Telmo, os poetas não morrem... |
O nosso amigo poeta, Telmo Fontes Padilha, que morreu no dia 16 de Julho de 1997, está completando 28 anos em outra dimensão. O poeta morreu num trágico acidente automobilístico, entre as cidades de Buerarema/Itabuna. Com mais de 40 obras literárias, a maioria poesia, e traduzidas em diversos idiomas, mostrando a nossa cultura do cacau lá fora, o poeta, ainda, não foi reconhecido pelo menos, com um nome de rua em Itabuna! Para nós, um absurdo!
Telmo Padilha nos ajudou na implantação do Clube do Poeta Sul da Bahia, quando o fundamos na redação do extinto Diário de Itabuna, em 02 de Janeiro de 1991, ao lado, também, do grande e saudoso poeta e contista Ariston Tibério Caldas.
Filho de Ferradas, mesma terra onde nasceu seu compadre, o escritor Jorge Amado, Telmo, era funcionário público da Ceplac, nunca deixou a sua terra, que ele tanto amava, como ninguém. Portando, merece ser um nome de logradouro em sua cidade. Com a palavra a Câmara de Vereadores de Itabuna.
Poesia lírica de Telmo
Sina
Quem deu a
esse homem
Seu
destino de homem?
E por que
há de cumprir
Entre o
começo e o fim
Sua
jornada, exposto
À sua
fração do nada?
Quem o fez
pássaro
Por
instantes
Para a
noite que o sabe
Ausente de
asas
Ante o mar
que o traga?
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