sexta-feira, 3 de junho de 2016

DINHEIRO SUJO ARMAZENADO EM QUITINETE DE PIMENTEL DO PT

GOVERNADOR FERNANDO PIMENTEL.
ACRÔNIMO
OPERADOR DE PIMENTEL ARMAZENAVA DINHEIRO SUJO EM QUITINETE
CAMPANHA DO PT EM MINAS FOI ABASTECIDA POR DINHEIRO ESTOCADO
Publicado: 03 de junho de 2016 às 00:35 - Atualizado às 00:38
Uma quitinete em Brasília era usada para estocar dinheiro vivo, arrecadado para a o caixa dois de campanha, de onde era retirado para abastecer a campanha de Fernando Pimentel (PT) ao governo de Minas Gerais, em 2014, segundo revelou em depoimento sob delação premiada o empresário Benedito de Oliveira Neto, o Bené, o principal “operador” do candidato petista.
Em sua delação na Operação Acrônimo, Bené contou que chegou a estocar R$12 milhões em dinheiro vivo na quitinete, segundo a revista Época. Foi assim, por exemplo, com o esquema relatado no aeroporto da empresa JHSF, em São Roque. Além dos R$ 3,2 milhões para o PT, Bené disse que pegou R$ 250 mil em dinheiro vivo. “Esses valores foram transportados pelo colaborador para Brasília e mantidos guardados na quitinete que utilizava para estocar os valores que seriam empregados na campanha eleitoral de Fernando Pimentel.”
A delação de Bené afirma ainda que a JHSF pagou caixa dois de campanha, simulando um contrato com o instituto de pesquisas Vox Populi. “Cerca de R$ 750 mil foram pagos mediante a quitação de despesas da campanha eleitoral de Pimentel junto ao Instituto Vox Populi. E, para viabilizar esse pagamento ao Instituto Vox Populi, o colaborador conversou com Humberto e com um diretor comercial do instituto, Marcio Hiran, para que eles ajustassem a emissão da nota fiscal e a efetivação do pagamento. Os serviços declarados na nota fiscal não foram efetivamente prestados ao grupo JHSF, mas sim à campanha eleitoral de 2014 de Fernando Pimentel.”
Em nota, o advogado de Pimentel, Eugênio Pacelli, desqualifica a delação de Bené. "É preciso lembrar que a delação por si só não é elemento de prova e a divulgação de parte de seu suposto conteúdo, ainda na fase do primeiro depoimento, além de ilegal, o que pode invalidá-la, não tem outro sentido senão o de influenciar a opinião pública e promover a antecipação da condenação do investigado", diz.
A JHSF afirmou que recebeu "com surpresa a notícia de que foi mencionada em delação premiada" de Bené. A empresa afirma que "não cometeu qualquer ilícito, tendo feito apenas contribuições na forma da lei". O Vox Populi diz que não comenta delações. Do - Diário  do Poder

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