segunda-feira, 8 de junho de 2015

O que o país exige do PSDB é oposição.


Do - Coturnonoturno - O que é o país quer do PSDB é oposição para honrar mais de 50 milhões de votos. Que o tucanato entenda isso de uma vez por todas que não é FHC, não é Alckmin, não é Serra, é Aécio quem tem este capital. Querem destruí-lo para re-paulistinizar o partido?

Como sempre, o paulistério tucano quer retomar o controle do PSDB transformando o partido naquela geleia geral onde os mesmos grupos locais se digladiam por nacos do maior estado  em detrimento dos interesses do país. Há um bando de tucanos que dividiram São Paulo em feudos, inclusive famílias de nomes do passado sustentados pela formidável máquina sob comando do partido há longos anos. Empreguismo. Nepotismo. Carguismo.

Hoje o Estadão traz uma matéria em que Geraldo Alckmin, aquele que perdeu as eleições de 2006 fazendo menos votos no segundo turno do que no primeiro, que desfilou pelo Brasil com um coletinho ridículo cheio de logotipos de estatais como resposta contra as privatizações, com, um discurso pífio e vazio que conseguiu dar a Lula um segundo mandato em pleno mensalão. Quer ser candidato a presidente, quer dominar o partido e, finalmente, quer gerar uma pauta positiva para o partido, nitidamente de apoio a várias iniciativas do PT.  Maioridade penal, renegociação de dívidas estaduais, autorização para empréstimos, etc. Quer negociar com o PT e Dilma.

Tudo errado. Tudo de acordo com a miopia que assola o PSDB paulista, onde até Covas briga contra Covas pelo domínio da legenda. O que o país espera dos 50 milhões de votos dados aos tucanos, que muitos foram anti-PT, especialmente em São Paulo, onde coleguinhas trabalharam boa parte do tempo contra Aécio Neves, é que o partido faça oposição dura e sem tréguas. Ideias para o bem do Brasil devem ser dadas na forma de projetos de lei, como Aécio Neves acaba de fazer sobre as estatais. E que fez a respeito de uma maior punição aos menores criminosos. Questionamentos legais devem ser levados à PGR  e ao STF. Não é conchavando com o Executivo que o PSDB retomará o poder. É agindo no Legislativo e no Judiciário. Ponto.

Era só o que faltava o PSDB querer fazer em plena crise, em plena recessão, no momento em que o PT sangra pela corrupção, pela recessão, pelo desemprego, pela campanha eleitoral fraudulenta, uma espécie de Carta aos Brasileiros, três anos antes de 2018. O que 50 milhões de brasileiros, dois milhões dos quais foram às ruas, querem é oposição e não proposições de acordos com o PT. Os parlamentares sabem disso e os governadores que se virem. Para proposições existe o Congresso Nacional e não convescotes para agradar um pedaço do partido que não tem voto, não tem popularidade e não tem a mínima chance de reeleger velhos candidatos já derrotados em pleitos anteriores.

LEIA AQUI matéria da Folha

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