terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Dilma bovina. Depois que a vaca tossiu ela quer pegar o touro à unha.

TERÇA-FEIRA, 3 DE FEVEREIRO DE 2015


Dilma bovina. Depois que a vaca tossiu ela quer pegar o touro à unha.


Hoje Dilma teve a primeira agenda pública em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Foi vaiada por produtores rurais e sem terra. Foi vaiada por índios e pela "direita raivosa" que pedia o seu impeachment. Foi vaiada por sindicalistas e membros da federação da agricultura do estado. E o mais absurdo: tiveram que chamar o Exército para impedir uma manifestação pacífica de caminhoneiros. Enfim, ninguém quer mais saber da Dilma. Lá pelas tantas, ao comentar sobre a violência contra a mulher, usou a expressão "pegar o touro à unha". Mais vaias. Depois que a vaca tossiu seria de bom alvitre que a presidente não usasse mais termos que lembram um governo desastroso, onde a vaca já foi pro brejo.
(Folha Poder) O Palácio do Planalto já informou a presidente da Petrobras, Graça Foster, de que ela será substituída no cargo. A presidente Dilma Rousseff até aqui vinha segurando a presença da amiga na chefia da megaestatal, mas enfim convenceu-se de que a posição da executiva é insustentável. Pesou decisivamente para a decisão de Dilma a divulgação na semana passada de que chegou a ser aventado que a Petrobras deveria baixar seus ativos em R$ 88 bilhões devido a corrupção e ineficiência no planejamento e execução de projetos. 

A presidente da República segurou o quanto pôde Graça na chefia da empresa. A própria executiva já havia pedido para sair em outras ocasiões. Sua presença era vista no governo como um anteparo político às diversas denúncias de corrupção na estatal. 

Dilma considerou o número, que acabou fora do balanço não auditado do terceiro trimestre da Petrobras, descabido e sua mera divulgação, um tiro no pé da diretoria da estatal. A maior empresa brasileira perdeu quase 3/4 de seu valor de mercado nos últimos anos devido à política de investimentos inflada e os sucessivos casos de corrupção em apuração no âmbito da Operação Lava Jato. 

A presidente também está preocupada pessoalmente com Graça, que sempre foi de sua confiança desde que presidia o Conselho da Petrobras como ministra no governo Lula. Os relatos são de que a executiva está sob forte pressão emocional devido ao caso. O nome do substituto de Graça está em estudo pelo governo.

De acordo com o Painel desta terça-feira (3), Dilma deflagrou no fim da semana passada o processo de seleção. O ministro Joaquim Levy (Fazenda) esteve pessoalmente em São Paulo, nesta segunda (2), sondando nomes para ocupar o posto.

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