terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Artigos de Antonio Nunes


Ilusão, ou como seria bom!
Antonio Nunes de Souza*

Oficializadas e sacramentadas as posses dos prefeitos e vereadores eleitos na eleição de outubro passado, não resta mais a choradeira de ficar triste por terem sidos vencidos. Refiro-me, obviamente, aos candidatos perdedores que, nos seus discursos prometiam fazer o máximo para atender as grandes e pequenas necessidades do povo em geral!


Então...se estavam tão dispostos a ajudar no crescimento das cidades em que vivem, logicamente, as posições que deveriam tomar eram, taxativamente, de ajudar aos vencedores com força total, fazendo uma parceria de apoio direto e eficiente, repassando seus projetos para serem analisados e executados, caso sejam aprovados, fortalecer as prefeituras junto aos deputados dos seus partidos perante os governos estaduais e federal e, coerentemente, numa união invejável, ver grandes obras e realizações!

Mas, infelizmente, o que presenciamos sem que se tenha o cuidado de disfarçar ou esconder é a guerra insana da inveja e despeito, usando todos (os perdedores) suas forças partidárias para dificultar as atuações, denegrir o segundo escalão. Fazendo seus vereadores votarem contra obras essenciais, numa verdadeira perseguição política que, fatalmente, não deixa de atrapalhar os bons administradores!

Esses homens que todos vemos durante as gestões, vergonhosamente,  posteriormente voltarão aos palanque para fazer suas promessas nas próximas eleições, normalmente se baseando nas coisas que não deram certo, não foram executadas, muitas vezes graças as dificuldades causadas por eles mesmos ou seus vereadores e deputados partidários.

Uma pena que essa “ilusão” de comportamento, verdadeiramente patriótico, não seria algo de bom, lógico e justo.

Será que algum dia os homens se comportarão para o bem da coletividade, deixando de lado esse nefasto espírito egoísta?
“Como seria bom!”

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Primeira obra!

Antonio Nunes de Souza*
Já podemos dizer que nosso novo prefeito entra mandando “brasa” e cumprindo suas promessa de campanha!

Ontem mesmo, assim que tomou posse, determinou a abertura da rotatória em frente a ponte de S. Caetano que erroneamente, o secretário anterior, com a aprovação do Prefeito Vane, havia fechado, numa atitude de desejos próprios, ou para trazer benefícios à alguns. Sinceramente, não se viu nenhuma melhora no trânsito. Ao contrário!

Não pretendo, em nenhuma hipótese, ser um fiscal de obras da administração, tenho, inclusive, grande confiança no secretário de obras, meu querido amigo Chico França. Homem competente e qualificado na área da engenharia!
Com esse pequeno comentário, estou, simplesmente, mostrando que se continuar assim, nos cumprimentos de palanque, o povo, realmente, fez bem em “mandar lhe chamar”!

Sem isenção, claro que também, como todos devem fazer, vamos continuar observando, conferindo, exigindo nossas necessidades, pois, todos prefeitos são na verdade “funcionários do povo” e para este deve trabalhar com afinco, já que faz parte das suas obrigações!

O curioso de tudo isso é que, a primeira obra foi exatamente destruir outra obra!
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 Magistério ou estéril?
Antonio Nunes de Souza
Ousadamente, mais uma vez meto-me numa seara complexa e vergonhosa do nosso país, para, com algumas modestas e duras observações, chamar a atenção do povo para que abra os olhos para enxergar essa covarde realidade, e também a boca para fazer, initerruptamente, reclamações para que o sistema aplicado seja, literalmente, modificado e obviamente, tenha uma funcionalidade que atenda suas necessidades!

Repetir que os governos tem interesses em não educar, desenvolver a educação através de boas e equipadas escolas, professores qualificados, etc., já chega ser uma ladainha que todos sabem, apenas, se acomodam e dizem que ”é isso mesmo” e, infelizmente, continuam sofrendo as trágicas consequências!
As bases da educação estão afetas a municipalidade nos cursos primários e ao estado a competência dos cursos secundários, com a preparação para os alunos enfrentarem os difíceis vestibulares das universidades públicas, ou os fracos e benevolentes das faculdades particulares. Muitas dessas, em grande parte, ainda utilizam o velho estilo de PP (pagou/passou), oferecendo um ensinamento deixando muito a desejar, já que a fiscalização Ministerial deixa o barco correr e continuar a formação de professores mais “estéreis que magistérios”!

Isso representa para todos nós um futuro obscuro, já que somente uma fatia mínima de privilegiados tem a felicidade de frequentar colégios particulares, que cobram mensalidades absurdas e, jamais pensa em ser professor, pois, muitos e muitos deles são de origem e descendências política e, tranquilamente, serão os substitutos dos seus tios e papais! Essa capitania hereditária política, somente continua dando seguimento em toda podre área educacional!

Precisamos urgentemente aprender a dar golpes como eles dão e, veementemente, colocar as nossas necessidades básicas para funcionarem a contento. Creio que chega de seguir o ineficiente e fraco adágio que diz “O BOM CABRITO NÃO BERRA”!

