quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Citado na Lava Jato por fazer lobby para a OAS, Jacques Wagner defende Lula que foi favorecido pela mesma OAS.

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O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, saiu em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que há uma certa "obsessão" para tentar parecer que as investigações no âmbito da Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na Petrobras, chegue ao ex-presidente.

"Ele é uma figura evidentemente que tem uma liderança bastante sólida no país, é uma referência, um nome superconhecido, oito anos presidente da república. Então, virou objeto de desejo", disse, após participar de evento pelo Dia Internacional em memória às vítimas do holocausto, na sede do conselho federal da OAB, em Brasília.


"Eu acho que há uma certa obsessão que acaba se difundindo como se toda operação tivesse o objetivo, e a gente tem testemunhos de pessoas, inquéritos, depoimentos que sempre se busca a tentativa de contaminar o presidente Lula", completou. Esquece Wagner que ele mesmo está sendo investigado pela Lava Jato por favorecer a mesma OAS do apartamento de Lula.

A Polícia Federal incluiu o triplex 164-A, que seria da família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Edifício Solaris, no Guarujá, litoral de São Paulo, no rol de imóveis com "alto grau de suspeita quanto à sua real titularidade" sob investigação na Operação Triplo X - 22ª fase da Lava Jato - deflagrada nesta quarta-feira.

O ministro destacou que o ex-presidente já disse que o não ser proprietário do apartamento. "Ele já disse que não é dele o apartamento, que ele pretendeu e depois desistiu de comprar", afirmou. "Eu acho só que as pessoas têm que aguardar um pouquinho as investigações ates de colocar os carimbos. Porque depois que coloca o carimbo fica mais difícil. Isso vale pra todo mundo, pro pessoal que é do meu lado, pra oposição", completou Wagner, que também teve seu nome citado em troca de mensagens com o Léo Pinheiro, presidente da OAS, que está preso.

O ministro afirmou que Lula deveria ter um tratamento "mais respeitoso". "Ele é uma liderança importante. Deu uma contribuição, independente da convicção de cada um, que considero inestimável à sociedade brasileira e ao Brasil."

Wagner destacou que seu ponto é vista "continua o mesmo" e que toda investigação que aponta um desvio de dinheiro público, atos de corrupção, "é bem-vinda". "Eu só digo e repito que o Brasil não vive disso. Isso é bem-vindo, mas nós precisamos cuidar da geração de riqueza, de emprego e renda", afirmou. (Estadão)

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