segunda-feira, 13 de junho de 2016

Sem Terra ocupam fábrica da Suzano e denunciam problemas socioambientais

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Cerca de 1.400 integrantes do Movimento Sem Terra (MST) ocuparam a fábrica da Suzano Papel e Celulose, em Mucuri, na madrugada desta segunda-feira, 13 de junho.
Por serem contra o modelo de produção do agronegócio, os Sem Terra alegam que o modelo de agronegócio não contribui para o desenvolvimento social, cultural e ambiental da região. “A empresa só explora nossas terras, retirando as riquezas e exportando”, gritam.
Afirmaram que a Suzano faz parte de um grupo de transnacionais, que quando chegaram à região implantaram a monocultura do eucalipto, suprimindo a diversidade de produção existente no território, e atualmente, os produtos básicos estão vindos de fora e os preços subiram vertiginosamente.
Segundo eles, as poucas áreas cultivadas pelas famílias camponesas têm suas produções afetadas por causa da utilização indiscriminada de agrotóxicos, que estão contaminando os solos, as águas e o ar. Contaram ainda, que a monocultura do eucalipto está provocando o êxodo rural de milhares de famílias camponesas e povos originários.
De acordo a direção nacional do MST, a atual proposta de ampliação da fábrica busca triplicar sua produção e utilizar eucalipto transgênico, que aumentará de maneira significativa os problemas socioambientais.

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