segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Dlma monta "tropa do cheque" para evitar impeachment

SEGUNDA-FEIRA, 12 DE OUTUBRO DE 2015


(Com informações do Estado)Vale tudo. Cargos. Ministérios.Secretarias. Segundo escalão. Terceiro escalão. O governo está disposto a comprar a qualquer preço a manutenção de Dilma Rousseff no cargo. E o principal: a presidente montou um time de juristas para fazer valer os "cinco ministros que tenho" no Supremo Tribunal Federal, conforme declarou recentemente. O "puxadinho do PT" vai trabalhar a todo vapor para impedir que qualquer pedido da Câmara prospere naquela corte. 

Dilma convocou, ontem, nova reunião com ministros, no Palácio da Alvorada, depois de uma viagem de menos de 24 horas a Porto Alegre. Em nova reunião realizada no domingo com ministros, no Palácio da Alvorada, Dilma foi informada de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), comandará uma “manobra” pró-impeachment.

O advogado Flávio Caetano, coordenador jurídico da campanha de Dilma à reeleição, foi escalado para coordenar a defesa da presidente na possível ação de impeachment. O governo pretende contestar a questão do quórum para a abertura do processo pela Câmara, uma vez que a Constituição exige dois terços dos parlamentares.

Na reunião de domingo, os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), Aldo Rebelo (Defesa) e o assessor especial Giles Azevedo traçaram cenários para a presidente e disseram que a decisão do PSDB, DEM, PPS, PSB e Solidariedade de divulgar uma nota pedindo o afastamento de Cunha do comando da Câmara não passa de um jogo de cena. “Fizeram isso para dar satisfação às bases, mas precisam dele para deflagrar o impeachment”, disse ao Estado um auxiliar direto de Dilma. “É tudo combinado.”

Ministros ainda continuam conversando com Cunha, na tentativa de fazer um acordo com ele, mas têm poucas esperanças. Uma das propostas consiste em segurar o PT para não pedir a cassação do mandato do peemedebista no Conselho de Ética da Câmara, em troca da salvação de Dilma. Este é capaz de tudo e não duvidemos que se venda.

No diagnóstico do Planalto, o maior sustentáculo da presidente, agora, está no Senado, que pode barrar o impeachment. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é aliado do governo.É o que dissemos ontem: a pressão, agora, é sobre Renan Calheiros. Vuvuzelas, bonecos e não deixar o presidente do Congresso dormir. Ele pode reduzir para quatro dias o que tem quarenta dias para fazer em relação ao TCU.

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