quinta-feira, 21 de maio de 2015

Vaccari deixa PT em pânico com ameaça de delação premiada

Ex-tesoureiro mandou recados exigindo “postura firme” do partido em sua defesa, inclusive fazendo pressão no Judiciário

João Vaccari Neto foi preso pela Polícia Federal há mais de um mês.
João Vaccari Neto foi preso pela Polícia Federal há mais de um mês. (Foto: Agência Senado)
CLÁUDIO HUMBERTO
O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que está preso em Curitiba, deixou a direção do partido em pânico. Sentindo-se “abandonado”, ameaça fazer acordo de delação premiada e revelar à Justiça o papel da “cumpanherada” no assalto à Petrobras. Ligado a Lula, de quem é homem de confiança, Vaccari mandou recados exigindo “postura firme” do partido em sua defesa, inclusive fazendo pressão no Judiciário.

Depressão - Familiares e amigos próximos de João Vaccari se dizem preocupados com informações sobre o “estado depressivo” do petista, na cadeia.

Está no prazo - Acordos de delação na Lava Jato têm sido propostos pelos acusados ao final do primeiro mês de prisão. Vaccari está preso há 36 dias.

A era petista - Vaccari tem muito a revelar: segundo o ex-gerente Pedro Barusco, o PT recebeu até R$ 200 milhões de propina, entre 2003 e 2013.

Blindagem - João Vaccari anda preocupado com a situação da família, inclusive da cunhada que chegou a ser presa. Ele exige imunidade para todos eles.

Chave de cadeia - Ex-ministro que frequenta o Instituto Lula diz que preocupa mais o ex-presidente a delação do seu amigo empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, do que as ameaças de outro amigo, João Vaccari Neto. (Coluna de Cláudio Humberto)

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