sexta-feira, 10 de abril de 2015

Urgente! PF faz nova operação: entre os presos, o petista André Vargas.

SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015


Do  COTURNONOTURNO - Segundo a Folha, a Polícia Federal cumpre na manhã desta sexta-feira (10) sete mandados de prisão, na 11ª fase da Operação Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras.Segundo Diego Escosteguy, da revista Época, "a PF prendeu há pouco os ex-deputados André Vargas (PT), Luiz Argôlo (PP) e Pedro Corrêa (PP)."

Intitulada "A origem", a nova etapa da Lava Jato tem ações em andamento nos Estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Ceará e no Distrito Federal. A fase tem como foco crimes relacionados a três grupos de ex-agentes políticos após o envio de inquéritos que estavam no STF (Supremo Tribunal Federal). Também são alvo da nova etapa outros órgãos federais além da Petrobras.
(Valor) Menos de um mês depois de marcharem divididos país afora entre bandeiras do combate à corrupção, do "Fora PT" e da defesa da intervenção militar, grupos da sociedade civil prometem voltar às ruas no domingo unidos em torno do mesmo pedido: o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os organizadores da segunda manifestação contra o governo ampliaram o número de cidades em que farão atos, mas ainda têm dúvidas se conseguirão uma adesão popular igual ou maior à que tiveram em 15 de março.

O grupo "Vem Pra Rua", que planeja protestos contra o governo em quase 400 cidades, decidiu aderir à bandeira do impeachment da presidente. Na manifestação anterior, o movimento evitou defender a saída de Dilma do cargo e focou na defesa do combate à corrupção no governo federal. Clique aqui e confira os locais no blog do Augusto Nunes.

O líder do grupo, o empresário Rogério Chequer, reclama que o governo não apresentou mudanças concretas depois dos protestos do mês passado, que levaram uma multidão às ruas, e afirma que há bases jurídicas para levar adiante o processo de impeachment. Para Chequer, os parlamentares precisam agir diante das manifestações. "O impeachment não é um processo só jurídico, mas também político. O Congresso deveria ouvir o clamor das ruas, pela magnitude que tiveram os protestos", diz.

Temas em debate no Congresso, como a ampliação da terceirização, que deve atingir em cheio os direitos trabalhistas e que foi votada nesta semana pela Câmara, deverão passar ao largo dos discursos do grupo. "Isso não faz parte das prioridades nacionais", afirma o porta-voz do Vem Pra Rua. "O Brasil tem problemas de sobra e não temos tempo nem recursos para fazer tantos debates. Temos que priorizar a democracia e a estabilidade em nível federal", diz.

Chequer afirma que o grupo ampliou a participação de 241 para 392 cidades em relação ao protesto de março, mas aposta em um "público parecido" numericamente com o de março. O líder do Vem Pra Rua diz que mais importante do que o número de participantes é a "capilaridade" dos atos contra Dilma. "Teremos mais manifestações no Norte e no Nordeste". O grupo diz ter gastos da ordem de R$ 20 mil, bancados por "voluntários e simpatizantes". As camisetas vendidas pelo movimento passaram de R$ 25 para R$ 30.

O "Movimento Brasil Livre", que afirma ter confirmações de atos em cerca de 160 cidades, manterá a defesa do impeachment e diz ter recebido a adesão de outros grupos com a mesma bandeira. Para o advogado Rubens Alberto Nunes, representante do grupo, a saída de Dilma da Presidência é "o objetivo único" dos atos. "O governo está receoso e tem sentido temor das manifestações", afirma.

O movimento diz que dobrou o número de cidades em que fará manifestações e afirma que levará uma espécie de palco para a avenida Paulista, que deve concentrar o maior número de manifestantes no domingo, e também estima gastos da ordem de R$ 20 mil. A Polícia Militar de São Paulo fechará no fim da manhã a avenida inteira para o ato.

Em comum, os dois maiores grupos organizadores das manifestações de domingo tentam manter-se distantes dos movimentos que pregam a intervenção militar e a volta da ditadura, como o Revoltados Online e o SOS Forças Armadas, que chegaram a desfilar com torturador em cima de carro aberto na avenida Paulista, em São Paulo.

O Vem Pra Rua e o Movimento Brasil Livre afirmam também que não deixarão políticos subirem nos carros de som, para evitar a partidarização dos atos. Na manifestação passada, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD) levou um carro de som à avenida Paulista mas foi vaiado. Lideranças do PSDB, como o presidente do partido, senador Aécio Neves (MG), ainda estudam se vão participar das manifestações.

Depois dos atos de 15 de março, a popularidade da presidente atingiu sua pior marca. Três dias depois do ato de março, Dilma tentou melhorar a imagem de seu governo, com o lançamento de pacote de medidas de combate à corrupção. No entanto, duas semanas depois dos protestos, apenas 12% afirmaram que o governo é "ótimo ou bom" e 64% avaliaram como "ruim ou péssimo", segundo pesquisa Ibope divulgada no dia 1º. Na pesquisa anterior, de dezembro, 40% aprovavam o governo e 27% desaprovavam. No levantamento do início deste mês, 74% disseram não confiar na presidente.

Dilma reuniu-se com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir os protestos e promoveu mudanças em seu ministério, para melhorar a comunicação e a articulação política, mas ainda teme perder o controle sobre a crise política que enfrenta. O governo federal acompanha com atenção a segunda rodada de protestos, mas aposta em uma mobilização menor do que em março. Nas redes sociais e na mídia, o ato de domingo não tem o apelo que teve em março.

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