“Má gestão” foi tema
mais discutido e debatido sobre a
privatização dominam audiência relacionada à Emasa
Participantes da audiência pública relacionada à Emasa não pouparam
críticas ao que consideraram falta de gestão na empresa de água e esgoto de
Itabuna. O encontro, promovido ontem (10) pela Câmara de Vereadores no Centro
de Cultura Adonias Filho, tratou do projeto de lei que autoriza convênio entre
Prefeitura e Governo da Bahia em torno do saneamento itabunense.
Sem polemizar, o procurador do município, Mateus Santiago, defendeu a
legalidade do projeto. Segundo o advogado, a autorização legislativa permitiria
que o Estado (Embasa) faça estudos de viabilidade em Itabuna para universalizar
o abastecimento e o esgotamento sanitário na cidade. “Esse convênio não é
absoluto, pode ser revogado a qualquer tempo”, ressaltou.
A privatização da Emasa gerou debates acalorados apesar de a diretoria
da Embasa negar tal intenção, caso ocorra a transferência da gestão. A empresa
estadual ainda refutou o apadrinhamento como critério na seleção dos servidores
da Emasa que seriam absorvidos pela Embasa. Conforme os diretores, todo
processo será monitorado pelo Ministério Público do Trabalho.
Várias pessoas se pronunciarem com sugestões, críticas, e perguntas;
para uma desta última, a Embasa respondeu que a barragem do Rio Colônia será
concluída independente da transferência da Emasa.
No encerramento da audiência, o relator do projeto de lei, Carlito do
Sarinha (SD), declarou que continuará ouvindo a sociedade antes de emitir o
parecer dele.
Da - Assessoria de Comunicação Social
foto: Pedro Augusto Benevides
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