quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Alckmin fecha parceria com a guerrilha rural do MST, aquela que promete um exército a favor de Lula.

EM 


Do blog do Coronel - No evento em que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) sancionou nesta quinta-feira (14), no Palácio dos Bandeirantes, a lei estadual que permite a transmissão de terras a herdeiros de assentamentos rurais e o acesso deles a meios de financiamento, Gilmar Mauro, dirigente do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) cobrou do governo Dilma Rousseff (PT) aprovação de lei nacional semelhante. 

"Ela tem um efeito simbólico nacional. Esperamos que, em nível nacional, se aprove uma lei como esta que esta sendo aprovada aqui em São Paulo", disse o líder do movimento. 

Alckmin, que disputa com o senador Aécio Neves (MG) a indicação do PSDB para ser o candidato do partido na eleição para a Presidência em 2018, tem aproveitado a falta de diálogo da presidente Dilma com os movimentos sociais para se aproximar de grupos historicamente ligados ao PT."É importante estar aberto ao diálogo. Quando a gente ouve mais erra menos", afirmou o governador em coletiva depois do evento. 

Em seu discurso, Gilmar Mauro disse que para o MST "foi muito importante essa abertura de diálogo". "Talvez seja uma das poucas experiências a nível nacional um governador de Estado chamar 27 secretários para sentar em uma mesa com o movimento social." 

Em maio de 2014, Alckmin reuniu seu secretariado com as lideranças paulistas do movimento para estabelecer uma pauta conjunta. Desde então, Mauro tem encontros mensais com o chefe da Casa Civil de Alckmin, Edson Aparecido, para discutir o andamento das políticas pró-assentados. Alckmin negou que a aproximação tenha cunho político-eleitoral. "O assentado não tem partido político, ele quer é trabalhar." 

LEI
A lei, que sai do papel pela primeira vez no Brasil no Estado de São Paulo, segundo Alckmin, atenderá quase sete mil famílias em 136 assentamentos rurais. "Acredito que esta lei vai beneficiar muito mais famílias porque a gente vai assentar muito mais famílias no Estado, não é governador?", afirmou Gilmar Mauro. 

À Folha o dirigente afirmou que, ao mesmo que é um movimento de aproximação com o governador, é também de pressão. "Vamos continuar trazendo mais pautas."

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