as demandas da população.
As oportunidades de investimentos em projetos também foram destacadas pela secretária de Governo, Maria Alice Araújo Pereira, ao considerar esta estratégia uma prioridade com a mobilização de apoio político de vereadores, deputados estaduais, federais e de representantes da Bahia no Senado.
Oportunidades

A reunião foi aberta pelo secretário da Fazenda e Planejamento, Paulo César Fontes Matos, lembrando que o governo trabalha com recursos limitados, daí a necessidade de discutir propostas visando identificar oportunidades para a captação de recursos em todas as áreas. Ele lembrou, que ano passado o governo federal recebeu 1.413 projetos dos quais apenas 218 aprovados para a Bahia, com o aporte de R$ 124 milhões para a Bahia.
         A proposta de gestão da captação de recursos e projetos foi apresentada pelo diretor de Planejamento Municipal, Miguel Augusto Silva Batista, salientando que existem oportunidades de captação de recursos nos diversos ministérios, mas depende de projetos técnicos de qualidade e preenchimento das normas exigidas pela legislação.  Ele destaca que a ideia é oportunizar o encaminhamento de projetos na área federal, ou através do governo do estado, e defendeu uma parceria de planejamento com a Universidade Estadual de Santa Cruz.
O diretor anunciou que 30 projetos estão sendo elaborados numa parceria com as secretarias da Saúde e Educação, bem como com a Defesa Civil para investimentos em obras de saneamento e prevenção de acidentes: “o fato é que em 60 dias nós realizamos mais que nos últimos quatro anos.”  
Lembrou ainda que projetos de educação, saúde e assistência social não têm nenhuma restrição e complementou lembrando que no Sistema de Convênios do Governo Federal existem oportunidades para 110 projetos. Acredita que Itabuna tem na área da Emasa, que trabalha com abastecimento de água e saneamento, 15 oportunidades para projetos em obras e investimentos e pode absorver nos próximos 10 anos recursos da ordem de R$ 100 milhões a R$ 500 milhões para o Plano Municipal de Saneamento Básico, uma estratégia que depende de negociações e acordos políticos, num estado que tem 60 deputados estaduais, 40 federais e três senadores, aparecendo como importantes aliados para o governo municipal.

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