segunda-feira, 29 de junho de 2015

Dilma afirma que não respeita delator e nega irregularidades

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Dilma afirma que não respeita delator e nega irregularidades

Dilma participa em Nova York do Encontro Empresarial sobre Oportunidades de Investimento em Infraestrutura no Brasil - (Foto: Divulgação)
Dilma participa em Nova York do Encontro Empresarial sobre Oportunidades de Investimento em Infraestrutura no Brasil - (Foto: Divulgação)
A presidente Dilma Rousseff (PT) negou nesta segunda-feira (29), durante entrevista em Nova York, qualquer irregularidade em sua campanha eleitoral e disse "não respeitar delatores". Na semana passada, a imprensa divulgou que o ex-presidente da UTC, Ricardo Pessoa, teria afirmado em sua delação premiada na operação Lava Jato que deu dinheiro à campanha da petista. "Eu não respeito delator. Até porque eu estive presa na ditadura e sei o que é que é. Tentaram me transformar em uma delatora", disse a presidente.

A presidente, que está em viagem oficial aos Estados Unidos, disse que todos os recursos arrecadados por sua campanha foram legais e registrados e afirmou não aceitar que insinuem qualquer irregularidade contra ela ou sua campanha. Dilma ressaltou que a empresa também fez doações a seu adversário no segundo turno da eleição presidencial, Aécio Neves (PSDB), em valores semelhantes aos recebidos por sua campanha. "Eu não aceito e jamais aceitarei que insinuem sobre mim ou a minha campanha qualquer irregularidade. Primeiro porque não houve. Segundo, se insinuam, alguns têm interesses políticos."

"E há um personagem que a gente não gosta, porque as professoras nos ensinam a não gostar dele. E ele se chama Joaquim Silvério dos Reis, o delator. Eu não respeito delator", observou, mencionando o homem que traiu os participantes da Inconfidência Mineira.

Ricardo Pessoa afirmou, na delação, que repassou R$ 3,6 milhões de caixa dois para o ex-tesoureiro da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010, José de Filippi, e para o ex-tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, entre 2010 e 2014. 

Na última quinta-feira (25) o STF (Supremo Tribunal Federal) homologou a delação do empresário, o que significa que as informações prestadas por ele em depoimento à Procuradoria Geral da República poderão ser utilizadas como indícios para ajudar as investigações. (UOL Notícias/Brasília)

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