sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Brasil recebe satélite que aumentará banda larga

Defesa recebe satélite que aumentará banda larga no País

Comunicação

Satélite que abrigará o tráfego de informações das Forças Armadas será colocado em órbita em 21 de março de 2017
por Portal BrasilPublicado01/12/2016 16h05Última modificação01/12/2016 17h34
Divulgação/Ministério da DefesaO Brasil passará a fazer parte do grupo de países que têm seu próprio satélite geoestacionário de comunicações
O Brasil passará a fazer parte do grupo de países que têm seu próprio satélite geoestacionário de comunicações
O Brasil contará, no próximo ano, com um novo sistema de comunicação por satélite capaz de abrigar o tráfego de informações das Forças Armadas e ainda permitir a ampliação da banda larga. Dessa forma, o acesso à Internet será mais rápido e eficaz para brasileiros de regiões longínquas.
Nesta quinta-feira (1º), o ministro da Defesa, Raul Jungmann, junto ao presidente da Telebras, Antonio Loss, recebeu o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), dedicado às comunicações do governo brasileiro e integralmente controlado pelo Brasil. O evento ocorreu em Cannes, no sul da França, onde fica a sede da Thales Alenia Space (TAS), empresa fornecedora do equipamento.

“Esse satélite está pronto e, quando for lançado em órbita, em 2017, terá a função civil, que é levar a banda larga a todos os brasileiros, acabando, assim, com a exclusão. Na área militar, vai nos assegurar a soberania e impedir que ocorram casos de espionagem. Isso tudo representa um grande salto de inclusão social do Oiapoque ao Chuí, da Cabeça do Cachorro a Fernando de Noronha”, disse o ministro.
Recebido oficialmente da empresa Thales Alenia, o equipamento, agora, passa por processo de embalagem e, até o primeiro trimestre de 2017, chegará a Kourou, na Guiana Francesa. É de lá que o satélite será colocado em órbita, no próximo dia 21 de março, conforme previsão do grupo responsável pelo desenvolvimento do equipamento.
Parceria
Na manhã desta quinta-feira (1º), a comitiva brasileira conferiu, na sede do grupo francês, a apresentação do projeto SGDC, bem como a exibição de filme que mostra a participação de um grupo de 51 engenheiros e técnicos brasileiros envolvidos na troca de experiências tecnológicas sobre o desenvolvimento do Satélite e de suas funções.
A reunião foi comandada por Bertrand Maureau, um dos principais executivos do grupo Thales. “Quero afirmar aqui que conseguimos realizar este trabalho em parceria com engenheiros e empresas brasileiras. A partir de agora, nossa estratégia é incluir empresas em outras cadeiras, assegurando a integração total”, afirmou Bertrand.
Satélite Geoestacionário
O projeto é uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e envolve investimentos da ordem de R$ 2,1 bilhões.
O satélite, adquirido pela Telebras, terá uma banda KA, que será utilizada para comunicações estratégicas do governo e implementação do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), e uma banda X, que corresponde a 30% do equipamento, de uso exclusivo das Forças Armadas. O Ministério da Defesa investiu cerca de R$ 500 milhões para utilização da banda X pelos próximos 18 anos, tempo de vida estimado do produto.
Com isso, o Brasil passará a fazer parte do seleto grupo de países que contam com seu próprio satélite geoestacionário de comunicações, não tendo mais a necessidade de alugar equipamentos de empresas privadas, o que vai gerar uma economia significativa aos cofres públicos e maior segurança em suas comunicações.
Além disso, por ampliar a segurança das comunicações de defesa, o SGDC expandirá a capacidade operacional das Forças Armadas, por exemplo, em operações conjuntas nas regiões de fronteira terrestre, em eventuais operações de resgate em alto mar e ainda no controle do espaço aéreo.
“Esse primeiro satélite representa um salto enorme em termos de comunicações de defesa, ampliará a nossa capacidade de forma segura e, por isso, representa um enorme avanço ao País”, ressaltou o ministro da Defesa.
Além de o satélite assegurar independência e soberania nas comunicações de defesa, o acordo firmado com a França envolveu largo processo de absorção e de transferência de tecnologia.
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