Se faz necessário que todos nós nos transformemos em grandes arautos em favor da educação! Acabar com os salários aviltantes, maiores respeitabilidades, cursos e seminários periódicos e, na parte física, escolas com condições dentro dos critérios exigidos pela lei!

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A executiva empresária!
Antonio Nunes de Souza*
Meus pais se separaram, alguns anos atrás e, como ele era italiano, resolveu voltar para sua terra, onde havia deixado familiares, para continuar e refazer a vida na sua própria terra natal. Ele tinha uma loja de materiais elétricos que deixou integralmente para eu e minha mãe. Mas, minha mãe, arranjou um novo casamento em menos de um ano e foi morar em Portugal, cujo novo marido era português, dono de vinhedos em Porto. E, com essa atitude, passou a loja em meu nome e me colocou como uma nova executiva e empresária que, com meus 20 anos desconhecia completamente a sistemática de funcionamento da modesta, porém, bem surtida loja. Até então seu Abílio que já trabalhava desde o tempo de meu pai, foi quem ficou a frente movimentando a casa! Porém, logo que herdei em definitivo a empresa, seu Abílio de aposentou e foi para outra localidade. Vejam vocês como me tornei de uma hora para outra, uma pequena e inexperiente comerciante. Mas como sempre fui resolvida em minhas coisas e bastante esperta, deixei a faculdade de economia e fui a luta com unhas e dentes!

Essa explicação que dei acima, seria necessário para que vocês entendessem como cheguei a esse status, sem nenhuma previsão para tanto. E, arregaçando a “saia”, coloquei logo um anuncio procurando uma pessoa experiente na área para me ajudar a tocar o barco pra frente. Não deixei a casa fechada um dia sequer, pois, mesmo sem entender porra nenhuma, os clientes sempre sabiam o que desejavam e me ajudavam a encontrar.

Para minha salvação, com seu vasto e qualificado currículo, apareceu Luiz Alberto Soares e, mesmo que ele não tivesse aquela experiência toda com seus 30 anos, eu teria lhe contratado, pois estava completamente perdida e precisava de alguém ao meu lado, principalmente um homem com conhecimentos da causa! Acertamos alguns detalhes com relação a remuneração, comissões, horários, etc., e ele vendo que eu estava “perdida”, facilitou ao máximo, também por estar desempregado há mais de um ano. Seu Soares foi o nome que lhe batizei enfatizando a sua posição de uma espécie de gerente!

Sem querer exagerar, as coisas passaram a correr tão bem que, já no primeiro ano, com a administração minha e a experiência de “compras e vendas” de seu Soares, nossa loja cresceu mais de 100% do que poderíamos esperar! Isso nos deixou bastante feliz, além dos mais dois empregados que tivemos que colocar. E, como é lógico e comum, resolvemos fazer um jantar regado as mais gostosas iguarias, acompanhado de vinhos italianos que eu já deliciava com meu pai e portugueses que minha mãe, eventualmente, me mandava!

Foi uma noite maravilhosa em minha casa, os dois funcionários foram embora logo depois da meia noite, ficando somente eu e seu Soares. Curiosamente, nunca tinha olhado para seu Soares como um homem, apenas um funcionário responsável e competente. Mas, depois dos vinhos e drinques diversos, vi que ele era um rapaz bonito, olhos bem negros, cabelos tipo anjo, bem cacheados, estatura média e um físico admirável nos seus 31 anos. Aí, como não sou de ferro, comecei a dar “mole”, coloquei uma música romântica e chamei ele para dançar. Foi então que, o que poderia acontecer aconteceu. Passamos a nos esfregar com frenesi dançando colados mais que gêmeos siameses e, apagamos a forte luz da sala para ficar uma gostosa penumbra, começando uma sacanagem sem limites, tirando nossas roupas, deitando no tapete, iniciando uma deliciosa trepada numa avidez de quem estava sedento por sexo. E esse era o meu caso, pois, havia meses que tinha terminado um modesto namorico sem maiores compromissos!

O fato é que ficamos transando de todos os modos e posições, sem o pudismo e os preconceitos idiotas de “isso não pode”, fazendo tudo que nos dava prazer e orgasmos constantes. Parecia uma guerra benéfica de sexo. Eu com as pernas abertas ou de cócoras, ou quatro pés e Soares incansável enfiava sua dura e firme rola em minha vagina ou em outros lugares que desejasse!

Exaustos, isso depois de horas, já no meio da madrugada, nos olhamos e rimos bastante, sem demonstrar nenhuma culpa, apenas, o prazer dos prazeres sentidos. Tomamos um bom banho e, por incrível que pareça, na banheira de hidro massagem, Soares me pegou e, sem dó nem piedade, enfiou todo sem membro ensaboado na minha bunda, deixando-me, mais uma vez louca de tesão!

Passados quatro anos desse inusitado fato, temos dois filhos: Soares júnior com três anos e Maria da Penha com um ano. Tão lindos como aquela noite de comemoração inesquecível!


Hoje, se você passar pela Avenida ACM, poderá ver nossa majestosa loja com um grande letreiro:
SOARES & RASTELLI CIA. LTDA.
Meu nome é Gioconda Pedreira Rastelli!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com


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