A falta de conservação dos navios também assusta. Alguns se arrastam e são tomados pela ferrugem.
A Internacional Marítima, empresa que o Governo da Bahia foi buscar no Maranhão para ''resolver'' o problema do serviço sempre de baixa qualidade do Sistema Ferryboat, está trilhando o mesmo caminho da TWB, empresa que ela substituiu na travessia entre Salvador e Bom Despacho (Itaparica).
Sem qualquer fiscalização do Estado, a concessionária maranhense está cuidando muito mal do patrimônio público. E o pior: além de não ser fiscalizada pelo poder concedente, instituições como o Ministério Público da Bahia parecem fechar os olhos para a qualidade dos serviços prestados à população e também para a questão da conservação do patrimônio público.
Afinal, o MP não acompanhou e deu o OK para os termos do contrato de concessão, de 25 anos, celebrado entre o governo e a Internacional? Deu ou não deu? O então secretário de Infraestrutura, o hoje senador Otto Alencar, declarou inúmeras vezes que deu. Teria o MP aprovado tudo.
Patrimônio Abandonado - Como fez a TWB, que causou um prejuízo sem precedentes ao patrimônio público, a empresa do Maranhão deixou uma balsa afundar no Terminal de Bom Despacho. O equipamento (patrimônio público) servia de apoio à manutenção e reparo de embarcações do Sistema Serryboat.
E a concessionária não está nem aí. A balsa afundou e a Agerba, a agência do governo responsável pela fiscalização da Internacional, sequer toma conhecimento do caso. Em setembro de 2011, a TWB tinha feito o mesmo e mandou a balsa Bartira-I para o fundo do mar.A Agerba, à época, disse que a notícia do JORNAL DA MÍDIA não procedia, mas agora cobra na Justiça o prejuízo pela perda do equipamento. Uma cobrança tipo "faz de conta".
A agência estadual deveria cobrar explicações agora à Internacional Marítima.Deveria também divulgar para a população se multa ou não multa a empresa, de forma clara, transparente. A balsa afundou no Terminal de Bom Despacho na quarta-feira (09/09) e o JORNAL DA MÍDIA fez levantamento fotográfico no local. Um funcionário da Internacional, perguntado se a concessionária não iria tomar providências, foi muito objetivo em sua resposta: "Isso aí é problema da Agerba (do governo). A concessionária não quer gastar nem com papel higiênico para os banheiros dos terminais e navios, imagina se vai recuperar isso aí...", disse.
O problema da balsa que afundou é apenas um em relação ao patrimônio público. Com quase dois anos à frente da travessia Salvador-Bom Despacho e depois de receber a frota de embarcações completamente reformada e até dois novos ferries para recuperar, com investimentos totais que beiram os R$ 150 milhões (isso pelos cálculos oficiais), a Internacional deixa muito a desejar na questão da manutenção dos navios.
É notório o estado lastimável de conservação em que se encontram algumas embarcações, passando uma imagem péssima para os usuários e para os nossos visitantes. Com exceção (ainda) dos ferries gregos, cuja compra através de um intermediário de Portugal gerou muita polêmica, com suspeita de superfaturamento denunciada pelo conselheiro Pedro Lino, do Tribunal de Contas do Estado, as demais embarcações dão pena, com ferrugem por todos os lados e sujas interiormente. O ferry "Juracy Magalhães Jr." é o melhor exemplo para ilustrar o quadro triste e que merecia uma ação mais eficaz do governo. Trocaram seis por meia dúzia no velho ferryboat. E o povo que se dane.
Sem qualquer fiscalização do Estado, a concessionária maranhense está cuidando muito mal do patrimônio público. E o pior: além de não ser fiscalizada pelo poder concedente, instituições como o Ministério Público da Bahia parecem fechar os olhos para a qualidade dos serviços prestados à população e também para a questão da conservação do patrimônio público.
Afinal, o MP não acompanhou e deu o OK para os termos do contrato de concessão, de 25 anos, celebrado entre o governo e a Internacional? Deu ou não deu? O então secretário de Infraestrutura, o hoje senador Otto Alencar, declarou inúmeras vezes que deu. Teria o MP aprovado tudo.
Patrimônio Abandonado - Como fez a TWB, que causou um prejuízo sem precedentes ao patrimônio público, a empresa do Maranhão deixou uma balsa afundar no Terminal de Bom Despacho. O equipamento (patrimônio público) servia de apoio à manutenção e reparo de embarcações do Sistema Serryboat.
E a concessionária não está nem aí. A balsa afundou e a Agerba, a agência do governo responsável pela fiscalização da Internacional, sequer toma conhecimento do caso. Em setembro de 2011, a TWB tinha feito o mesmo e mandou a balsa Bartira-I para o fundo do mar.A Agerba, à época, disse que a notícia do JORNAL DA MÍDIA não procedia, mas agora cobra na Justiça o prejuízo pela perda do equipamento. Uma cobrança tipo "faz de conta".
A agência estadual deveria cobrar explicações agora à Internacional Marítima.Deveria também divulgar para a população se multa ou não multa a empresa, de forma clara, transparente. A balsa afundou no Terminal de Bom Despacho na quarta-feira (09/09) e o JORNAL DA MÍDIA fez levantamento fotográfico no local. Um funcionário da Internacional, perguntado se a concessionária não iria tomar providências, foi muito objetivo em sua resposta: "Isso aí é problema da Agerba (do governo). A concessionária não quer gastar nem com papel higiênico para os banheiros dos terminais e navios, imagina se vai recuperar isso aí...", disse.
O problema da balsa que afundou é apenas um em relação ao patrimônio público. Com quase dois anos à frente da travessia Salvador-Bom Despacho e depois de receber a frota de embarcações completamente reformada e até dois novos ferries para recuperar, com investimentos totais que beiram os R$ 150 milhões (isso pelos cálculos oficiais), a Internacional deixa muito a desejar na questão da manutenção dos navios.
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