Revoltado com os problemas com a sua operadora de telefonia, o senador baiano Walter Pinheiro resolveu tomar uma atitude drástica: dar uma bronca no ”chefe” da empresa, com quem tinha proximidade e negociava doações eleitorais. A informação está no jornal Folha de São Paulo deste domingo, em reportagem de Felipe Bachtod.
”Onde estão os megabytes prometidos? Reclamar de quem, a quem e pra quem???? Como sofre o usuário comum!", diz uma mensagem de Pinheiro, hoje licenciado do Senado e titular da Secretaria da Educação da Bahia, para Otávio Marques de Azevedo, que era presidente da holding da Andrade Gutierrez, uma das controladoras da Oi até 2014.
As conversas estão em interceptações telefônicas anexadas a inquéritos da Operação Lava Jato. Azevedo foi preso há um ano na operação e hoje é delator.
O tormento de Pinheiro, ex-petista e hoje sem partido, começou em março de 2014. Em mensagem, ele diz que estava sem telefone havia 48 horas.
Na semana seguinte à primeira reclamação, o senador disse que, sem acesso à internet, estava obrigado a usar o velho SMS ”de carroça”. ”Por hora [sic] vou me virando com um telefone da Vivo.”
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