quinta-feira, 12 de maio de 2016

DILMA AFASTADA: 55 X 22

IMPEACHMENT
IMPEACHMENT: DILMA SERÁ DESTITUÍDA POR 107,2 MILHÕES DE VOTOS
SENADORES PRÓ-IMPEACHMENT REPRESENTAM 107,2 MILHÕES DE VOTOS
Publicado: 12 de maio de 2016 às 00:05 - Atualizado às 00:12
PLENÁRIO DO SENADO DISCUTE O IMPEACHMENT DE DILMA. FOTO: ANDRÉ DUSEK/AE
Dilma Rousseff sempre alegou que presidente eleita com 54,4 milhões de votos não pode sofrer impeachment, como se reclamasse o “direito” de não ser investigada. Se é isso o que conta, os senadores que a destituíram somam número de votos quase duas vezes maior que o dela. Somente os 53 senadores que declararam apoio ao impeachment antes da sessão desta quarta-feira (11) tiveram 107.244.453 votos. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Os senadores que apoiaram o governo Dilma, na votação do impeachment, foram eleitos por um total 38,2 milhões de votos.
Os votos de Dilma em 2014 somados àqueles obtidos pelos senadores que votaram contra o impeachment, ontem, totalizam 92,6 milhões.
A soma de votos da chapa Dilma-Temer nas duas eleições é inferior à soma de eleitores dos senadores pró-impeachment: 102,1 milhões.
Em 2014, 141.824.607 de brasileiros votaram nas eleições; os votos dos senadores pró-impeachment representaram 75,6% dos eleitores.
ISOLADA, DILMA AINDA NÃO RECEBEU VISITAS NEM MESMO DE ASSESSORES
O isolamento, uma constante no mandato da presidente Dilma Rousseff, marcou os últimos momentos da presidente no Palácio da Alvorada antes da decisão do Senado, que aprovou no início da manhã desta quinta-feira, 12, a admissibilidade do processo de impeachment. Por volta das 6h30, quando o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), abriu a votação e logo depois apresentou o resultado, a área ao redor da residência oficial da presidência da República estava em silêncio e sem movimentação. Alguns minutos depois, começou um barulho de fogos de artifícios na região do Lago Sul e Lago Norte, bairros nobres da capital, nas margens do lago Paranoá. 

No Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente Michel Temer, localizado a um quilômetro do Alvorada, também não havia movimentação. Temer deu ordens para que a segurança só libere a entrada de parlamentares às 9h. 

Só passaram pelo bloqueio das seguranças das duas pistas de acesso aos palácios carros de funcionários da presidência e seguranças lotados no órgão. Até mesmo tratores da companhia de paisagismo da capital federal foram barrados. Um homem aparentando 45 anos se aproximou de um dos bloqueios e soltou fogos de artifício. Com um semblante sério, não conversou com os jornalistas que estavam próximos ao local.

Dez minutos após o anúncio da decisão do Senado, começaram a chegar carros de reportagens com links. De 5h30 até agora, nenhum carro de autoridade chegou ao Alvorada.

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