EDITORIAL - VENDA DA EMASA:

ARBITRARIEDADE OU INCOMPETÊNCIA?

A atual gestão da Empresa Municipal de Águas e Saneamento S.A./EMASA, em Itabuna, se caracterizou como uma das piores dos últimos tempos; um desastre!  Não dando a devida assistência ao usuário. Tudo isso para confundir a opinião pública! E com ações esdrúxulas jogar a empresa municipal, contra a população itabunense Tudo isso para forçar a sua negociação.

Depois que sucatearam e não fizeram nenhum investimento na empresa, por falta de competência, assim como toda administração municipal, o Executivo esta encaminhando a Câmara Municipal, um anteprojeto para sua venda. 

A Emasa para ser vendida ou não, contrario ao protesto de seus funcionários e os verdadeiros itabunenses, está em mãos e decisão dos vereadores dessa cidade. Como os vereadores representam o povo, e o povo não quer a venda, pois, se trata de uma empresa rentável para o patrimônio do município, faltando, mesmo, uma gestão competente. Com certeza, os vereadores itabunenses ficarão ao lado desse povo, que nos últimos meses vem sofrendo com a falta de água.  Isso porque o governo Jaques Wagner (PT), fez “corpo mole” e não inaugurou a tão falada barragem do Rio Colônia, no município de Itape, onde já correu muito dinheiro... 

O diretor-presidente, que ai estar, em 2004, na gestão do então prefeito Geraldo Simões (PT), partido do qual, ele, também, e filiado, mostrando a sua incompetência, o que não e novidade, entregou a empresa completamente sucateada a gestão seguinte. Fato esse, que deu ate policia e foi manchete da imprensa local, inclusive do “Jornal Agora” edição de 05 de janeiro 2005, quando Fernando Gomes, assumiu o comando do município.

Com um grande administrador (diretor-presidente) a frente da empresa, o professor Isaias Mendes Lima Filho, soergueu e saneou a empresa, investindo na nova Estação de Captação do bairro Nova Ferradas, cerca de 3mi e mais 16mi na implantação da adutora, aumentando a vazão de 600 litros, para 900 litros por segundo e com capacidade para 1200 litros, caso a barragem fosse construída. Investindo também na aquisição de material para Rio do Braço e Castelo Novo. Sem se falar em grandes acordos com a Coelba e a União. Na época da inauguração, o prefeito Fernando Gomes, chegou a dizer: “se a barragem não for construída dentro dos próximos cinco anos vai dar um colapso de água em Itabuna”  e acertou! 

Com greves, manifestações e protestos a toda hora e todo o instante, desde o inicio da gestão, dos funcionários e prestadores de serviços da Emasa, o que se vê hoje e mais uma grande incompetência do seu diretor-presidente, pior do que a de antes, porque, agora, depois de sucatada, acabada, falida, ele, juntamente, com o “prefeito 10”, colocam a empresa à venda, numa transição que envolve, segundo informação, grupos chineses e a Odebrechet. Essa, última, envolvida no “Lava Jato”. O maior escândalo de corrupção desse pais. A negociação e de cerca de 500 milhões de reais. É muito dinheiro na jogada... Que Deus, nosso Pai Onipotente, nos mande chuva para acabar com tudo isso.