Desconhecimento Mórbido
Joselito dos
Reis....................................................................................
A classe
dominante de Itabuna é triste! No último
dia 19 de Novembro completou um ano que deixamos, à nossa revelia, o quadro
funcional da Associação Comercial e Empresarial de Itabuna-ACI. Uma entidade
que aprendemos a admirá-la e a gostar. Naquele
instituição centenária ingressamos na então gestão do empresário Milton Veloso,
em agosto de 1994. Éramos encarregados da divulgação dos seus eventos e o
responsável, todas as segundas-feiras, às 19h,pela feitura de sua Ata das
reuniões.
De lá, para
cá, passamos pelas gestões de Helenilson Chaves (2), que o considero o melhor presidente
dos últimos anos; Ubirajara Ribeiro Coelho (3); Silvio Roberto Souza de
Oliveira; Eduardo Fontes Neto; Luís Ribeiro e Ronaldo Abude, que pediu nossa
cabeça! Um motivo, que não sabemos, até os dias de hoje, o porquê. Nesses cerca
de 20 anos, mesmo não tendo poder de voto na entidade, conseguimos contar com a
compreensão de alguns presidentes e diretores. Com exceção de um diretor
(Mata!) que cortou o nosso 13º salário. Conseguimos, por exemplo,
sensibilizá-los para dá o nome do auditório, ao saudoso amigo, jornalista,
publicitário e contador, Cristovão Crispim Colombo de Carvalho, na época de
Helenilson Chaves, quando contamos com o grande prestígio do senhor Ivann Krebs
Montenegro (nosso amigo), homem de letras e presidente da Academia Grapiúna de
Letras-AGRAL.
Não paramos por ai... E queríamos instalar também a “galeria dos
fundadores e ex-presidentes da instituição!”. Chegamos a iniciar um trabalho
para sua instalação, ao lado de Waldyr Montenegro Matos Júnior que, a exemplo, de
Ivann Montenegro (Seu Primo), era Secretário Executivo, na gestão de Luiz Ribeiro.
Apesar da nossa ideia e projeto nosso há algum tempo. Com o presidente Luís
Ribeiro chegamos a fazer pesquisa de um ano, nos arquivos públicos de Ilhéus e
Itabuna, além do Cedec/UESC, quando a ideia foi ampliada, com a riqueza do
material encontrado, para o lançamento de um livro da “história/cultural e
serviço da ACI”, mas o projeto foi interrompido com a minha saída e a de Waldyr
Montenegro da instituição. Isso também porque Luís Ribeiro resolveu não sair
para a reeleição! Mas, mesmo assim, conseguimos recolher um farto material que,
com a força divina, um dia, mesmo contando com a incompreensão dos dirigentes
daquela casa, vamos dar um grande presente a Itabuna, pois tudo começou com a
União Comercial, inclusive a nossa emancipação de Ilhéus, fundada em 14 de Maio
de 1908, conforme a sua primeira ata. Depois a União, passou a se denominar: Associação
Comercial de Itabuna e hoje Associação Comercial e Empresarial de Itabuna-ACI
(Mudança da marca na gestão de Silvio Roberto). Entidade de serviços incalculáveis
que no último dia 14 de junho, completou 108 anos de existência.
É uma pena que
a entidade, em sua total maioria, só eleja gente pensando em status ou promoção
pessoal.
“Ninguém é dono de nada, nem mesmo do
seu próprio corpo!”
jrs.
*Joselito
dos Reis
É poeta e
jornalista
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