Entenda,
ajude e não condene!
Antonio
Nunes de Souza*
Dificilmente
colocamos nossa compreensão em certas situações que nos aparecem,
eventualmente, mas, com certas regularidades, já que lidamos, cotidianamente,
com pessoas de personalidades diferentes, hábitos nem sempre corretos de
procedimentos, poucas oportunidades educacionais, estudos escassos e os meios
de convivências!
Fui
bem explícito e claro relatando, praticamente, todos os fatos que levam a
formação comportamental de um indivíduo, fazendo com que, dentro da sociedade e
na família, sua postura seja correta ou errada e, para ela, está sendo
corretamente adequado e certíssimo!
Dessa
forma, o primeiro que devemos fazer é analisar se a pessoa passou por essas
coisas citadas, se foi por esforços ou outros caminhos, bem informada
posteriormente, ou, o que é o mais certo, estagnou nos princípios básicos
recebidos e, fatalmente, não mudou em nada com o tempo. Suas verdades já estão
incrustradas na mente e seus comportamentos são os corretos para sempre!
Essas
reações muitas vezes são despojadas dentro da família, dando preferências a
mais para outros filhos, diferenciando as atenções e generosidades, na maioria
das vezes até sem perceber ou, em alguns casos, para demonstrar certas
hostilidades pelos outros que são privilegiados, principalmente na questão
cultural, distanciando-se dela pela dificuldade de diálogo.
Nessas
horas das nossas percepções das razões, devemos mais que depressa entender o
“por que” do comportamento, procurar ajudar de uma forma sutil, orientando, até
através de exemplos, procurando ampliar a visão da pessoa sobre o fato. Essa é
uma forma de entender e, com esforços e paciência, compreender plenamente que
não existe maldade na atitude. Simplesmente, para a pessoa, ela está
corretíssima E, se você for uma pessoa inteligente, tem a obrigação de
reconhecer as causas que levaram a essa formação de caráter! E, a partir daí,
ajudar para tirar os antolhos da pessoas, dando-lhe novos conhecimentos,
provando que, aquele tipo de procedimento não condiz com uma realidade correta
e justa! Não gosto de citar exemplos nas minhas crônicas, mas, nesse caso cabe
um fato que vivenciei pouco tempo atrás: Conheci um mulher inteligente,
agradável, boa aparência, formação universitária, bom humor, etc. Uma pessoa
distinta e qualificada, mas, por ironia do destino, certamente, por não ter
prestado a atenção devida ou não ter recebido tais informações educativas,
procede de uma maneira nada convencional e elegante, marcando compromissos e,
sem ter a delicadeza de ligar desfazendo antecipadamente, dando qualquer razão,
ou a razão real, fica silenciosa, provavelmente, pera ela, essa é a maneira
correta de se comportar! Tenho entendido, compreendido e, sempre que possível
tento ajudar, pois, essa atitude é de uma postura grotesca e condenável! Mas,
na sua concepção mental, a coitada acha que está certíssima! Sinto,
sinceramente que não é maldade sua falta de cumprimentos, apenas, para ela,
agir assim é corretíssimo!
Para
que possamos entender as pessoas, não bastam apenas alguns conhecimentos
superficiais, temos que analisar profundamente, procurar as justificativas e,
consequentemente, entender, compreender e ajudar!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com
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