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Entre as ações
estão a recuperação da Vila Olímpica; do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães; das unidades básicas de saúde sucateadas
ou fechadas; além da
construção de dois unidades de pronto atendimento - Upas 24 horas; bem como a
construção de passarela sobre o rio Cachoeira e de uma ponte ligando os vértices da cidade e desafogando
o trânsito, melhorando a mobilidade urbana. O
elenco de prioridades inclui ainda a conclusão do Teatro Municipal;
a implantação do Parque da Cidade, além da conclusão da avenida Fernando Gomes, cobertura dos canais e a ampliação do Centro Administrativo
Firmino Alves.
Impacto
Uma proposta de grande impacto ambiental e que visa
solucionar a questão do abastecimento e
tratamento de esgoto de Itabuna é a
pactuação de uma parceria público privada, um projeto ambicioso e que
deve custar mais de R$ 200 milhões. As ações de governo contemplam ainda pavimentação de ruas nos diversos
bairros, reformas e reurbanização de feiras, construção de mais três colégio e de 08 creches.
A agenda do governo inclui também a recuperação
da barragem de Itamaracá e na saúde, o aumento
de leitos da ala de alta complexidade do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, que atende a
pacientes de 168 municípios.
O prefeito Fernando Gomes destacou que “na
elaboração deste Plano de Ação Governamental, foram definidas áreas setoriais
(setores priorizados), levando-se em conta as necessidades, urgências e
prioridades que foram previamente estabelecidas por nossa equipe, objetivando
atender de maneira eficiente, célere, transparente e sobretudo democrática, ao
nosso povo nesses próximos quatro anos de administração,” destacou.
Ele admite que os desafios do município são muito grandes e que entre os principais temas estão as questões ligadas ao meio ambiente, que por sua vez, desenrolam-se por todos os setores da sociedade: “Os problemas relacionados ao saneamento básico (incluídos aqui a captação e distribuição da água, o tratamento do esgoto, a drenagem urbana, o destino e tratamento do lixo, a limpeza urbana e o controle de vetores que possam causar doenças) são primordiais nas proposituras aqui apresentadas, e terão, portanto, prioridade na execução no meu governo” acrescentou.
Fernando Gomes concluiu que Itabuna não pode mais
esperar para resolver tais questões, “sob pena de todo o resto ficar
comprometido, assim como não se pode deixar de promover a recuperação imediata
da Bacia do Rio Cachoeira, ao tempo em que se promovam ações consorciadas
envolvendo municípios, produtores e proprietários de terras, esferas
governamentais, iniciativa privada e o terceiro setor. O município de Itabuna
tem que assumir tal responsabilidade e a de resgatar a liderança regional, como
maior centro de comércio e serviços,” complementou.
Na mensagem foi incluída a reforma
administrativa com base em um Projeto de Lei que reduziu as secretarias
municipais de 14 secretarias, para apenas nove, sem prejuízo do desempenho das
funções e atenção concedida a cada área do interesse público. Com isso foram
extintos 119 cargos comissionados se comparado com a lei até então vigente.
Assim, fundiram-se as secretarias de Indústria, Comércio e Turismo com a de Agricultura e meio ambiente, compondo a Secretaria, agora, da Sustentabilidade Econômica e Meio Ambiente. A secretaria da Fazenda absorveu a pasta de Planejamento Institucional, enquanto que a Secretaria de Administração voltou a aglutinar o setor de tecnologia.
Saneamento
e abastecimento de água prioridades
Encontrar uma solução definitiva para o
problema da falta de esgotamento sanitário, eliminando os esgotos domiciliares
drenados para o rio e garantindo ao mesmo tempo o abastecimento de água para a
população de Itabuna, cidade de mais de 200 mil habitantes, são consideradas prioridades para o prefeito
Fernando Gomes, que anunciou estudos para a criação de uma comissão visando a
implementação de uma parceria público privada (PPP) para a Emasa. Ele pretende
discutir a questão com vereadores, trabalhadores da Emasa e todos os segmentos
da sociedade civil organizada.
Em paralelo, técnicos da Sedur e da Emasa vêm
discutindo o projeto de despoluição do rio Cachoeira, que prevê o tratamento
dos esgotos urbanos e domiciliares drenados para o rio Cachoeira, uma obra com
um custo previsto de R$ 200 milhões, a ser realizada através de uma parceria
com o governo federal e estado. A
proposta prevê a captação de recursos
junto ao Ministério das Cidades.
O prefeito destacou que além do projeto de
tratamento de esgotos, Itabuna depende da conclusão das obras da barragem do
rio Colônia, que vai no futuro garantir
uma reserva para o abastecimento de água
à população e indústrias, o que vai assegurar condições adequadas para
atendimento dos itabunenses ao longo dos próximos 20 anos. Também festejou as
chuvas que vêm caindo na região e que podem atenuar os efeitos da crise hídrica
que provocou o racionamento de distribuição de água.
A Emasa tem ainda problemas de perdas
significativas na distribuição da água, que segundo Fernando Gomes atinge a
55%, quando o ideal seria de 10% e um limite aceitável seria de 25%. Para o prefeito este problema é
grave e vai exigir investimentos da empresa, que está descapitalizada, na
substituição das redes de distribuição no centro e nos diversos bairros.
Para o prefeito a solução definitiva do
abastecimento de água em Itabuna só deverá ocorrer daqui a duas décadas, com a
construção de uma unidade de captação no rio de Contas, o que vai permitir
assegurar uma reserva de água capaz de atender ao crescimento da população itabunense e compatibilizar a demanda de
industrias e serviços
.
Por:
Kleber Torres
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