sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

MINISTRO DA SAÚDE EM SALVADOR INVESTE NA BAHIAFARMA

MINISTÉRIO DA SAÚDE INVESTE NA AMPLIAÇÃO DA UNIDADE DE PRODUÇÃO DE TESTES DE DIAGNÓSTICO DA BAHIAFARMA
Segundo o presidente do laboratório público baiano, aporte de R$ 15,44 milhões vai permitir dobrar a capacidade de produção de testes

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, assinou, nesta quinta-feira (05), convênio para repasse de recursos para o laboratório público da Bahia, a Bahiafarma. O investimento, de R$ 15,44 milhões, tem como objetivo ampliar a unidade de produção de testes rápidos de diagnóstico de doenças como zika, dengue e febre chikungunya, entre outras.


Segundo o diretor-presidente da Bahiafarma, Ronaldo Dias, os recursos serão empregados na requalificação da planta industrial, localizada em Simões Filho (BA), na região metropolitana de Salvador. A expectativa é que as obras na unidade e a aquisição de novos equipamentos sejam capazes de, ao menos, duplicar a produção atual do laboratório.

Como somos o único laboratório público do País a produzir esses testes rápidos, há muita demanda por parte tanto do ministério quanto de secretarias estaduais e municipais pelos produtos”, afirma Ronaldo Dias. “Esse investimento é fundamental para que possamos seguir crescendo, com o objetivo de atender a população sempre da melhor maneira possível.”

A assinatura do convênio ocorreu durante a visita do ministro ao Hospital Aristides Maltez, evento que contou com a presença do governador da Bahia, Rui Costa, do secretário de Saúde, Fábio Vilas-Boas, e do prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, além de deputados federais e estaduais e prefeitos e secretários de saúde de municípios do interior baiano. Durante o encontro, o ministro também apresentou um balanço de seus 200 primeiros dias à frente da pasta e tirou dúvidas dos gestores.

Teste de Zika
Primeiro dos produtos da linha diagnóstica produzida pela Bahiafarma a ser adquirido pelo Ministério da Saúde, o kit Zika IgG / IgM Combo já começou a ser distribuído para o País. Segundo o ministério, os 3,5 milhões de testes dirigidos ao Sistema Único de Saúde devem ser suficientes para atender à demanda inicial da população.

O período de maior demanda pelo teste é estimado para o fim do verão e início do outono, entre os meses de março e abril, já que as altas temperaturas e as chuvas da alta estação costumam favorecer a procriação do mosquito Aedes aegypti, principal vetor da doença. As grávidas têm prioridade para o uso do dispositivo, porque a infecção pelo vírus da Zika, por parte de gestantes, pode causar patologias como microcefalia em fetos e bebês.
Por - Daniel Thame

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