sábado, 31 de outubro de 2015

LULA, ACABOU O DISCURSO DE MENINO POBRE!

SÁBADO, 31 DE OUTUBRO DE 2015

Acabou o discurso do Lula.

Lula perdeu a parte mais convincente do seu discurso político: a do menino pobre e retirante que veio para a cidade e virou presidente da República. Não pode mais contá-la. Venceu a miséria e tornou-se multimilionário. Mas um  detalhe é mortal para a sua biografia. Construiu a sua fortuna de forma suspeita, criminosa, ilegal. Há meses e pelos próximos anos este será o assunto. Encontraremos as piores falcatruas na vida do menino pobre e retirante, que transformou-se num coronel nordestino da pior espécie, suspeito de receber propina sobre obras e produtos que causaram a pobreza do pobre brasileiro. Lula ficou riquíssimo de forma suspeita. Não precisa mais "vencer adversidades". Pode comprar "facilidades". O brasileiro pobre finalmente está conhecendo o verdadeiro Lula. E a verdade está penetrando lentamente pela pirâmide, chegando lá na base, pela imprensa e pelas redes sociais. 55% dos brasileiros já o rejeita. E ele ainda nem foi depor, quanto mais foi preso, que é um risco cada vez maior. Acabou o pobrezinho do Lula. Apareceu o Lula riquíssimo, da noite para o dia. Sua tese preferida do pobre contra os ricos acabou. Ele é o rico, pobres somos nós pagando o preço de uma recessão que ele produziu. O papel de vítima não lhe cabe mais. Ele estava no comando e fez o que bem quis. Escolheu encher os bolsos de meia dúzia de empresários, que encheram o bolso dos seus apaniguados de propina. Até mesmo na Petrobras. Lula encontra-se num beco sem saída. Não é à toa que agarra-se na CUT e no MST. É o que lhe sobrou. E é o que vai enterrar o seu futuro.
Capa380 original
(Revista Veja) Oito anos na Presidência da República fizeram de Lula um mito. Ele escapou ileso do escândalo do mensalão, bateu recorde de popularidade, consolidou o Brasil como um país de classe média e elegeu uma quase desconhecida como sua sucessora. Os opositores reconheciam e temiam seu poder de arregimentação das massas. O líder messiânico, o novo pai dos pobres, o protagonista do primeiro governo popular da história do Brasil encontra-se atualmente soterrado por uma montanha de fatos pesados o bastante para fazer vergar qualquer biografia - até mesmo a de Lula. 

 Investigações sobre corrupção feitas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público vão consistentemente chegando mais perto de Lula. Ele próprio é foco direto de uma dessas apurações. Do seu círculo familiar mais íntimo ao time vasto de correligionários, doadores de campanha e amigos, o sistema Lula é formado predominantemente por suspeitos, presos e sentenciados. Todos acusados de receber vantagens indevidas de esquemas bilionários de corrupção oficial.

O mito está emparedado em verdades. Lula teme ser preso, vê perigo e conspiradores em toda parte, até no Palácio do Planalto. Chegou recentemente ao ex­-presidente um raciocínio político dividido em duas partes. A primeira dá conta de que sua derrocada pessoal aplacaria a opinião pública, esse monstro obstinado, movido por excitação, fraqueza, preconceito, intuição, notícias e redes sociais. A segunda parte é consequência da primeira. Com a opinião pública satisfeita depois da punição a Lula, haveria espaço para a criação de um ambiente mais propício para Dilma Rousseff cumprir seu mandato até o fim. Nada de novo. A política é feita desse material dúctil inadequado para moldar alianças inquebrantáveis e fidelidades eternas.

Os sinais negativos para Lula estão por toda parte. Uma pesquisa do Ibope a ser divulgada nesta semana mostrará que a maioria da população brasileira condena a influência de Lula sobre Dilma. Some-se a isso o contingente dos brasileiros que até comemorariam a prisão dele, e o quadro fica francamente hostil ao ex-presidente. 

O nome de Lula e os de mais de uma dezena de pessoas próximas a ele são cada vez mais frequentes em enredos de tráfico de influência, desvios de verbas públicas e recebimento de propina. Delator do petrolão, o doleiro Alberto Youssef disse que Lula e Dilma sabiam da existência do maior esquema de corrupção da história do país. 

Dono da construtora UTC, o empresário Ricardo Pessoa declarou às autoridades que doou dinheiro surrupiado da Petrobras à campanha de Lula à reeleição, em 2006. O lobista Fernando Baiano afirmou que repassou 2 milhões de reais do petrolão ao pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula e tutor dos negócios dos filhos do petista. Baiano contou aos procuradores que, segundo Bumlai, a propina era para uma nora do ex-presidente. A relação de nomes é conhecida, extensa e plural - dela faz parte até uma amiga íntima de Lula. A novidade agora é que a lista foi reforçada por um novo personagem. Não um personagem qualquer, mas Luís Cláudio da Silva, um dos filhos do ex-presidente. O cerco está se fechando.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja responsável

Mais de 80% das pastagens do Sul da Bahia podem ser convertidas em Sistemas Agroflorestais com cacau

Valderico Júnior participa da festa do Padroeiro de Ilhéus

Nos festejos de São Jorge, Valderico foi bastante cumprimentado Hoje o pré candidato a prefeito de Ilhéus Valderico Júnior, esteve presente ...