segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

"Dilma II, o Estelionato": mercado prevê PIB zero para 2015 e uma inflação de 7,15%.

SEGUNDA-FEIRA, 9 DE FEVEREIRO DE 2015

"Dilma II, o Estelionato": mercado prevê PIB zero para 2015 e uma inflação de 7,15%.


(Informações do Estadão) Pela primeira vez no Relatório de Mercado Focus, a projeção do mercado financeiro para a atividade brasileira deste ano ficou estável. A estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 passou de uma ligeira expansão de 0,03% para 0,00%. Esta foi a sexta revisão seguida para baixo desse indicador. Há quatro semanas, a aposta era de uma alta este ano de 0,40%. 

Neste domingo, 8, em Istambul, o próprio presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, reconheceu que o País não deve crescer em 2015 e que a inflação seguirá elevada no curto prazo. O relatório Focus, divulgado às segundas-feiras pelo Banco Central, reúne as estimativas de cerca de 100 casas do mercado financeiro para as principais variáveis macroeconômicas.
Inflação. A expectativa de que o Banco Central não entregará a inflação sem estourar o teto da meta de 6,50% deu mais um passo de afastamento em relação a essa tarefa no relatório Focus. De acordo com o documento, a mediana das previsões para o IPCA deste ano subiu de 7,01% para 7,15%, ficando portanto acima do teto da meta de inflação, de 6,5%. Há um mês, a mediana estava em 6,60%.

No grupo dos economistas que mais acertam as previsões (Top 5), a mediana segue acima da banda superior da meta e aumentou, passando de 6,86% para 7,12%. Na sexta-feira, foi divulgada a inflação de janeiro, que apontou para uma alta de preços de 1,24% em janeiro. Em 12 meses, houve aumento de 7,14%. Os analistas preveem que o IPCA suba 1,02% em fevereiro, segundo o relatório Focus.

A expectativa de que os preços administrados (energia, gasolina, etc) serão o maior vilão da inflação este ano ganhou mais força. A mediana das previsões para esse conjunto de itens subiu de 9,00% na semana passada para 9,48% agora. Com essa mudança, a estimativa do mercado ultrapassou a projeção mais recente feita pelo BC, de alta de 9,30% para esses preços. Já para 2016, a expectativa é a de que a pressão para a inflação desse conjunto de itens seja menor. A mediana das estimativas caiu de 5,80% pra 5,50% entre uma semana e outra.

Sobre os preços administrados de 2015, o BC explicou que a projeção em nível elevado considera hipótese de elevação de 8% no preço da gasolina, em grande parte, reflexo de incidência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e da PIS/COFINS; de 3,0% no preço do gás de bujão; de 0,6% nas tarifas de telefonia fixa; e de 27,6% nos preços da energia elétrica, devido ao repasse às tarifas do custo de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

Juro. Com a continuação da disparada dos preços da inflação corrente e logo depois das mudanças na diretoria do Banco Central anunciadas na semana passada, o mercado financeiro mexeu em suas projeções para o rumo da Selic. As alterações não foram grandes o suficiente para influenciar as taxas de fim de ano, que permaneceram as mesmas das semanas anteriores, mas já foi vista uma alteração nas taxas médias do ano. Essa movimentação embute a expectativa de uma alta maior em 2015 e de uma taxa menor ao longo de 2016.

No Relatório de Mercado Focus, os analistas projetam que a taxa básica de juros terminará o ano em 12,50% pela nona semana consecutiva. A Selic média para este ano, no entanto, passou de 12,47% (onde estava estacionada há sete semanas seguidas) para 12,63% ao ano. Para o encerramento de 2016, a mediana das projeções foi mantida em 11,50% pela sexta semana seguida. A Selic média do ano que vem, no entanto, passou de 11,69% ao ano para 11,61%.

Dólar. Economistas não mexeram em seus cenários para o câmbio neste e no próximo ano, segundo o Relatório de Mercado Focus. A mediana das estimativas para o dólar em 2015 ficou congelada em R$ 2,80 - a estimativa foi apresentada pela sexta semana seguida. O dólar médio de 2015 também continuou em R$ 2,73 entre uma semana e outra - um mês antes estava em R$ 2,72.

Comércio exterior. As projeções do mercado financeiro para a balança comercial do próximo ano apresentaram ligeira melhora. A mediana das estimativas para o saldo comercial em 2016 passou de um saldo positivo de US$ 10,51 bilhões para US$ 12 bilhões no período. 

Investimento estrangeiro. Para esses analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) será insuficiente para cobrir esse resultado deficitário em 2015, já que a mediana das previsões para esse indicador está em US$ 60 bilhões ante US$ 59,20 bilhões da semana passada. Quatro edições da Focus atrás, a mediana estava em US$ 60 bilhões.
Aldemir Bendine (foto) só foi surpresa para o mercado. O Dida, como é carinhosamente tratado por Dilma, sempre foi a preferência da presidente e também de Lula. É um petista sem estrelinha e sem filiação partidária, mas que cumpre rigorosamente as determinações do alto escalão petista. Na Petrobras, vai garantir que os escalões inferiores continuem ocupados pelos companheiros e, como financista, certamente irá criar novas formas de irrigar os cofres vermelhos. Não foi assim que, mesmo contra todas as determinações do Banco Central, garantiu um empréstimo sem garantias para a "migucha" Val Marchiori, de R$ 2,79 milhões? Aliás, tal fato não impediu que ele fosse nomeado para combater a corrupção na Petrobras, mesmo investigado pelo TCU e pelo MPF. A verdade é que Dilma, desde o início, sempre foi Dida na Petrobras. Pobre Petrobras!

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