segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Montadora JAC parece ter desistido da Bahia; Obras não foram iniciadas.

Em dezembro de 2014, o vice-presidente da empresa no Brasil, Tarcísio Telles, visitou o terreno da JAC em Camaçari e garantiu que as obras da montadora seriam iniciadas em janeiro deste ano. E nada.
Em dezembro de 2014, o vice-presidente da empresa no Brasil, Tarcísio Telles, visitou o terreno da JAC em Camaçari e garantiu que as obras da montadora seriam iniciadas em janeiro deste ano. E nada.

Do jornaldamidia.com.br-Na próxima sexta-feira (28), completa um ano que o conselho de administração da Desenbahia aprovou um empréstimo de R$ 120 milhões para a JAC Motors do Brasil, o que parecia por fim ao último obstáculo para a implantação de uma fábrica da montadora chinesa em Camaçari. Parecia. O sócio brasileiro da operação, o empresário Sérgio Habib, chegou a anunciar o início das obras para o mês de novembro do ano passado – o que todo mundo sabe que não aconteceu.

Passadas as eleições estaduais, a Desenbahia endureceu em relação às exigências de garantias para liberar os recursos e deu-se a novela. Em situação idêntica à da JAC, a Foton Motors, que também solicitou crédito ao banco estadual já vem sendo dada como carta fora do baralho, mesmo dentro do governo, enquanto ainda há esperanças em relação ao projeto de Habib. 

É nesta expectativa que o governador Rui Costa desembarca na China em outubro, de acordo com pessoas próximas, para, entre outras coisas, tratar da situação da JAC. Não deve conseguir nada de concreto, uma vez que o momento do mercado automotivo brasileiro desestimula a pressa para investimentos no setor, entretanto deve demonstrar boa vontade em relação ao projeto. O que já é alguma coisa. Se, no primeiro momento, o rigor demonstrado pela Desenbahia após as eleições criou mal estar entre o governo e a direção da JAC Motors, a verdade é que membros do grupo tem dado graças a Deus pelo projeto não ter saído do papel.

Eles olham para a Chery, chinesa que investiu alto em uma fábrica no Brasil, e vende mais ou menos a mesma quantidade de veículos que eles, em torno de 400 por mês. Imaginam o prejuízo que seria colocar para funcionar uma planta com capacidade de produzir em torno de 9 mil unidades por mês e deixá-la praticamente sem funcionar. (Correio / Coluna Satélite / Jairo

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