terça-feira, 1 de novembro de 2016

Saúde de Ilhéus faz alerta quanto ao perigo da raiva humana


A Secretaria de Saúde (Sesau) da Prefeitura de Ilhéus alerta às pessoas que forem mordidas ou arranhadas por animais - qualquer mamífero – a procurarem o Departamento de Imunização, instalado no CAE III (antigo Sesp), localizado na avenida Canavieiras. O aviso faz parte de ação preventiva, principalmente, em virtude da recente confirmação do primeiro caso de raiva humana ocorrido nos últimos quatro anos, no Estado do Ceará.


Autoridades sanitárias cearenses registraram que essa foi a primeira ocorrência da doença desde 2012. Um agricultor, de 37 anos, da zona rural de Iracema, teria sido mordido por um morcego hematófago enquanto dormia, no último dia 16 de setembro, segundo a Secretaria de Saúde do Ceará. Os sintomas da doença manifestaram-se após um mês e o homem foi internado no último dia 20 de outubro.

Walkiria Cardeal, supervisora de Imunização da Sesau de Ilhéus, chama atenção para o fato de que o estoque de soros e vacinas está baixo, em todo o país. “Em função disso, o ideal é que as pessoas assumam uma postura preventiva”, alerta. O CAE III funciona de segunda a sexta-feira, das 7 às 16 horas.

A raiva é uma grave doença infecciosa causada pelo vírus do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae. A doença é transmitida apenas por animais mamíferos, geralmente através da mordida e inoculação do vírus presente na saliva dentro da pele. Ataca as células do sistema nervoso, invadindo imediatamente os nervos periféricos após ser inoculado através da pele. Uma vez nos nervos, o vírus passa a se mover lentamente, em direção ao sistema nervoso central. Ao chegar no cérebro, o vírus causa a encefalite rábica, a temida complicação que leva os pacientes à morte.

Desde o século XIX, porém, já existe vacina contra a raiva, sendo ela bastante efetiva ao impedir o avanço da doença, caso administrada em tempo hábil. Por ser uma zoonose, o vírus da raiva é transmitido por mordidas e arranhaduras de mamíferos contaminados. Na maioria, a transmissão ocorre através de cães ou morcegos. Porém, vários outros mamíferos podem transmitir a doença, como gatos, coiotes e raposas.

Da Secretaria de Comunicação Social – Secom.
Ilhéus, 01.11.16

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